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Três plantas singás de lixo que perenizam solar fotovoltaica



Climaco Cezar de Souza

Três plantas singás de lixo já perenizam solar fotovoltaica

RESUMO –

No artigo analítico e propositor, a seguir, demonstro que apoiar, priorizar, incentivar, investir, se associar e mesmo financiar hibridizações bem projetadas e bem mantidas de 02 a 10 fontes de energias locais ou vizinhas já é um excelente negócio e para todos. Trata-se, em especial, de coleta solar fotovoltaica diurna, barata e já em forte ampliação no País, mas que somente capta, realmente, por apenas 3 a 7 horas/dia e mais no semi árido e Estados do nordeste, exceto em dias nublados + produção de singás complementar – aliás principal - para queima e geração elétrica/aquecimentos, mais vespertina e noturna e por até 20 horas/dia, este singás obtido a partir de lixos somente brutos, biomassas, cascas, palhas, fezes animais, sobras de alimentos, sobras de processamentos etc.) + pequeno banco de baterias (metade do usual na solar PV), pois com recargas até constantes e a partir, no mínimo, de duplas fontes). Tudo tem que ser muito bem levantado, bem planejado, bem testado, bem implantado e bem gerido para pequenas a medias produções elétricas e/ ou para limpezas ambientais reais mais para elevadas sustentabilidades locais/microrregionais. Os dados apresentados e os projetos e fotos das dezenas de projetos destes tipos híbridos já instalados nos demais países (quase nada na América do Sul) provam que - além de muitos efetivos e seguros, mais de custos/valores a investir bem menores, do que pelas fontes tradicionais isoladas/unitárias - tais hibridismos tratam-se de uma excelente escolha técnica/desenvolvimentista, pois, além de propiciar uma boa e até fundamental, redução de até 90% nos custos diários com eletricidades, e/ou aquecimentos, nos imóveis de quaisquer locais, nas fazendas, nas residências condominiais, nas agroindústrias, nas vilas, nas pequenas cidades etc..(pelo baixíssimo custo operacional e com poucas perdas; mínimas quedas de ofertas; quase sem custos com transmissão e com distribuição final etc.) podem-se auferir ótimas receitas liquidas com as vendas dos excedentes ou das totalidades elétricas e/ou de aquecimentos etc..

Em janeiro/2021, em termos de usos e de processamentos dos lixos brutos urbanos para produção de singás para produzir eletricidade e/ou aquecimento, um importante diagnóstico pelo Instituto “SPRINGER NATURE” da Suécia informou que no Japão 74% da energia do lixo já era recuperada para energia elétrica; na Escandinávia era de 53%; na Suécia de 47%; no Reino Unido, 38%; na França, 35%; na Alemanha - na poderosa, e dita como limpa ambientalmente -, 31%; nos EUA apenas 12% o Brasil sequer era citado.

INTRODUÇÃO -

Segundo diversos autores externos, “as gerações elétricas hibridas são consideradas como a solução mais lucrativa, ante as fontes tradicionais de energia, algumas já em declínio. Considerando que estas fontes alternativas de energia têm muitas recompensas notáveis, como elevados reduções dos custos com energia e maiores viabilidades temporais etc., os demais atributos destas fontes de serem mais econômicas (menores investimentos) e estáveis ??são possíveis, devido a sua natureza complementar em comparação com sistemas de energia independentes ou unitários/isolados.

“Portanto, esses sistemas têm admiráveis capacidades de mais bem enfrentarem as crises de energias, até certo ponto”.

Assim,” a mudança mundial para um sistema de energia renovável, híbrido confiável e viável deve-se principalmente a duas razões: 1) As potenciais vantagens técnico-econômicas das diversas combinações híbridas (no Brasil, já nomeei e analisei sobre até possíveis 10 fontes diferentes e muito mais baratas e estáveis - vide a seguir) e 2) O rápido esgotamento das fontes convencionais de energia”.

“Também, os hibridismos tem a vantagem de aumentar a confiabilidade mais de diminuir o custo da vida total”.

Além disso, “a análise resultante revela que as configurações dos sistemas híbridos são as soluções tecno-econômicas mais viáveis, exatamente, por ter bem menor custo operacional gerador final (LCOE ou COE) que são, como se sabe, elevadíssimo nas demais fontes isoladas, inclusive na solar e na eólica”.

Segundo outros pesquisadores, “a produção de energia elétrica e/ou aquecimento usando biomassas, inclusive para produção de hidrogênio, superará no futuro a energia solar, a eólica e outras, além do que a energia das biomassas pode ser contínua e não afetada pelo clima, o que fornece confiabilidade a este sistema de energia”.

