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Milho p Etanol-DGS reduz fut crise energét/ambiental MUNDIAL


Climaco Cezar de Souza

Milho p Etanol-DGS reduz fut crise energét/ambiental MUNDIAL

De forma bastante objetiva, fria, pragmática e bem embasada - ao bem analisar a já grave situação socioambiental e energética atual Mundial -, entendo e prevejo que o almejado e fundamental FIM DA ECONOMIA MUNDIAL DO PETRÓLEO e de seus veículos em até mais 30 anos NÃO OCORRERÁ NEM EM 30 NEM NOS 60 ANOS PRÓXIMOS, tudo porque no Mundo já NÃO HÁ ELETRICIDADE SUFICIENTE PARA TANTO NEM HAVERÁ TÃO CEDO. E isto ocorrerá – à vista e até com participações estranhas e até bem cordatas das atuais empresas petrolíferas – e mesmo com as fortes pressões contra pelos famosos “ambientalistas de araque” mais dos fabricantes de VEÍCULOS ELÉTRICOS Mundiais etc.

Vejam nos links  do parágrafo abaixo que, NESTE INICIO DE INVERNO, já há diversas noticiais recorrentes e preocupantes de imensas faltas de eletricidades e de aquecimentos elétricos em regiões da gigante e rica Alemanha (já com usos de antigas e impensáveis lamparinas nas iluminações humildes) mais na Suíça com a possível proibição de circulação (e de recargas, obvio) de veículos elétricos nos meses de inverno; e em outros países da Europa.  

Vide A ATUAL SITUAÇÃO JÁ DRAMÁTICA DOS ABASTECIMENTOS COM ELETRICIDADE E AQUECIMENTOS NA EUROPA em: 1) EM INGLÊS -“Na Alemanha, população tenta driblar preço do gás com lamparina a óleo”   https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/12/12/fora-de-berlim-alemaes-tentam-driblar-preco-do-gas-com-lamparina-a-oleo.htm ; 2) EM FRANCÊS – “Porque a Suíça ameaça proibir carros elétricos neste inverno”? - https://www.presse-citron.net/pourquoi-ce-pays-menace-dinterdire-la-voiture-electrique-cet-hiver/ ?

Tudo dependerá até de um possível novo e grande milagre ambiental-energético e socioeconômico no Brasil e que pode mais uma vez, pelo menos, tentar mudar e melhorar o Mundo, como nos nossos “milagres” anteriores do etanol, do biodiesel e dos carros flex, mas que, infelizmente, só deram muito certo internamente e bem na marra (talvez nos empurrando “goela abaixo” possivelmente pela ANFAVEA, ÚNICA e outras) e dos quais pouco ainda se exportam, inclusive de suas propostas e tecnologias revolucionárias (nos lançamentos) e muito acomodativas das fundamentais pesquisas continuadas e realmente aplicadas nas Universidades, Órgãos etc.., tudo ao contrário do que os fabricantes/montadores de tais veículos e de seus motores e dos seus combustíveis,  tão forçosa e solenemente bem prometeram aos Governos e povos, usando e transferindo bilhões de R$ em recursos baratos para tanto, mas escassos para outras áreas até mais fundamentais.

Para nivelar conhecimentos mais para vossas analises e críticas, peço-vos respostas simples para as seguintes perguntas estratégicas e socioeconômicas ambientais a seguir sobre as realidades e futuros de nossos veículos e combustíveis:

  1. Afinal, porque nossos veículos flex, tb bem mais pesados pelo motor maior, ainda consomem uns 10% - 20% mais do que seus veículos originais a álcool hidratado puro ou a gasolina pura?
  1. Porque o Mundo nunca quis importar nossos motores e veículos flex nos volumes que se projetavam/se apostavam, até como prometido aos Governos dos últimos 20 anos (20002 a 2022) ao pleitearam tais veículos flex e seus motores flex ou a biodiesel?
  1. Nossa qualidade do ar, das águas, dos solos-subsolos realmente melhorou muito com a intensa adoção dos combustíveis misturados “flex” e que seriam um grande milagre ambiental mais para nosso grande sucesso socioeconômico e empregatício mais como exemplo socioambiental no Mundo (gasolina + álcool anidro; diesel + biodiesel)?? Quem mediu ou mede e garante isto?
  1. Porque nossos veículos tem que serem pesadíssimos e até 252 HP ( BMW X4 xDrive30i) para poderem, apenas teoricamente, alcançarem inexplicavelmente até 300 km/hora, isto para trafegar em estradas e muitas rodovias com seguranças duvidosas e qualidades mínimas? Vide acerca em https://www.noticiasautomotivas.com.br/top-10-os-carros-mais-potentes-feitos-no-brasil/  ;
  1. Porque nossos veículos ainda são construídos para somente utilizem cerca de 15% da força dos seus motores, isto é, perdem até 85% das suas potencias motrizes reais e compradas – vide em https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/que-futuro-tem-nossos-veiculos-poluentes-e-que-perdem-85--da-energia-combustivel-_430933.html?RefPR=4109 ?

Em complemento analítico-critico sobre potencias totalmente desnecessárias dos nossos veículos caríssimos (apenas como status e/ou altos consumos de combustíveis caríssimos, mas que pagam muitos impostos) “versus” baixos níveis de segurança de nossas vias, pergunto-vos quantas mortes já ocorreram por tais falhas ou pressões para se fabricarem e venderem caríssimos automóveis, ônibus e caminhões pelos fabricantes/montadoras nacionais, bem ao contrário da maioria dos modelos da China, Índia e leste Europeu, onde os veículos-carroças continuam economizando e transportando muitas pessoas – “sem vergonhas” disso - e  de formas baratas e até seguras?

Até que ponto e porque tais mortes acontecidas ou provocadas por veículos caríssimos, com altíssima potencias totalmente desnecessários (também motos, barcos, jet skis etc..), parece que são até auto programados/tolerados/até incentivados pelos seguidos Governos, Autoridades, Órgãos, Entidades e Fabricantes? Porque poucos, em especial nas Universidades, têm coragem de levantar tais debates, bons para todos e até para os fabricantes e montadoras/distribuidores e cadeias automotivas?

Porque nossos veículos (automóveis, caminhões, ônibus ratores etc..) estão cada vez mais caros e maiores consumidores de combustíveis? Quem dos Governos ou Universidades, realmente, se preocupam em bem acompanhar tudo isto e em nome do povo e dos consumidores?

Complementarmente, cito que aproximadamente 43 mil pessoas são mortas por ano no País, colocando o Brasil em quarto lugar no ranking mundial de mortes no trânsito, mesmo com o limite de velocidade máximo nas melhores rodovias de 110 km/h; de 80 km/h nas vias urbanas e de 60 km/h nas demais estradas.

Acerca das possíveis enganações sequentes acima, vide também outros corajosos em:

1)https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/politica/se-objetivo-realmente-diminuir-acidentes-entao-por-que-construir-veiculos-velozes-potentes.htm ;

2)https://pt.quora.com/Por-que-%C3%A9-poss%C3%ADvel-construir-carros-cada-vez-mais-r%C3%A1pidos-se-o-limite-m%C3%A1ximo-de-velocidade-permitido-%C3%A9-110-N%C3%A3o-seria-mais-l%C3%B3gico-n%C3%A3o-autorizar-a-produ%C3%A7%C3%A3o-de-carros;

3)https://www.instacarro.com/blog/mercado-automotivo/por-que-os-carros-estao-tao-caros/ ;

4) https://autopapo.uol.com.br/noticia/fim-do-carro-popular-entenda-ele-vai-morrer-em-breve/.

Assim, precisamos realmente de um novo pensar estratégico e socioeconômico e ambiental na indústria automobilística mundial e que agora mais sonham ou somente falam em veículos elétricos e a hidrogênio, todos, aparentemente disfarçados de salvações ambientais fundamentais e rápidas, mas, na verdade que objetivam muito e muito mais lucros para os fabricantes, revendedores e todos das cadeias de apoios e a transferir muita renda de todos os consumidores e povos para eles, mesmo dos que andem de ônibus, motinhas, tuco-tucos, bicicletas, patinetes motorizados etc.., tudo seguem para seus acionistas e investidores, talvez cada dia mais ambiciosos e como os atuais “senhores da guerra”.

