O ex-Ministro Roberto Rodrigues é um batalhador incansável pela melhoria do agronegócio. Recentemente, reuniu um grupo que elaborou propostas prioritárias apresentadas como sugestões aos candidatos a Presidente da República. A mim coube elaborar o tema Defesa Agropecuária.
A FAO estima um aumento de 70% na produção agrícola até 2050 e o Brasil deverá responder por 40% da oferta adicional. Isto deve-se às nossas vantagens comparativas seja por acréscimo de área, intensificação da agricultura ou incremento de produtividade.
A Defesa Agropecuária “carimba o passaporte” dos produtos agrícolas no mercado internacional, especialmente os destinados a consumidores de alta renda, exigentes em qualidade e inocuidade. Certificação e rastreabilidade serão a tônica do comércio internacional e quem não atender essas exigências será excluído do mercado mais nobre, mesmo com aumento de preços para os compradores, cuja elasticidade renda lhes permite esta opção.
Manter elevado o status sanitário de nosso país é um patrimônio inestimável, que precisa ser construído, consolidado e protegido continuamente, sendo uma de nossas vantagens competitivas.
Cumprir as exigências sanitárias impõe uma lógica, que inicia com a inteligência estratégica mapeando os perigos sanitários e o risco de seu ingresso no país. A pesquisa deverá desenvolver técnicas de inspeção, diagnóstico, identificação, monitoramento, erradicação e controle de pragas exóticas. A Defesa Agropecuária deve atualizar constantemente seus manuais de procedimento e as ações e atividades de campo, para evitar o ingresso de novas pragas, detectar precocemente eventuais ingressos, promover campanhas de erradicação, confinamento ou controle das pragas. De outra parte, ainda existe necessidade de erradicação de pragas já estabelecidas no país, de notificação obrigatória, especialmente na pecuária, cujo exemplo iconoclástico é a febre aftosa que exige a integração das ações com os países vizinhos.
Com base na descrição acima, foram efetuadas propostas concretas de políticas agrícolas e ações, que esperamos sejam incorporadas aos programas e executadas pelo próximo presidente.
O autor é Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja.
A FAO estima um aumento de 70% na produção agrícola até 2050 e o Brasil deverá responder por 40% da oferta adicional. Isto deve-se às nossas vantagens comparativas seja por acréscimo de área, intensificação da agricultura ou incremento de produtividade.
A Defesa Agropecuária “carimba o passaporte” dos produtos agrícolas no mercado internacional, especialmente os destinados a consumidores de alta renda, exigentes em qualidade e inocuidade. Certificação e rastreabilidade serão a tônica do comércio internacional e quem não atender essas exigências será excluído do mercado mais nobre, mesmo com aumento de preços para os compradores, cuja elasticidade renda lhes permite esta opção.
Manter elevado o status sanitário de nosso país é um patrimônio inestimável, que precisa ser construído, consolidado e protegido continuamente, sendo uma de nossas vantagens competitivas.
Cumprir as exigências sanitárias impõe uma lógica, que inicia com a inteligência estratégica mapeando os perigos sanitários e o risco de seu ingresso no país. A pesquisa deverá desenvolver técnicas de inspeção, diagnóstico, identificação, monitoramento, erradicação e controle de pragas exóticas. A Defesa Agropecuária deve atualizar constantemente seus manuais de procedimento e as ações e atividades de campo, para evitar o ingresso de novas pragas, detectar precocemente eventuais ingressos, promover campanhas de erradicação, confinamento ou controle das pragas. De outra parte, ainda existe necessidade de erradicação de pragas já estabelecidas no país, de notificação obrigatória, especialmente na pecuária, cujo exemplo iconoclástico é a febre aftosa que exige a integração das ações com os países vizinhos.
Com base na descrição acima, foram efetuadas propostas concretas de políticas agrícolas e ações, que esperamos sejam incorporadas aos programas e executadas pelo próximo presidente.
O autor é Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja.