Com boa e bem mais barata base na boa hibridização (quase que fundamental a sua participação local), a singaseificação rápida (3 a 5 minutos|) de lixos brutos, biomassas, fezes animais, cascas, sobras, palhas, plásticos, pneus velhos etc. já é uma tecnologia amplamente utilizada – em especial nos países da Asia e da Europa, vide lista classificatória a seguir - para fornecer um método bem mais eficiente e mais limpo de geração de energia. Através da singaseificação, a biomassa é convertida em combustível gasoso, chamado de gás de síntese, que é bem mais barato de se produzir (uso de matérias-primas quase que gratuitas, constituindo-se mais em problemas ambientais a serem resolvidos urgentemente, pois em forte elevações), idem mais fácil de se purificar e por ser mais aplicável aos principais moto-geradores (tanto nos menores em ciclo Otto, como, melhoradamente, nos maiores e mais recentes com ciclo duplo Diesel/Bosch, os mais adequados para queimar singás e/ou diesel e/ou biodiesel e por até 20 horas/dia, com durabilidade de 15-20 anos, e bem menos ruídos e poluições do ar, solo,  subsolo e aguadas, vizinhas).

Assim, além das plantas e dos projetos especiais, a seguir descritos e por eu analisados/comparados, tenho muitos exemplos e projetos de diversas outras plantas mundiais para auto geração elétrica própria  local/coletiva/microrregional, realmente sustentáveis (não apenas limpas ou renováveis) e  muito mais eficientes, seguras e mais baratas, tudo a partir de até 10 fontes locais ou vizinhas e a hibridizar e em quaisquer lugares do Brasil, conforme as demandas (próprias ou para vendas), lembrando que quase não há custos com operações nem com transmissão nem com distribuição final. Contudo, tais possíveis fontes a bem hibridizar exigem diversas e boas medições previas e muitos bons projetos, como é a nova onda mundial, em especial na Europa e EUA, tanto para reduzir custos, como para lucrar com vendas elétricas próximas e seguras. Nestes casos, para bem hibridizar até 10 fontes, o Brasil é muito favorecido pelo relevo semi ondulado ou elevado, o que leva a existência de milhares de rios e riachos mais melhore captações eólicas nos pontos mais altos mais por se ter certa insolação operacional, apenas, honestamente, em poucos locais, e por bem menos horas confiáveis e com maiores captações horárias, honestamente, na maioria dos melhores locais por apenas 3 a 5 horas/dia (além disso, infelizmente para a boa solar PV, como País tropical e mais quente, somos uma nação muito mais agroflorestal, havendo, beneficamente, muitos dias nublados ou com chuvas, cerca de 50% do total de dias/ano). Também, nas maiores altitudes há muitos ventos realmente exploráveis/compensáveis (mais na costa nordestina e mais em alguns locais até 300 km do mar nos demais Estados e, melhor, se com o mínimo de 300 m de altura acima do mar, lembrando que as perdas eólicas, como na solares PV, AMBAS POUCO EXPLICITADAS NO BRASIL, também passam de 80% da geração elétrica inicial ou potencial, estas medidas em KWhp, ou KWp, sendo o “p” = “power ou potential”).

No Brasil, com tanta agropecuária, florestas e extrativismos etc.., também há muito mais biomassas, lixos urbanos e rurais, fezes animais, cascas, palhas, sobras alimentos etc.., todos a espera de se promoverem gigantes, urgentes e fundamentais limpezas ambientais para as sustentabilidades microrregionais, sendo o Brasil o 4º maior produtor destes itens – considerados como sujos, mas também já como os maiores geradores elétricos potenciais do Mundo futuro, somente atras dos EUA, da China e da Índia.

Acerca das possíveis fontes, a customizar, vide as enumeradas e seus descritivos em meu artigo anterior neste mesmo site: https://www.agrolink.com.br/georreferenciamento/coluna/energia-hibrida--bem-planejada-e-com-ate-10-fontes--viabiliza-e-muito-reduz-custos-rurais-e-urbanos-_441856.html

ARTIGO ANALÍTICO E PROPOSITOR -

A seguir, apresento-vos para debates, minhas análises a partir de apenas 3 plantas e projetos (ordenadas desde o menor hibridismo gerador elétrico até o maior) dentre as dezenas de projetos e plantas de hibridismos que já recebi de renomadas instituições de pesquisas, públicas e privadas, de todo o Mundo (nos diagnósticos mais nas teses e nos sites especializados há referências e indicativos para acessos a centenas de diferentes tipos de trabalhos, projetos, plantas operantes e resultados de hibridismos).