Nesta guerra Mundial, já visível e preocupante entre as economias/deseconomias muito poluentes e anunciadas do petróleo, GN e carvão mineral “versus” as novas economias ambientais até limpas/renováveis dos veículos flex mais dos veículos elétricos recarregáveis em tomadas externas mais dos elétricos carregáveis internamente por células de hidrogênio (perigosíssimas e caríssimas), o que sobrará de bom e de real para os bens dos consumidores?

Após este introito socio-econômico-ambiental e tendencioso mundial, voltemos ao primeiro parágrafo: “De forma bastante objetiva, fria, pragmática e bem embasada - ao bem analisar a já grave situação socioambiental e energética atual -, entendo e prevejo aqui que o almejado e fundamental FIM DA ECONOMIA MUNDIAL DO PETRÓLEO e de seus veículos em até mais 30 anos NÃO OCORRERÁ NEM NOS 60 ANOS PRÓXIMOS, tudo porque no Mundo já NÃO HÁ ELETRICIDADE SUFICIENTE PARA TANTO NEM HAVERÁ TÃO CEDO. E isto ocorrerá – à vista e até com participações estranhas e até cordatas das atuais empresas petrolíferas – e mesmo com as fortes pressões dos ambientalistas mais dos fabricantes de VEÍCULOS ELÉTRICOS Mundiais etc..”.

A meu humilde ver, se e quando os empresários e Governos mundiais, em especial no Brasil, tiverem juízos de planejamentos estratégicos não corporativos, como é moda, teremos que pensar e lutar por um novo pensar socioambiental e energético Mundial para o bem e de como o Brasil pode realmente, colaborar e até lucrar muito com ele (não como nas falácias acima dos motores e veículos flex mais do etanol apenas de cana mais do biodiesel de diversas fontes etc..). Nossos fabricantes/montadores/distribuidores, terão que passar a pensar muito mais nas sobrevivências em longos prazos, inclusive funcionais, tudo para maiores lucros reais, crescentes e sustentáveis em longo prazo, pois tudo e muito vão mudar nos próximos anos e para todos (nada de seguidas fusões apenas para reduzirem custos e/ou fugirem de impostos e/ou receberem créditos fartos e baratos para tanto e/ou para novos IPOs nas outras bolsas mundiais).

Beneficamente para o Mundo (com necessárias e urgentes mudanças ambientais para nossa sobrevivência), o Brasil pode ser chamado e deve muito colaborar nesta imensa demanda elétrica dupla mundial futura que surgirá e ampliará nos próximos 50 anos (elevados consumos residências e industriais normais, mas com pequenos crescimentos anuais, também para aquecimentos, mais consumos gigantes nos automóveis em transição rápida de fontes, mesmo que ainda muito caros por mais uns 10 anos).

Embora, eu já tenha sido contra (por ainda não saber/aceitar que o pé de milho é um gigante milagre ambiental e com alto nível de fotossíntese, grande consumidora de carbono em até 30 vezes mais por hectare do que arvores adultas, tão bem defendidas – acesses, analises e critiques meu artigo recente acerca no link abaixo). Agora - pelos diversos motivos acima elencados - muito posso recomendar a implantação de milhões de hectares do milho – sequeiro ou irrigado - para a produção rápida e segura socioambientalmente de muito mais etanol veicular/energético (quase que sustentável) mais de muito DDG para alimentação de animais rápidos como suínos e bovinos – vide especificações e qualidades abaixo.

Vide meu recente artigo acerca em: https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/manter-arvores-adultas-e-esperteza-ou-crime-socioambiental-_473497.html?RefPR=4109 .

