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Safra 2011/12 pode ser super recorde e ainda muito lucrativa


Climaco Cezar de Souza
Incrivelmente, mesmo após ampliar para 161,5 milhões de t. na 2010/11, ou seja, mais 12,2 milhões de t. do que na Safra anterior (+8,2%), a junção de diversas conjunturas ainda mais favoráveis em 2011 e prováveis em 2012 - externas e internas - pode levar a Safra 2011/12 ao NOVO SUPER RECORDE ENTRE 168,0 (+4,0%) e 178,0 MILHÕES DE T. (+6,0%) e isto mesmo com o câmbio cada vez mais desfavorável; com as barreiras geopolíticas recentes disfarçadas de sanitárias pela Rússia, Ucrânia e outros; com os financiamentos públicos apenas iguais; com custos ainda maiores e ainda com as severas dificuldades de estocagens de escoamentos para tantos volumes, quase que inesperados, de grãos e de outros produtos agrícolas e alimentos.

Na verdade, O BRASIL SÓ NÃO PODE MAIS MUITO AMPLIAR SUA PRODUÇÃO DE GRÃOS E DE OUTROS ALIMENTOS, NA VELOCIDADE QUE O MUNDO FAMINTO PRECISA, PORQUE, PRATICAMENTE, AINDA NÃO TEM ESTRUTURA ADEQUADA E SUFICIENTE DE ARMAZENAGENS PARA SEUS GRÃOS e outros alimentos, sobretudo nas próprias fazendas (como ocorre nos EUA e U.E), e por AINDA TER SEVERAS DIFICULDADES DE ESCOAMENTOS, ainda muito baseados em rodovias, insuficientes e mal conservadas, e em fretes rodoviários muito caros. Também, ao contrário dos EUA, U.E e outros concorrentes, AINDA NÃO TEMOS UMA BOLSA MUITO DINÂMICA E LIQUIDA DE MERCADOS FUTUROS E OPÇÕES AGRICOLAS E MUITO MENOS UM “SEGURO DE RENDA”, REMUNERADORA E CONSTANTE, até porque nossas Industrias e Trading, boa parte ainda estrangeiras e sem parcerias nacionais positivas, ainda preferem privilegiar as bolsas dos EUA, U.E e até da China.

CONJUNTURA EXTERNA:

Segundo a FAO na semana anterior, os preços já elevados, em US$, devem ampliar em mais 20% para os grãos e em mais 30% para as carnes na próxima década, o que, sem duvidas já repercutirá na intenção de plantio da próxima Safra brasileira. É certo que o câmbio, cada vez mais em queda interna, certamente, muito prejudica nossas exportações numa situação normal, mas os aumentos continuados dos preços externos em US$ nos últimos 3 anos - sobretudo pela maior demanda Mundial e Efeito China (compras e estocagens estratégicas bem maiores), praticamente, reduzem/quase eliminam, pelo menos por enquanto, este fator tão importante e negativo para o País.

A eleição ontem do competente e aguerrido brasileiro, José Graziano, para Diretor da FAO também muito amplia nossas responsabilidades na maior e melhor alimentação dos pobres e famintos do Mundo, o que também exigirá nossas maiores produções e seguras ofertas. Na quinzena anterior, a FAO mais a OCDE já pediam aos Governos, sobretudo dos Países em Desenvolvimento, que ampliem ainda mais seus instrumentos de apoios e investimentos para maiores produções e melhores produtividades.

Ainda positivamente, embora os jornais, ONGS e alguns analistas ainda a interpretem de forma errônea e até maléfica (como no recente caso do Código Florestal), a FAO/OCDE também estimaram que, em 2020, cerca de 13% da Safra Mundial de cereais secundários (milho ou sorgo); 15% da produção de óleos vegetais e 30% da cana-de-açúcar sejam destinados às produções de biocombustíveis. Além dos muitos baixos níveis de destinação final, ante os possíveis níveis, na média, para cada 01 litro de biocombustível também se produz até 3 kg de farelo (soja para biodiesel) ou de DDG (grãos e solúveis de destilaria de milho ou sorgo para etanol), ambos de certa forma baratos e com alto nível protéico para as alimentações principalmente de suínos, aves e vacas leiteiras, ou seja, muito mais comida para os mais pobres e muito mais emprego e renda para os agricultores familiares seus produtores.

A recente proibição pelo Senado norte-americano de subsidiar a produção interna de etanol de milho, ao tempo que prejudica as produções do grão nos EUA, muito favorece (na verdade equaliza as condições e deixa de penalizar) as produções brasileiras de milho e também de cana para etanol e de soja para biodiesel. Nos EUA, tal decisão também pode ser o indicio de quedas futuras também dos elevados e altamente dispendiosos subsídios para as demais atividades agrícolas, sobretudo para milho e soja e isto numa situação econômica muito difícil para o Governo e Tesouro.

Boa parte do nosso sucesso em 2012, certamente, dependerá dos resultados dos cultivos atuais nos EUA e onde alguns já perderam o período ideal de plantio em meio às fortes chuvas que atingem, ou atingiram, as regiões maiores produtoras, um dos fatores que está por trás dos ainda muito elevados preços globais atuais e que não cedem. Segundo analistas: “Os Estados Unidos, com estoques apertados, não podem contar com nada menos do que uma Safra e Cheia..., pois, uma Safra menor vai dar um tiro para cima no mercado e estimular o pessoal a plantar ainda mais Soja na América do Sul".
 
