Glifosato Nortox
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
3078394
Empresa Registrante:
Nortox |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 480 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 360 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Garrafa de plástico: 1L.
Botijão de plástico: 5 e 10L.
Bombona de plástico: 20L.
Tambor de plástico ou chapa de aço: 200L.
Caixa de papelão: Contém frascos de 100mL.
Bombona retornável de plástico: 100; 110; 125; 200; 500 e 1000L.
Tanque(granel) de metal: 10000; 20000; 30000; 40000; 50000 e 60000L.
INSTRUÇÕES DE USO
GLIFOSATO NORTOX é um herbicida não seletivo para o cultivo de soja convencional e demais culturas indicadas abaixo, mas seletivo para uso exclusivo de soja geneticamente modificada, de ação pósemergente apresentado como concentrado solúvel. Devido às suas propriedades sistêmicas, permite o controle total de plantas daninhas, tanto das mono como das dicotiledôneas, que são atingidas pela ação herbicida na parte aérea e nas como nas raízes.
CULTURAS
É indicado seu uso em aplicação na pós-emergência da cultura e das plantas daninhas para capina química das culturas de ameixa, banana, café, coco, cacau, citros, cana-de-açúcar, uva, pera, maçã, mamão, pêssego, nectarina e seringueira. Tem indicação também no controle de plantas daninhas em aplicação de área total no pré-plantio da cultura e na pós emergência das plantas daninhas, antes do transplante do fumo, para o plantio direto do algodão, arroz, feijão, milho, soja e trigo, e para o cultivo mínimo de arroz e da cana-de-açúcar (eliminação das soqueiras). É recomendado ainda na renovação e na manutenção de pastagens para eliminação das reboleiras de plantas daninhas indesejáveis relacionadas nas instruções de uso.
Tem recomendação para uso em área total, na modalidade de pós-emergência das plantas infestantes e da cultura da soja geneticamente modificada, tanto no sistema de plantio direto como no convencional desta cultura.
É recomendado ainda seu uso nas capinas químicas para erradicação de vegetação em aplicações de pré-plantio e nas entrelinhas em jato dirigido das cultuas de pinus e eucalipto. Tem recomendação também na rebrota do eucalipto para renovação de área de plantio.
PLANTAS DANINHAS CONTROLADAS E DOSES
As doses variam conforme a espécie da planta daninha e seu estágio de desenvolvimento. As doses menores são indicadas para plantas no estágio inicial da atividade vegetativa, e as máximas para as ervas perenizadas.
MODO DE APLICAÇÃO
GLIFOSATO NORTOX deve ser pulverizado em jato dirigido, quando as plantas daninhas estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e antes que ocorra o período inicial de florescimento. É aplicado em volume variável de 150 a 450 litros de água por hectare, de acordo com as condições de desenvolvimento das ervas. Tratando-se de ervas daninhas com grande densidade vegetativa recomenda-se o volume maior. GLIFOSATO NORTOX é aplicado em pós-emergência das plantas daninhas através dos equipamentos costais manuais ou tracionados e acionados por tratores. Recomenda-se o uso de bicos de jato em leque, de 80 a 110 graus, ou defletor do tipo TK. A pressão de trabalho deve variar entre 20 a 60 libras por polegada quadrada obtendo-se tamanho de gotas com VMD entre 360 a 650 mícron, sendo que gotas menores são indicadas para ervas de maior densidade vegetativa e para locais onde não haja risco de atingir plantas econômicas por deriva.
Para a soja geneticamente modificada: Utilizar a quantidade de 100 – 200 litros de calda por hectare, utilizando bico em jato leque do tipo Teejet VB 80.02 ou XR110.02, distanciados 50 cm entre si, trabalhando a uma altura de 50 cm do solo, pressão de 30 lb/pol². Aplicar o Glifosato Nortox Ultra, em pulverização em área total sobre a cultura e as plantas daninhas indicadas em uma única aplicação aos 20 a 30 dias após emergência da soja quando esta se encontra com 2 a 3 trifólios.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão: Intervalo de segurança para a cultura do algodão é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.
Ameixa, uva: 17 dias
Arroz, feijão, pastagem, trigo: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Banana, cacau, cana-de-açúcar, citros, nectarina, pêssego: 30 dias
Café, coco, maçã, pera: 15 dias
Eucalipto, fumo, pinus, seringueira: Uso não alimentar
Mamão: 3 dias
Milho: O intervalo de segurança para a cultura do milho é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.
Soja: O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Deve-se pulverizar GLIFOSATO NORTOX em jato dirigido para não atingir as folhas das culturas econômicas. Feito isso e seguindo as recomendações de uso do produto, não ocorrem sinais de fitotoxicidade nas culturas de interesse.
- Na armazenagem e aplicação da solução, utilizar somente tanque de aço inoxidável, alumínio, fibra de vidro e plástico. Não usar tanques galvanizados ou de aço sem revestimento interno.
- Não pulverizar o produto após a prática da roçada.
- Repetir a aplicação caso ocorra chuvas até 6 horas após o tratamento.
- Utilizar água limpa, isenta de argilas em suspensão.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.
O herbicida GLIFOSATO NORTOX apresentam mecanismos de ação inibidores da EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).