Ainda não recomendo expandir ainda mais a Cana para etanol (embora também excelente sequestradora real e duradoura de carbono por hectare/ano também bem mais do que por arvores adultas - vide detalhes comprovadores em meu artigo do link acima). Ocorre que tal cultivo é bem mais lento do que o milho/sorgo/capins para forragens e ele já tem sérios problemas ambientais com as queimas de seus bagaços, já sendo até fato anticultural mundial e não sustentável etc..; também há críticas pela não sustentabilidade real  (apenas renovabilidade) ao ocupar-se muitas terras nobres e melhor utilizáveis para grãos alimentares se for somente para etanol; mais por consumir muitos fertilizantes derivados de petróleo e por mais tempo; mais por ser cadeia  dominada por conhecidos, criticados e possíveis carteis, internacionais e internos, de açúcar/etanol/especulações em bolsas etc..).

A meu ver, contudo, o Milho, além de ser um dos campeões mundiais de sequestro real de carbono, pois sequestra de 20 vezes a 30 vezes mais por hectare/ano do que as arvores adulta (como bem provado por algumas pesquisas externas bem analisadas em meu artigo recente do link acima), ele é muito mais rápido; já pode ter seu cultivo injetado com bio-fertilizantes moderníssimos nos solos e plenos economizadores de adubos derivados de petróleo (como ureia e amônia); produz muito etanol veicular; seus caules e restos culturais podem ser reincorporados de forma fácil e rápida aos solos para novos cultivos (ou como biomassas para singaseificação energética rápida) e economizando fertilizantes; e, melhor, após a retirada do etanol pode ser beneficiado para produzir muito DDG (“Destilled Dried Grain”) espécie de pasta (como uma pamonha), mas com altíssimo teor proteico (até 34% ante cerca de 42% de PB no farelo de soja HP) e já muito utilizado no Brasil para a criação de suínos, de bovinos confinados e de outros animais RÁPIDOS.

Assim, para dar bem maior suporte real as duas gigantes demandas mundiais somadas e crescentes por energias elétricas mais aquecimentos sustentáveis que se avizinham rapidamente, mais para garantir todos seus cuidados e milagres socioambientais fundamentais, idem, é bom descrever e analisar, estrategicamente, que no Brasil, enquanto a área total plantada já chega a quase 98,0 milhões de hectares (sendo cerca de 75,0 milhões com grãos, inclusive com sobreposição de áreas pelo milho-safrinha e milheto etc..), nossa área total já bem degradada fica, absurdamente, entre 150,0 milhões e 200,0 milhões de hectares.

A área total, cultivável em longo prazo, no Brasil estima-se que chega a 390,0 milhões de hectares (cana, café, laranja suco, grãos temporários, pastagens totais inclusive degradadas, frutas em geral, flores, mate, hortigranjeiros, reflorestamentos, extrativismos e outros menores), exceto florestas nativas, lagos, rios diversos, cidades e vilas, asfaltos, estradas etc. e, assim, há uma disponibilidade gigante de áreas a muito cultivar com milho para etanol/DGS.

Isto permitirá bem expandir de forma, pelo menos, renovável e limpa os cultivos de milho para etanol/DGS em alguns locais bem pré-selecionados/fiscalizados/incentivados.

Também seria a perfeição socioambiental e energético mundial se tais cultivos de milho para etanol/DGS ocorressem/fossem incentivados para recuperar, urgente, e em até 20 anos próximos, pelo menos uns 30 milhões de hectares de terras já degradadas e de forma até fácil e barata, sobretudo se lideradas por cooperativas exportadoras de carnes rápidas, lácteos etc. e idem por fabricantes privados de etanol de milho e de rações com DGS a consumir internamente e a exportar (raçoes também contendo farelo de soja e outros proteicos e amidos rápidos como o sorgo, milheto etc.).

Obviamente, tudo teria quase ser devidamente rastreado e certificado como e para tanto, DESDE QUE OS GOVERNOS, ALGUNS ÓRGÃOS; MAIS OS CHAMADOS “AMBIENTALISTAS DE ARAQUE” E EMPRESAS DE PETRÓLEO CONCORRENTES NÃO ATRAPALHEM OU NÃO RETARDEM.

FIM

Contatos apenas via [email protected] – Prof. Climaco Cezar de Souza – vide qualificações em:  https://www.agrolink.com.br/colunistas/colunista/climaco-cezar-de-souza_102038.html/1

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