Acefato CCAB 950 SG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Acefato
Registro MAPA:
26024
Empresa Registrante:
CCAB Agro |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Acefato | 950 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Solúvel (SG)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Enneothrips flavens (Tripes do bronzeamento) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Macrosiphum euphorbiae (Pulgão das solanáceas) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Ecdytolopha aurantiana (Bicho furão) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
Empoasca kraemeri (Cigarrinha verde) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Myzus persicae (Pulgão verde) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica revestida com plástico metalizado
Capacidade: 5 kg;
Tipo: Frasco
Material: Plástico / Metálico
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica / Plástico / Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida organofosforado que atua principalmente por ação sistêmica, importante para o controle de insetos vetores ou não de viroses em plantas e atua também por contato e ingestão no controle eficiente de mastigadores.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Algodão:
• Pulgão-das-inflorescências: Iniciar as aplicações após a constatação da presença das primeiras colônias deste inseto sugador.
Intervalo de aplicação: Repetir se necessário após 15 dias, fazendo rotação com outros inseticidas que tenham outros modos de ação.
• Percevejo-manchador: Iniciar as aplicações quando forem encontrados mais de 10% de botões florais com a presença do inseto.
Intervalo de aplicação: Repetir se necessário após 15 dias.
• Lagarta Helicoverpa: Em algodão convencional aplicar quando forem encontradas 2 (duas) lagartas menores que 3mm ou 1 (uma) maior que 8mm por metro quadrado (m²). Para algodão BT Transgênico, aplicar quando forem encontrados 2 (duas) lagartas maiores que 3mm ou 1 maior que 8mm por metro quadrado (m²).
Intervalo de aplicação: Repetir se necessário após 15 dias, fazendo rotação com outros inseticidas que tenham outros modos de ação.
Utilizar as maiores doses em altas infestações quando as condições climáticas forem mais favoráveis ao desenvolvimento das pragas.
Realizar no máximo 3 (três) aplicações por ciclo da cultura.
Amendoim:
• Tripes-do-amendoim: Iniciar as aplicações quando do aparecimento da praga utilizando a maior dose quando de altas infestações.
Intervalo de aplicação: Repetindo com intervalo mínimo de 15 a 20 dias.
Realizar até 2 (duas) aplicações por ciclo da cultura.
Batata:
• Pulgão-das-solanáceas: Os tratamentos devem ser iniciados quando as pragas alcançarem o nível de dano econômico.
Intervalo de aplicação: Repetir se necessário com intervalo de 15 a 20 dias.
Realizar no máximo 3 (três) aplicações por ciclo ou safra da cultura.
Citros:
• Bicho-furão: Os tratamentos devem ser iniciados quando a praga alcançar o nível de dano econômico.
Intervalo de aplicação: Repetir se necessário com intervalo de 15 a 20 dias.
Realizar no máximo 2 (duas) aplicações por ciclo ou safra da cultura.
Feijão:
• Cigarrinha-verde: Fazer as aplicações na fase inicial da cultura quando do aparecimento da praga, utilizando a maior dose quando de altas infestações.
• Mosca-branca: Por ser transmissora de virose, iniciar as aplicações logo no início da infestação fazendo rotação com outros inseticidas com modo de ação distinto. Usar a maior dose em altas infestações.
Intervalo de aplicação: Repetindo com intervalo mínimo de 15 a 20 dias.
Realizar no máximo 2 (duas) aplicações por ciclo da cultura.
Soja:
• Lagarta Helicoverpa: Aplicar quando forem encontradas mais que 5 (cinco) lagartas menores que 8 (oito) mm/m² na fase vegetativa ou mais que 1 (uma) lagarta menor que 8mm/m² na fase reprodutiva.
• Lagarta-da-soja: Aplicar quando forem encontradas 30 lagartas pequenas ou 10 grandes por metro linearem uma fileira da cultura ou, até 30% de desfolha antes da floração e até 15% de desfolha após a floração. Em condições de seca prolongada ou com plantas menores que 50cm de altura, reduzir esses níveis para a metade.
• Percevejo-marrom: Iniciar as aplicações quando as pragas alcançarem o nível de dano econômico. Utilizar a maior dose em altas infestações. Utilizar a maior dose em altas infestações.
Intervalo de aplicação: Repetindo com intervalo mínimo de 10 dias.
Percevejos e lagartas devem ser monitorados no mínimo 1 (uma) vez por semana no período mais fresco do dia, de manhã ou à tarde. Avaliar 1 (um) metro linear de plantas de um lado da fileira da cultura, com o método de pano-de-batida.
Realizar no máximo 2 (duas) aplicações por ciclo ou safra da cultura.
Tomate:
• Pulgão-verde: Tomate rasteiro com fins industriais. Não é permitido o uso deste produto em lavouras de tomate estaqueado (tomate de mesa). Os tratamentos devem ser iniciados quando as pragas alcançarem o nível de dano econômico.
Intervalo de aplicação: Repetir se necessário com intervalo de 15 a 20 dias.
Realizar no máximo 3 (três) aplicações por ciclo da cultura.
MODO DE APLICAÇÃO
É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
O produto deverá ser diluído em água para ser pulverizado de acordo com as dosagens recomendadas para cultura e praga-alvo. A calda deverá ser mantida em agitação no tanque de pulverização durante seu preparo e aplicação.
A aplicação deve ser sempre conduzida de modo a se obter cobertura uniforme do alvo.
O produto é indicado para aplicações terrestres, de acordo com as recomendações abaixo:
APLICAÇÃO TERRESTRE
Equipamentos: Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
Bicos: Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com
rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: Deverá ser utilizado de acordo com as instruções de uso por cultura, promovendo-se a calibração do equipamento a fim de obter a vazão desejada, em função do tipo de bico, pressão e velocidade de deslocamento.
As pulverizações não deverão ser realizadas com ventos superiores a 10 km/h.
Recomendação específica para arbóreas:
Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar (turbina). Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. Ajustes no volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no direcionamento do ar restrito ao formato da planta, para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante.
Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Preparo da calda:
ACEFATO CCAB 950 SG é acondicionado em saco hidrossolúvel que é totalmente dissolvido em contato com a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser despejada diretamente no tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
• Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado;
• Iniciar agitação no tanque;
• Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na água ele se dissolverá rapidamente;
• Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada;
• Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é necessária para a boa mistura.
• Completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início dapulverização.
• A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção
Havendo a necessidade de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
Condições climáticas durante a aplicação:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
• Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
• Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
• Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos ocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
• Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
• Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
Pulverizadores de arbóreas (turbo atomizadores):
• Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
• Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejamutilizadas;
• Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
• Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
• Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponível e apropriado.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS
GRUPO 1B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida Acefato CCAB 950 SG pertence ao grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase – Organofosforados) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Acefato CCAB 950 SG como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar Acefato CCAB 950 SG ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de Acefato CCAB 950 SG podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga- alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do Acefato CCAB 950 SG, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Acefato CCAB 950 SG não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Acefato CCAB 950 SG ou outros produtos do Grupo 1B quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRACBR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).