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Projeto Brasil 2020


Climaco Cezar de Souza

“Potencial de negócios e de investimentos no Centro-Norte e Nordeste do Brasil após as ferrovias, hidrovias, rodovias, novos portos profundos e usinas gigantes, em construção acelerada”
 
Tal Projeto apresenta as ótimas oportunidades negociais e para investimentos que surgirão nas Regiões Centro-Norte e Nordeste do Brasil após as conclusões das 04 novas ferrovias, 04 novas hidrovias e 02 grandes usinas hidroelétricas – em construção acelerada através do PAC ou em fase de projetos e/ou liberações ambientais – e ainda a nossa auto-suficiência em fertilizantes até 2020. E isto sem contar as 2 usinas em construção na Bolívia e as 6 planejadas nos rios Tapajós/Jamanxim (com potencial igual a Itaipu).
 
Com acessos aos portos do Peru, teremos como exportar muito mais commodities e produtos processados para países da Ásia e utilizando navios gigantes e que ainda não chegam aos nossos portos. Também, teremos melhor acesso aos países da América Latina, dinamizando as correntes de comércio e de onde poderemos trazer fertilizantes das minas de Bayovar (Peru), pertencentes a Vale, e outros itens. Nossa competitividade no Pacífico, via Peru, poderá ser maior do que utilizando o novo Canal do Panamá que não comportará grandes navios.
 
Com as novas ferrovias e hidrovias, e muito mais energia disponível, nossa logística exportadora melhorará bastante, reduzindo os custos diretos, indiretos e de transação e possibilitando a instalação de grandes agroindústrias, empresas de mineração, siderúrgicas, metalúrgicas etc., além de empresários rurais arrojados e ambientalmente conscientes, e produtores familiares bem orientados. Os escoamentos e as entradas de insumos e de “bens de capital” ocorrerão através dos portos do Peru, de Itacoatiara (AM), Espadarte, Santarém e Vila do Conde (PA), Itaqui (MA), Pecém (CE), Suape (PE) e do programado porto offshore de Ilhéus-Sul (BA).
 
Além dos fertilizantes provindos do Peru e de outros países – via nova Ferrovia de integração Oeste-Leste –, teremos diversas minas de fosfato e até de potássio em franca produção no Brasil em 2020, possibilitando não só nossa auto-suficiência, como até exportações. Nossos custos de produção agrícola e industrial devem cair bastante, também com os menores custos dos fretes e que serão mais pelas ferrovias e hidrovias, rápidas, automáticas e confiáveis (inclusive de retorno).
 
O Projeto “Novo Brasil 2020” contempla 02 pólos para atração de negócios e de investimentos: a) Centro-Nordeste ou “fora da Floresta” e b) Norte ou “Amazônico Florestal”. Ambos terão elevado desenvolvimento e com atração de muitos imigrantes internos, ou seja, muito mais consumos e desenvolvimentos. A área total nos 02 pólos corresponde a cerca de 60% do Brasil, mas somente detêm 42% da população atual, embora esses pólos sejam muito mais próximos dos grandes consumidores dos países ricos do Norte, inclusive da Ásia.
 
O Pólo Centro-Nordeste – com cerca de 200 milhões de há ou 24% do País - está contido no heptágono partindo de Goiânia (GO) direto até Ilhéus (BA); de lá para Suape (PE), Pecém (CE) e Itaqui (MA); voltando para AC e Bayovar no Peru (via centro de TO e centro-norte de GO, norte de MT, sul de RO e sul do AC); retornando para Cuiabá e de lá alcançando Goiânia (GO). Nesta área haverá grandes projetos, sócio-ambientalmente sustentáveis, de grãos; bioenergias (etanol de cana e biodiesel de grãos, palmáceas e outros); carnes; lácteos; madeiras processadas; reflorestamentos para celulose, carvão e chips; minérios; pedras preciosas; fertilizantes e, em especial, alimentos processados. Este Pólo exclui as áreas da Floresta Amazônica.
 
Já o Pólo Norte do “Novo Brasil 2020” – com cerca de 300,0 milhões de há ou 35% do País – representa a área da Floresta Amazônica onde, legalmente e de formas sócio-ambientalmente corretas, serão explorados madeiras processadas em Projetos de Manejo Florestal Sustentável; reflorestamentos; biodiesel de palmáceas; seringueiras para borracha; plantas medicinais e aromáticas; turismo rural e ambiental; frutas exóticas e suas polpas/sucos e ainda minérios e fertilizantes etc..
 
Dos 851,0 milhões de ha do Brasil, ainda temos cerca de 206,0 milhões de há disponíveis para explorar e fora da Floresta, seja em novos projetos e/ou recuperando áreas degradadas, e poderemos produzir pelo menos 1,0 bilhão de toneladas de grãos/ano em quatro décadas. Atualmente, só cultivamos o total de 70,0 milhões de há, sendo 47,7 milhões de há na produção de 134,5 milhões de t de grãos + algodão, e 22,3 milhões de cultivos permanentes (cana, café, frutas, florestas etc..).
 
