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Otimistas e governos construíram nosso fantástico milagre sócio-econômico pós 1992


Climaco Cezar de Souza
“Enquanto muitos pessimistas nacionais pararam e mandaram muito dinheiro para o exterior, fingindo que tudo desconhecem e/ou sempre criticando, reclamando e pedindo ações e ajudas aos Governos, outros otimistas nacionais e de outros países – MAIS OS ULTIMOS GOVERNOS - construíram, faturaram, empregaram e melhoraram muito socioeconomicamente o Brasil após 1992 (5 Governos). MAS, AINDA HÁ MUITO POR FAZER E A TRABALHAR, DESENVOLVER E LUCRAR”.
FANTÁSTICO - Os números abaixo falam bem melhor do que as palavras SÓ QUE – ALÉM DOS COSTUMEIROS PESSIMISTAS DE PLANTÃO - NENHUMA EMPRESA DE RATING SOBERANO (de países com focos apenas em ações, bolsas etc.. e pouco no social e nas pessoas) BEM ANALISA, DIVULGA, VALORIZA OU DEFENDE ISTO (vide ao final).
A seguir, apresento tabela com evolução dos principais indicadores socioeconômicos no Brasil, conforme dados e análises somente privadas de RELATÓRIO DO BRADESCO e conforme dados oficiais da PNAD 2011 (VIDE DADOS COMPLETOS INCLUSIVE POR ESTADO EM:
http://migre.me/ipSuy

VIDE TAMBÉM:
http://migre.me/ipSwe
Na verdade, enquanto o moderno Mundo capitalista se deteriora em e com suas Bolsas mentirosas, os BRIC constroem, paulatinamente, suas verdades econômicas, baseadas mais no ser humano e em suas necessidades e ganhos sociais, EMBORA NEM SEMPRE OS ESTUDOS SOBRE O PIB CAPTUREM ISTO (não se trata apenas de choque de demanda). Será que a evolução recente do PIB brasileiro realmente capturou todos os ganhos sociais e econômico-financeiros pessoais RECENTES do quadro acima?? Ou a riqueza de um país não seria a soma das riquezas de suas pessoas, cidades e Estados, na forma de todos os bens, matérias-primas, agregações/transformações, consumos, estruturas urbanas, sociais e rurais etc..?
Os ótimos e gigantes resultados socioeconômicos recentes e continuados obtidos no Brasil (demonstrados no quadro), sem duvidas, favorecem bem mais o capitalismo produtivo - inclusive pelas multinacionais e de qualquer pais - do que a especulação, MAS EXIGEM MELHORIAS RAPIDAS DA INFRA-ESTRUTURA E DAS CONDIÇÕES DE OFERTAS DE BENS, COMBUSTÍVEIS E FATORES SOCIAIS DE APOIO (INCLUSIVE SAUDE, SANEAMENTO, SEGURANÇA, EDUCAÇÃO, ESTACIONAMENTOS, MOBILIDADE URBANA ETC.), MAIS DE ESCOAMENTOS E DE TRANSPORTES RURAIS E URBANOS, o que o Brasil e outros BRIC não conseguem fazer sem ter recursos seguros e não-especulativos a partir DE INVESTIDORES EXTERNOS E INTERNOS.
Por outro lado, estimam-se que entre 30% e 60% das operações diárias nas bolsas dos EUA e da Europa com algumas commodities/ações - mais via ativos podres, possíveis “dirty money” inclusive possivelmente de alguns países/dirigentes/sheiks etc. -, em alguns momentos, sejam de posições não-comerciais. Em meados de 2013, a especulação – apenas por lucro fácil e rápido - chegou a 400 mil contratos diários de Milho e a 240 mil contratos diários de Soja na Bolsa de Chicago (isto esmagando os seus produtores, boa parte familiares do Brasil, que arcam sozinhos com todos os custos e riscos produtivos, e também as pequenas cidades). É bom lembrar que as bolsas movimentam por ano cerca entre 3 e 5 vezes o valor monetário real dos países.
A Organização das Nações Unidas estima que organizações criminosas internacionais arrecadem anualmente cerca de US$ 870 bilhões no mercado mundial de ilícitos.
