Acert
Geral | ||
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Nome Técnico:
Propaquizafope
Registro MAPA:
2093
Empresa Registrante:
Adama |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Propaquizafop | 100 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Pós-emergência, Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Frasco (polietileno): 1 L;
Bombona (plástico): 2,5, 3, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50 L;
Frasco (plástico/metal): 0,2, 0,25, 0,3, 0,4, 0,5, 0,6, 1, 1,5, 2, 2,2 L;
Balde (metal): 2,5, 3, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50 L;
Tambor (plástico/metal): 50, 100, 150, 200, 250, 400, 500 L;
Container (plástico/metal): 500, 1.000, 2.000, 5.000, 10.000, 15.000, 20.000, 25.000, 30.000 L;
Tanque (metal/fibra de vidro): 500, 1.000, 2.000, 5.000, 10.000, 15.000, 20.000, 25.000, 30.000 L;
Isotanque (plástico/metal): 500, 1.000, 2.000, 5.000, 10.000, 15.000, 20.000, 25.000, 30.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida seletivo com ação na pós-emergência das gramíneas, indicado nas culturas do algodão, arroz irrigado e soja. É aplicado após a semeadura do algodão, arroz irrigado e da soja na pós-emergência das culturas e das invasoras. Sua utilização na cultura da soja, poderá ser feita tanto no sistema de plantio convencional como no plantio direto. Para arroz irrigado é recomendado o uso em pós-emergência da cultura do arroz irrigado mutagênico, tolerante ao princípio ativo Propaquizafope.
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do herbicida poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para as culturas do algodão, arroz irrigado e soja, o herbicida pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
Diâmetro de gotas:
De 250 a 500 µ (micra) VMD;
Densidade de gotas
De 20 a 30 gotas/cm²;
Volume de calda
Arroz irrigado: 100 a 200 L de calda/ha;
Algodão e soja: 150 a 300 L de calda/ha.
Na cultura de algodão, eventualmente, nas necessidades da reaplicação com plantas muito desenvolvidas, poderá ser realizada aplicação dirigida para evitar o efeito guarda-chuva, observando-se o estádio recomendado para as plantas infestantes. Neste caso recomenda-se a utilização de pulverizadores costais pressurizados ou manuais.
APLICAÇÃO AÉREA
Para as culturas do algodão, arroz irrigado e soja, o herbicida pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo
A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição
De 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas
Gotas média a grossa, com no mínimo de 200 a 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas
Mínimo de 20 a 30 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação
Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
ATENÇÃO
A aplicação aérea somente deverá ser realizada quando não existir o risco de ocorrer contato com culturas sensíveis ao produto. Portanto a indicação desta modalidade de aplicação deverá ser previamente avaliada pelo Engenheiro Agrônomo ou Técnico responsável.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Aplicar somente na cultura do arroz irrigado mutagênico tolerante ao herbicida propaquizafope.
- Não aplicar sobre as plantas infestantes muito desenvolvidas, além do estádio recomendado.
- Não aplicar o produto sem adição de adjuvante – óleo mineral – com prejuízos na eficiência de controle.
- Não aplicar o produto associado ao herbicida latifolicida após emergente tanto nas aplicações terrestres quanto nas aplicações aéreas.
- A aplicação aérea não é recomendada nas áreas altamente infestadas de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea).
- Recomenda-se aguardar um intervalo de 10 dias após a aplicação do herbicida latifolicida pós-emergente, para o início do tratamento.
- Recomenda-se um intervalo mínimo de 3 dias após a aplicação do produto para aplicar o herbicida pós-emergente latifolicida.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO A HERBICIDA
O produto herbicida é composto por Propaquizafope, que apresenta mecanismo de ação da Inibição da síntese lipídica (inibidores da ACCase), pertencente ao Grupo A, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
PT - Shogun Técnico registro nº 1893 (excluído Ato 50, 17/09/2014, DOU 19/09/14);
PT - Propaquizafop Agricur Técnico registro nº 011107.