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Educação financeira e os investimentos


Argemiro Luís Brum

Este foi o tema da palestra na Semana Acadêmica dos Cursos de Gestão e Negócios EaD da Unijuí, ocorrida no último dia 25/07. A mesma foi proferida pelo professor Isoé Schneider e, na qualidade de moderador (veja canal do YouTube da Unijuí), destaco algumas ideias relevantes que ali debatemos.

Existem dois grandes tipos de investimentos: os feitos na área financeira, conhecidos também como aplicações; e os na área produtiva. Atendo-se mais aos da área financeira, lembro que tais investimentos não são especulação, com exceção dos que possuem altíssimo risco, como as criptomoedas, pois não possuem nenhuma garantia institucional e mesmo regulamentação adequada. No Brasil, como a população em geral é relativamente pobre, as aplicações financeiras, tipo a caderneta de poupança, são as mais usadas.

É um investimento de baixíssimo risco. Sabe-se que quanto maior o risco maior o retorno, mas também maiores são as chances de se perder muito. É óbvio que os mais ousados têm mais riscos, porém, ser ousado não quer dizer que não se tenha cuidado, embora muita gente, por falta de educação financeira, acabe ousando sem controle. Pelo sim ou pelo não, o fato é que não existe mágica.

Enriquecer, no curto prazo, honestamente, não acontece, salvo se a pessoa ganhar em algum “jogo de azar” sozinha ou, repentinamente, ganhar uma polpuda herança. Assim, cuidado com as propostas mirabolantes, com ganhos fora do normal. Isso sempre acaba em desastre financeiro. Em tal contexto, um dos principais segredos dos investimentos é jamais fazê-lo pela emoção, e sim pela razão.

Afinal, gastar além do normal no presente, é comprometer o futuro. Já investir agora, em aplicações seguras, é pensar em resguardar o futuro. E o futuro significa alcançar a velhice, fato que nos leva a contemplar um investimento pouco falado: um bom plano de saúde privado, pois depender do INSS, aqui no Brasil, é largamente insuficiente. Enfim, uma das principais estratégias para sobrar algo para investir, para quem tem renda para tal, é aprender a dizer não a si mesmo, ou seja, deixar de comprar algo que não precisa, não se deixando levar pelo consumismo. Enfim, ser sábio, entendendo que o processo é lento, onde deve-se aprender que construir uma poupança futura leva tempo, fato que exige começar cedo na vida, ter paciência e persistência.  
 
 

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