No caso do Brasil, os recursos totais, LEGAIS e ILEGAIS, no EXTERIOR podem passar de US$ 400 bilhões, sendo boa parte para investimentos e/ou para pagar menos impostos e/ou para lucrar com formas ilegais. Boa parte está gerando muitos empregos no exterior, mas deveria estar aqui ganhando dinheiro honestamente, participando de nosso desenvolvimento e ajudando a criarmos multinacionais brasileiras fortes e não nos deixar depender cada vez mais das de outros países.
Segundo o BACEN, a Áustria e as Ilhas Cayman são os principais destinos do investimento brasileiro no setor produtivo no exterior. Em 2012, o estoque do investimento brasileiro direto, incluindo a participação de capital e os empréstimos inter-companhias, chegou a US$ 266,2 bilhões, contra US$ 202,6 bilhões em 2011.
VIDE: http://migre.me/ipSyc
INFELIZMENTE, por alguns motivos óbvios, este assunto é pouco investigado e analisado pelos órgãos, instituições e universidades brasileiras. Com isto, o Povo desconhece as verdades dos pessimistas e o Congresso mostra-se desinteressado e até pouco conhecedor.
NÃO HÁ MAIS COMO O POVO MUNDIAL SÉRIO E TRABALHADOR CONVIVER PACIFICAMENTE COM ESTE SISTEMA DE LUCROS FÁCEIS E RÁPIDOS, MAIS BASEADO EM ESMAGAR CONTINUADAMENTE OS MAIS POBRES LOCAIS E DE MUITOS PAISES (UMA ESCRAVIDÃO REAL EM PLENO SECULO 21). Exemplo: para não ter seu “rating” rebaixado pelas agências internacionais (muito prejudicando e/ou encarecendo a entrada de novos investimentos produtivos de que o País tanto precisa), o Brasil – como a maioria dos países em desenvolvimento - tem que muito economizar, anualmente, para cumprir seu superávit primário, mesmo em itens fundamentais e orçados anteriormente, como no caso das verbas anuais do FUNSET, destinados à educação no trânsito. Nos últimos anos, até 80% destas verbas fundamentais tiveram que ser contingenciadas anualmente (economizadas) para atingir tal superávit, pois não haveria como reduzir para a saúde, educação, saneamento básico etc.. Assim, enquanto diretores e técnicos das empresas de rating de outros países riem e impõe suas condições para atender investidores cada vez mais ambiciosos/sanguinários - inclusive alguns possivelmente ilegais (“dirty Money”) – cidadãos pobres do Brasil e de outros países continuam morrendo no trânsito (uma grande e real discriminação contra os povos pobres).
Como o socialismo de esquerda/comunismo também já se revelou ineficaz para distribuir e garantir renda justa e desenvolvimentos (fracassos na China antiga, União Soviética, Cuba, Angola etc..), TEREMOS QUE CONSTRUIR, AOS POUCOS E DE FORMA CORDENADA, UM SISTEMA SOCIAL BEM MAIS JUSTO PARA TODOS, TALVEZ MAIS TRABALHISTA/SOCIALISTA-COOPERATIVO/AMBIENTALISTA como na Suécia, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Austrália, Holanda etc.. De nada adiantará fazermos como a China está fazendo, ou seja, desenvolvendo muito e de forma rápida, MAS PARA ALGUNS e, PIOR, destruindo rapidamente o meio-ambiente e os recursos naturais do País. Neste ritmo, além de muito mais alimentos, roupas e matérias-primas terão, proximamente, que importar muita água e até ar.