PRIMEIRA PLANTA PARA PRODUZIR APENAS 4,6 KWh (atende de 6 a 30 residências cfe. A renda familiar, desde que vizinhas e até isoladas 100% “off-grid” ou em parte na rede, mas por 24 horas/dia, e cfe. o padrão de renda local) – um bom exemplo na ÍNDIA (vila isolada de Barwani) em MARÇO/2016 – LEVANTAMENTOS E DEFINIÇÕES DOS MELHORES PROJETOS HÍBRIDOS  A ESCOLHER entre 6 possíveis fontes locais (mini solar PV + mini eólica + moto-gerador diesel/Bosch  para singás + pequena singás de biomassas, o item principal, +  baterias + inversores) EM TERMOS DE MENORES CUSTOS E DE BOAS EFETIVIDADES EM 24 HORAS/DIA, tudo para atender a demanda média diária de 4,61 KWh (cerca de 30 residências classe pobre), mas com demanda-pico de 13,23 KWh (chegando a 8,0 KWh entre 18:00 h e 19:00 h, mas reduzindo para 2,9 KWh entre 03:00 e 04:00 h).

Trata-se de Diagnósticos e de propostas pelo Depto. de Energia Elétrica da Universidade MANIT de Bhopal – Índia.

Resumindo, o sistema mais caro a implantar seria similar ao atual mais usado na região e apenas com 01 moto-gerador a diesel para gerar 10 KWh constantes (tabela 5) e no valor presente 2016 de investimentos totais (NPC), calculado pelo aplicativo HOMER (desenvolvido nos EUA e especifico para cálculos, formas e passos de bons hibridismos), de US$ 284,5 mil e com elevado custo operacional (LCOE) de US$ 0,545/KWh (pelos elevados custos com o diesel);

O sistema mais barato, calculado pelo aplicativo PSO (segundo aplicativo mais usado), e com valor presente total a investir de, AINDA DE ELEVADOS,  US$ 170,7 mil (NPC) e custo operacional de US$ 0,289/KWh  - LCOE (bem mais caro do que no atual Brasil hidroelétrico, solar, eólico) foi o último à direita da tabela 6 e somava/hibridizava, por fonte e horário, 1,33 KWh de placas solares fotovoltaicas (11 módulos de 120 W cada e  em local com incidência solar mínima de 5 KWh/m2/d) + 5,0 KWh de mini turbinas eólicas (5 torres de 1,0 KWh cada para captar ventos com velocidade acima 8,2 m/s, isto é, acima dos 7,0 m/s da exigência mínima) + 20 KWh de singaseificadores a partir de cascas de arroz (2 máquinas para gerar 10 KWh cada) + 10 baterias para estocar 3 KWh cada).

Já no segundo mais barato, também calculado pelo aplicativo PSO, precisava-se investir o valor presente total, DE  DE ELEVADÍSSIMOS, US$ 179,3 mil (NPC) e com custo operacional presente, LCOE, de US$ 0,323/KWh foi o anti penúltimo à direita da tabela 6 e somava/hibridizava, por fonte e horário, 1,20 KWh de placas solares fotovoltaicas (10 módulos de 120 W cada)+760 KWh de mini turbinas eólicas (6 torres de 1,0 KWh cada) + 30 KWh de singaseificadores a partir de cascas de arroz (3 máquinas de 10 KWh cada)+ 10 baterias para estocar 3 KWh cada).

Vide o diagnóstico completo em inglês em:  https://fardapaper.ir/mohavaha/uploads/2017/09/221248545121248545121.pdf

SEGUNDA PLANTA PARA PRODUZIR BONS 20,0 KWh (atende de 40 a 120 residências cfe. a renda familiar, desde que vizinhas e até isoladas 100% “off-grid” ou em parte na rede, mas por 24 horas/dia, e cfe. o padrão de renda local) – um bom exemplo na RÚSSIA em MAIO/2020 - PROJETO EXPERIMENTAL, MUITO BARATO (apenas EU$ 122 a EU$ 347/KWh cfe. descritos) DE GERAÇÃO HIBRIDA (solar PV+ singás a partir do fundamental RDF = “Refuse Derivative Fuel”.