Com tanta atratividade negocial esperam-se muitos investimentos e progressiva migração de até 30,0 milhões de pessoas para àquelas Regiões até 2050 e com aumentos das rendas “per capita”, maiores consumos, inclusões sociais/cidadanias, tecnologias/capacitações, desenvolvimentos e divisas. Isso ocorrerá com as maiores proximidades dos pólos com os grandes compradores e fornecedores de matérias-primas, grãos e fertilizantes e as maiores facilidades futuras de escoamentos e de acessos e por custos bem menores.

ATUALIZAÇÃO EM JANEIRO DE 2011:
 
PORTOS: a) O Porto offshore de Açu-RJ (Eike Bastista) está 70% pronto (+2 siderúrgicas) e a inaugurar em 2012; b) O Porto offshore de Ilhéus-BA entrará em concorrência em março/2011 (pela Pres. Dilma); c) A VALE comprou, em leilão, grande área no futuro Porto offshore de Espadarte, um dos mais profundos do Mundo. Com 25 metros de profundidade, ele receberá navios de até 500 mil t e ainda não fabricados.

HIDROVIAS: Concluída a eclusa de Tucurui-PA (Rio Tocantins) e iniciando as eclusas nas grandes barragens de Estreito-MA (em conclusão) e de Lageado-TO (em conclusão). Em Estudos ambientais 6 usinas e a hidrovia do Teles Pires-Tapajós (MT e PA);   
 
TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO (águas do Leste para Nordeste do País). Com custo de apenas R$ 4,5 bilhões (diante de R$ 34,6 bi do TAV do RJ a SP, R$ 19,0 bi de Belo Monte e de R$ 5,4 bi da Transnordestina), beneficiará 12,0 milhões de pessoas muito pobres do nordeste semi-árido, elevando muito a demanda. Eixo Leste deve ser inaugurado em Set./2012 e Eixo Norte em Set./2013;
 
FERROVIAS: a) FNS – A Norte Sul está 95% pronta e a inaugurar em julho/2011; b) O prolongamento da FNS de Anápolis-GO a Estrela D’Oeste-SP com destino final Santos-SP via Ferrovia Vicente Vuolo teve as obras iniciadas, a inaugurar em 2014 e com trilhos todos pagos e chegando do exterior; c) na FIOL – De Ilhéus-BA a Figueirópolis-TO (encontrando a FNS), as obras do 1º trecho até Caitité-BA foram iniciadas, a inaugurar em 2013 e com todos os trilhos já comprados e em transporte; d) A FICO – de Campinorte-GO (vinda da FNS perto de Uruaçu-GO e Brasília-DF) a Vilhena–RO e com destino final ao Peru está em fase final de projeto ambiental e com edital de construção a lançar em abril de 2011; e) Na FTN-Transnordestina, as obras foram iniciadas de Eliseu Martins-PI ao Porto de Pecém-CE e de Salgueiro-PE ao porto de Suape-PE; f) Ferrovia Vicente Vuolo, ex Ferronorte com obras reiniciadas e aceleradas de Alto Araguaia-MT a Rondonópolis-MT e a inaugurar em 2012; 
 
RODOVIAS: a) BR 364 do interior do Acre a divisa com o Peru: As obras estão aceleradas e a inaugurar em 2011. Ao lado de parte desta BR passará a Ferrovia Transcontinental ou Interoceânica Sul (FICO + FIOL + ferrovia no Peru) até o porto de Bayovar no Peru; b) BR 163 de Cuiabá-MT a Santarém-PA: em obras aceleradas pelo Exercito e a inaugurar em dezembro de 2011;  
 
HIDROELÉTRICAS: a) Concluída a licitação para inicio das obras de Belo Monte-PA; b) As obras estão aceleradas e antes das datas previstas em Jirau-RO e Santo Antônio-RO; c) Em final de estudos, a usina binacional de Guarajá-Mirim-RO na divisa com a Bolívia; 

Novas MINAS DE FERRO descobertas ou reveladas (todas em regiões muito pobres e ainda com baixíssimas demandas): a) Salinas-MG, no Vale do Jequitinhonha e a 600 km do Porto de Ilhéus pela futura ferrovia FIOL;  b) Paulistana-PI, próxima à Ferrovia Transnordestina; c) Coração de Maria-BA a 160 km do Porto de Cotegipe/Aratu-BA; d) Mirassol D’Oeste na divisa Bolívia com MT e perto da Ferrovia Vicente Vuolo e da FICO;  e) Inhamuns-CE, Pentencoste-CE e Ina, perto do porto de Pecem-CE, via Nova Transnordestina e  antiga Cia Ferroviária do Nordeste;  e) Cruzeta-RN e Jucurutu-RN, perto da Nova Transnordestina e do Porto de Pecem-CE. 
Veja o projeto na integra (PDF) acessando o link www.agrolink.com.br/downloads/Projeto_Brasil_2020.pdf

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