No caso brasileiro - reconhecidamente um pais do agronegócio de sucesso mais das energias e das matérias-primas abundantes e baratas -, talvez o ideal seja um sistema misto neo-trabalhista/ambientalista australiano mais do socialista-cooperativo de centro sueco. Ambos têm grande cuidado ambiental, desenvolvimentismo aos poucos (coordenado/sem destruir) e entre os melhores IDH do Mundo. VIDE: http://migre.me/ipSAc
CONCLUINDO: embora com ainda poucos recursos e participação de investidores e de forma menos rápida do que gostaríamos/precisaríamos (pelos cuidados sociais e ambientais necessários, como antes descritos), AS COISAS ESTÃO ACONTECENDO NO BRASIL, EMBORA POUCO CONHECIDAS E ANALISADAS (muito pouco divulgadas). De forma quase que milagrosa, muitas obras essenciais de infra-estrutura estão sendo tocadas aos poucos, mas de forma consistente, e já quase visíveis para todos. Sem duvidas, elas muito beneficiarão as regiões Centro-Norte e Nordeste, as mais necessitadas e por severos e seguidos erros anteriores (por muitos anos só se enxergou o Sul e o Sudeste). Ainda há muitas criticas, impaciências e deturpações intencionais acerca, em especial pelos pessimistas, a maioria empresários preguiçosos e/ou técnicos teóricos e/ou repórteres/editores de ar condicionado/vinhos/uísques etc.. que viajam muito pouco pelo interior; aliás que detestam viajar e que não gostam de pobres e de cidades pequenas/sem conforto. GANHAM FALSA AUDIÊNCIA E DINHEIRO SOMENTE PARA CRITICAR E PREJUDICAR OS MAIS POBRES E AS CIDADES DO INTERIOR. Incrivelmente, na teoria e no papo, todos são visivelmente bastante a favor das causas ambientais, das mudanças políticas e das justiças sociais, mas, na prática, querem portos, hidroelétricas, adutoras, rodovias, ferrovias rápidas, baratas e de baixa qualidade, mesmo que destruindo e prejudicando tudo.
No mês anterior, pude assistir aqui na vizinha Anápolis (GO) a partida do primeiro comboio ferroviário de 22 vagões com dormentes até Uruaçu (GO) e de lá até Palmas (TO) e ao Porto de Itaqui (MA), sendo que já há comboio, em testes, levando grãos a partir de Palmas (TO). TRATA-SE DE UM PASSO GIGANTE PARA O PAIS, ainda mais se considerando que a complementação de tal ferrovia (Norte-Sul) até Estrela d’Oeste (SP) - entroncamento para todo o sul do País, inclusive para o Porto de Santos – já está cerca de 65% pronta, devendo ser inaugurada até 2015. Após, do interior de SP, ela segue para o interior do MS, SC, PR e RS. VIDE: http://migre.me/ipSBn .
Em complemento, as obras nas ferrovias FIOL e Transnordestina voltaram recente a toda carga, sendo que na FIOL o primeiro trecho até Luiz Eduardo Magalhães (BA) já deverá ser inaugurado em 2016 (já vão iniciar as obras da ponte gigante no Rio São Francisco em Bom Jesus da Lapa-BA). Tal FIOL vai desde o futuro porto de Ilheus/Aritaguá-BA à ferrovia Norte-Sul em Figueiropólis-TO, passando por áreas ainda pobres, mas gigantes em grãos, agricultura irrigada e muitos minas de ferro, ouro, níquel, urânio, minerais raros e estratégicos etc.., boa parte à espera da ferrovia para explorar. Também, até meados de 2014, saem os leilões do novo Programa PIL para construção - privada e rápida - da primeira parte da FICO, ou ferrovia dos grãos, entre a ferrovia Norte-Sul em Campinorte/Uruaçu(GO) e Lucas do Rio Verde (MT) e ainda do trecho da Norte-Sul entre Açailândia (MA) e o novo porto profundo e gigante de Barcarena (PA). Para 2015, esperam-se os leilões do PIL do complemento da FICO entre Lucas do Rio Verde (MT) a Vilhena (RO) e também do PIL do trecho inicial da nova ferrovia programada entre a Norte Sul em Campinorte (GO) e João Pinheiro (MG), passando por Brasília (DF). Exceto a FIOL, TODOS OS TRECHOS CITADOS FAZEM PARTE DO GRANDE ACORDO INTERNACIONAL PARA CONSTRUÇÃO RÁPIDA DA FERROVIA BIOOCEANICA ENTRE CAMPOS (RJ) E OS PORTOS DE PIURA/BAYOVAR NO PERU. Espera-se nestes novos PIL grande participação de investidores externos e das Empresas construtoras e ferroviárias chinesas, sempre em parceria com as nacionais.
COMO VEÊM, HÁ MUITAS PESSOAS OTIMISTAS, SÉRIAS E TRABALHADORAS NO PAIS, MESMO QUE VINDAS, BENEFICAMENTE, DE OUTROS PAÍSES.
FIM
Prof. Climaco Cezar
AGROVISION Brasilia
10/03/2014     
 
 

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