Trata-se de diagnostico pelas Universidades de Irkustsk na Rússia + Univ. Federal de Itajubá- Brasil ([email protected] – Prof: Lora) - Projeto de Sistema hibrido duplo ou triplo com oferta média compensada de 20 KWh em 24 horas/dia, inclusive nublados ou com chuvas, suficientes para a 40 a 120 residências vizinhas cfe. a renda média familiar.

Tal RDF foi obtido de maneira especial com lixos brutos e/ou fezes animais e/ou biomassas e/ou plásticos e/ou pneus velhos e/ou podas de gramados etc.) e /ou moto-gerador a diesel/Bosch + pequeno banco de baterias)

Testou-se 4 possíveis tipos de diferentes configurações hibridas e diferenciadas a escolher ou mediante a simples soma de SOLAR PV (10 KWh) + singás de RDF ou de pellets de lixos (10 KWh, mediante processamento de apenas 15 kg/hora desses itens, especiais e muito bem preparados, e produzindo muito singás com 1.624 kcal/kg= 6,17 MJ/m3) + motor diesel/Bosch misto, operando com diesel ou com singás cfe. as demandas e seus horários (20 kw no formato de 10,0 KWh diesel + 10,0 KWh singás, alternados no mesmo motor, ou não) + 02 baterias de 12,0 KWh (= 24,0 KWh, mas que somente se pode descarregar, nos socorros, o máximo de 9,6 KWh = 40% no máximo se de carga inconstante), com as recargas constantes e até noturnas,  provindas das fontes escolhidas.

Vide em inglês em: https://app.dimensions.ai/details/publication/pub.1127808000

OBS: “Estou finalizando, por demanda de boa operadora solar PV, mini BP no Brasil para gerar o total de 32 KWh por, previstos, baixíssimo custo operacional e sem pagar pelo lixo, mas, com eletricidades garantidas por 24 horas/dia de qualquer tipo e mês do ano (inicialmente, para o mínimo de 100 residências vizinhas em condomínio off-grid = consumo médio de 300 watts/hora, igual a média Brasil, cobrando nas 2-3 horas noturnas de demanda-pico) em, possível, PLANTA PILOTO HIBRIDA de solar PV (apenas 7 KWh em média por 4 horas/dia) + singás (25 KWh por até 22 horas/dia, ou nos dias nublados ou chuvosos) a partir somente de RDF (até 63,0 kg/hora), este obtido apenas até 125,0 kg/hora de lixo urbano bruto (50% umidade e PCI de apenas 1.200 kcal/kg = lixo bruto pobre e mais com orgânicos) mais podas enriquecedoras de gramados mais pequena parte de plásticos enriquecedores mais pequena parte de resíduos enriquecedores de pneus velhos etc., todos muito bem preparados com nossa tecnologia exclusiva para RDF + pequeno banco de baterias auxiliares da PV ou para socorros, recarregadas “full time” por dupla fonte e controlada por BDIs para até 25 KW (inversores bidirecionais, ainda pouco ou inexistentes no Brasil), tudo a ser por nos implantado rapidamente e gerido em longo prazo. Até o momento (faltando mensurar 3 itens solares a importar, exceto os principais já no Brasil), temos o valor total a investir de apenas Us$ 150,0 mil, igual a apenas US$ 1,5 mil/residência por 24 horas/dia (= apenas cerca de R$ 7,5 mi/ residência beneficiaria)”.  

TERCEIRA PLANTA PARA PRODUZIR ÓTIMOS 50,0 KWh (atende de 100 a 300 residências cfe. a renda famílias, desde que vizinhas e até isoladas 100% “off-grid” ou em parte na rede, mas por 24 horas/dia, e cfe. o padrão de renda local) – um bom exemplo na TAILÂNDIA -  “IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA/PROJETO HIBRIDO IDEAL PARA PEQUENAS VILAS RURAIS OU PERI URBANAS”  com demanda média de 50 KWh, A PARTIR DE SOLAR FOTOVOLTAICA para captar 12,285 KWh com 39 painéis solares de 315 watts + SINGÁS DE BIOMASSAS E GERANDO 33,7 KWh + ESTOCAGEM DE 60,9 KWh em diversas BATERIAS de lítio + 3 conversores para 12,6 KWh + 3 BDIs inversores bidirecionais para 13,8 KWh”. 

No link abaixo (ainda com diagnostico parcial e ainda sem tabelas e gráficos), podemos ver um dos melhores sistemas híbridos – efetivos, baratos e grandes limpadores ambientais – a fabricar, vender, instalar, treinar e gerir, parcialmente, em todo o País e América do Sul. O sistema semi dinamarquês - ainda duplo e implantado em 2018 em projeto real e bem testado na Tailândia - já gera energia elétrica, praticamente gratuita, por 24 horas/dia, mesmo que nublados, como acima distribuídos.

