O ex-Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, organizou um grupo de especialistas para debruçar-se sobre os maiores desafios do agronegócio, propondo ações que, após discutidas com produtores e suas lideranças, possam ser sugeridas aos candidatos a Presidente da República. Coube-nos elaborar as propostas para a Defesa Agropecuária, e nossa conclusão é: quem está “condenado” a ser o principal protagonista do mercado internacional de produtos agrícolas, deve dispor do melhor sistema de Defesa Agropecuária do mundo. Nada menos que isso!
Configura-se como inexorável o protagonismo do agronegócio brasileiro no comércio internacional de produtos agrícolas nos próximos 40 anos. A FAO estima a necessidade de aumento de 70-80% na produção agrícola até a década de 2050. Os principais analistas do agronegócio global convergem para o ponto de que o Brasil deverá responder por cerca de 40% da oferta adicional do período. O fundamento está nas vantagens comparativas de nosso país e as dificuldades dos demais países em expandir a sua produção, seja por acréscimo de área, intensificação da agricultura (safra e safrinha) ou incremento de produtividade. Considere-se que, desde a década de 1990, o agronegócio brasileiro demonstrou dispor de capacidade de abastecer plenamente o mercado doméstico, gerando excedentes exportáveis. Portanto, o crescimento da produção agrícola brasileira somente será possível através da ocupação agressiva do mercado internacional, posto que o mercado doméstico está convenientemente abastecido.
Porém nada disto acontecerá sem que o Brasil disponha de um sistema de Defesa Agropecuária à altura do desafio do perfil do consumidor, cada vez mais exigente, cuja garantia de inocuidade e qualidade estará nos processos de certificação e rastreabilidade, uma síntese do conjunto de serviços da Defesa - a garantia de que teremos um elevado status sanitário em nosso ambiente produtivo. Mais detalhes desta discussão estão em http://canalrural.ruralbr.com.br/noticia/2014/06/plano-de-governo-discute-defesa-sanitaria-durante-a-copa-4526720.html
O autor é Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja.
Configura-se como inexorável o protagonismo do agronegócio brasileiro no comércio internacional de produtos agrícolas nos próximos 40 anos. A FAO estima a necessidade de aumento de 70-80% na produção agrícola até a década de 2050. Os principais analistas do agronegócio global convergem para o ponto de que o Brasil deverá responder por cerca de 40% da oferta adicional do período. O fundamento está nas vantagens comparativas de nosso país e as dificuldades dos demais países em expandir a sua produção, seja por acréscimo de área, intensificação da agricultura (safra e safrinha) ou incremento de produtividade. Considere-se que, desde a década de 1990, o agronegócio brasileiro demonstrou dispor de capacidade de abastecer plenamente o mercado doméstico, gerando excedentes exportáveis. Portanto, o crescimento da produção agrícola brasileira somente será possível através da ocupação agressiva do mercado internacional, posto que o mercado doméstico está convenientemente abastecido.
Porém nada disto acontecerá sem que o Brasil disponha de um sistema de Defesa Agropecuária à altura do desafio do perfil do consumidor, cada vez mais exigente, cuja garantia de inocuidade e qualidade estará nos processos de certificação e rastreabilidade, uma síntese do conjunto de serviços da Defesa - a garantia de que teremos um elevado status sanitário em nosso ambiente produtivo. Mais detalhes desta discussão estão em http://canalrural.ruralbr.com.br/noticia/2014/06/plano-de-governo-discute-defesa-sanitaria-durante-a-copa-4526720.html
O autor é Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja.