Neste sistema hibrido duplo abaixo, rural ou urbano, pequeno a grande, o consumo de biomassa  já na forma do nosso fundamental “RDF” muito seco e com apenas 7,9% umidade e com a riqueza calorifica mínima de 2.149 kcal/t como também exigiremos (9 MJ/kg segundo os autores e outros), via nossas futuras maquinas “cow dung” hindu-brasileiras, sigilosas e exclusivas (estes obtidos com maravalhas bem preparadas de arvores seringueiras, portanto, teoricamente com as mesmas bases físico-químicas dos pneus velhos, mas, estes muito mais concentrados) foi apenas de 1,21 kg / KWh, ou seja, no caso deste projeto para eletrificar uma vila, foi igual ao consumo de apenas 40,9 kg/hora = cerca de 500 kg/dia, se em 50% de turno singaseificador gerador, a 1.000 kg/dia se turno de 24 horas/dia - de RDF bem preparado (apenas como exemplo, seriam precisos apenas 15 kg/dia para gerar a média de 500 watts/hora, = cerca de 12 KWh, do consumo de uma casa de classe média no Brasil ou mesmo de uma pequena agroindústria ou processadora rural ou semiurbana, sendo que nas nossas casas pobres o consumo médio reduz para 150 watts/hora a 330 watts/hora).

A produção/consumo do singás no moto-gerador precisou chegar a apenas 1,17 m3/hora, gerando 500 watts/hora (= 3,14 m3/ kwh ou 3,14 Nm3 / kWh), mas a oferta total via singás de 40,9 kg/hora de RDF precisou chegar a 198,8 KWh/ no período de uso, cerca de 12 horas/dia (cerca de 33,7 KWh com singás). Para queimar e gerar com o singás mais das 19:00 h até as 07:00 h do dia seguinte (o diagnóstico foca muito nisto nas páginas 9 e 10 mais 16 a 18 mais pág. 26 e 27) ou desviando em parte e durante o dia para auxiliar e também recarregar as baterias, quando suas cargas reduzem para menos de 40% e até alcançarem 80% de carga útil, para usos mais vespertinos e dias nublados - os moto-geradores simples, comerciais e adaptados foram os escolhidos (incialmente, com testes em uma pick-up japonesa, usada e a gás natural – pg. 17), pois considerados muito baratos, mais confiáveis, de bem mais fáceis manuseios e manutenções, até por leigos, e com boas ofertas de peças de reposição.

Para se alcançar o desempenho ótimo de gaseificação, há uma série de fatores, com pelo menos cinco parâmetros a serem bem pré-definidos, sobretudo: 1) A fabricação correta e bem testada da máquina; 2) Idem, a sua instalação; 3) A confiabilidade dos dados internos e externos coletados constantemente; 4) A estabilidade do processo operacional; 5) A eficiência de conversão de energia com as melhores e mais bem preparadas matérias-primas.

CONCLUINDO, NA AREA SOLAR FOTOVOLTAICA (a partir da pág. 19) FORAM USADOS 39 PAINÉIS CAPTADORES DE 315 WATTS CADA (a DEMANDA TOTAL era para eletrificar por 24 horas uma vila e com demanda apenas solar de 145 KWp – “power” = 12,3 KWh, devido as altas perdas bem conhecidas e de até 90% das captações brutas – pg. 29). A recarga solar média diária vai das 10:00 h às 16:00 h e é, aproximadamente, de apenas 10 KWh/médios, o que pode ser equivalente a uma fonte elétrica de iluminação já suficiente para 60 residências pobres e com consumo médio de apenas 166 watts/hora, mas por apenas até 6 horas/dia sem baterias, como sabido e de forma honesta conosco e com nossos clientes (não há como melhorar muito isto em curto prazo e todos sabemos bem que não há como descarregar mais de 40% da total carga das caríssimas baterias hoje utilizadas sob pena de curtíssima vida útil, ainda bem menos do que, os já baixos, 5 anos de garantia média atuais das mais baratas).

Vide mais detalhes em inglês:

https://orbit.dtu.dk/files/142764976/Design_and_preliminary_operation_of_a_hybrid_syngas_solar_PV_battery_power_system_for_off_grid_applications_A_case_study_in_Thailand.pdf

Grato pela leitura e divulgação – Prof. pesquisador Climaco Cezar de Souza – e-mail: [email protected]

Brasília (DF), 25 de junho de 2021

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