No caso da SOJA na Safra Mundial 2010/12, para o USDA em junho/2011 (ou seja, ainda iniciante e sem computar os atrasos nos plantios e as perdas por excessos de chuvas nos EUA), a PRODUÇÃO mundial deve reduzir -0,3% ante a Safra 2010/11. Como o CONSUMO Mundial pode ampliar pelo menos +3,4% no período até Setembro/2012, os ESTOQUES FINAIS podem reduzir pelo menos -4,8% (por enquanto), ampliando ainda mais os preços internacionais e internos e isto mesmo com a conjuntura de possível forte incremento das áreas plantadas e das produtividades médias no Brasil.

Na China, pela primeira vez haverá certa redução dos elevados e estratégicos ESTOQUES FINAIS na Safra 2011/12 (quase todo comprado de forma muito barata no Brasil e no pico da safra), mas o melhor nível tecnológico empregado nas produções de suínos e aves vem levando ao bem maior consumo de rações e sustentando as demandas e as cotações da Soja e do Milho. Assim, o ESMAGAMENTO de Soja pela China poderá ampliar bastante na futura Safra e para 61,5 milhões de t, ante 56,1 milhões na Safra anterior e a apenas 39,5 milhões na 2007/08. Já a PRODUÇÃO interna pode reduzir quase 1,0 milhão de t.

No tocante aos possíveis preços futuros da SOJA, o Brasil plantará a Safra 2011/12 com cotações elevadas na Bolsa de Chicago, o que pode dar maior segurança e estimular ainda mais os cultivos. O futuro para março de 2012 (inicio da safra no Brasil), EVOLUIU DE O EQUIVALENTE APENAS A US$ 20,60/SC, POSTA CHICAGO, EM JUNHO/2010 PARA OS ELEVADOS US$ 29,48 NESTE FINAL DE JUNHO/2011 (+43,1%), embora em pequena queda ante o inicio de  junho (US$ 30,39/sc) pela pressão do plantio nos EUA, U.E e China.

No caso do MILHO, também segundo o USDA, embora a PRODUÇÃO Mundial possa ter incremento de +5,6% na futura Safra 2011/12 ante a anterior, isto não deve derrubar os preços do grão no mercado internacional, pois o CONSUMO pode ampliar +3,0% e numa situação em que o Consumo Mundial já superará a Oferta pela terceira Safra consecutiva, ou seja, CORROENDO AINDA MAIS OS ESTOQUES FINAIS.

Em Chicago, as cotações do MILHO nunca estiveram tão elevadas e começa-se a perceber nitidamente que o cultivo de milho já é que está puxando e balizando o cultivo Mundial de Soja e outros grãos e não o contrário e normal. A futura Safra brasileira de Milho será plantada com preços externos e internos muito elevados ante a média da década. Também na Bolsa de Chicago, o futuro para Março de 2012, EVOLUIU DE O EQUIVALENTE APENAS A US$ 9,92/SC, POSTO CHICAGO, EM JUNHO/2010 PARA OS ELEVADOS US$ 15,21 NESTE FINAL DE JUNHO/2011 (+53,3%), embora também em pequena queda ante o inicio de junho (US$ 16,46/sc) também pela pressão do plantio nos EUA, U.E e China.


CONJUNTURA INTERNA:

Atualmente, na verdade, a maioria dos Produtores Rurais – de Soja, de Milho, de Algodão, de Feijão e os pecuaristas - estão bem ou muito capitalizados, com poucas dividas ou equacionadas e com novos maquinários - comprados ou reformados recentemente – e, para continuarem e ampliarem suas necessárias rendas e empregos locais, SÓ LHES RESTARÁ AMPLIAR AINDA MAIS AS ÁREAS PLANTADAS, DE FORMA LEGAL E RECUPERANDO TERRAS IMPRODUTIVAS OU DE BAIXA PRODUÇÃO, E INVESTIR AINDA MAIS NA OBTENÇÃO DE MAIORES PRODUTIVIDADES MÉDIAS.

Embora algumas ONGs, políticos e boa parte da imprensa etc. ainda insistam no contrário, o Brasil ainda tem muita área disponível e legal para ampliar ou melhorar - de forma legal, responsável e sustentável - seus cultivos/rendas e empregos, sobretudo nas áreas do chamado “MAPITOBA” e mais no Centro-Norte, exceto da Amazônia Legal. As disponibilidades variam muito segundo as fontes e métodos, mas podem-se estimar entre 200,0 e 250,0 milhões de há ainda disponíveis, incluindo cerca de 90,0 milhões de áreas com pastagens degradadas (metade das atuais) E QUE PRECISAM SER RECUPERADAS URGENTEMENTE, SENDO A FORMA MAIS BARATA E RENTÁVEL PLANTAR GRÃOS, se possível via Programas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (PIAPs). Atualmente, nossa área total, realmente cultivada economicamente, deve chegar ao máximo de 80,0 milhões de hectares, pois se pode somar apenas 69,6 milhões dos cultivos econômicos mais importantes, sendo apenas 49,2 milhões de há com grãos; 8,5 milhões de há com cana industrial; 6,8 milhões com florestas plantadas industriais; 2,9 milhões de há com frutas, inclusive 0,6 milhão com laranja indústria e 2,3 milhões de há com café, lembrando que da área total do Brasil de 851,0 milhões de há, cerca 350,0 milhões são da Floresta Amazônica; 60,0 de áreas protegidas/possivelmente preservadas e 30,0 milhões com cidades, lagos, rios e estradas, totalizando, assim, cerca de 440,0 milhões de há não-agricultáveis.

Por outro lado, incrivelmente, o Brasil ainda tem baixas produtividades médias dos grãos e das carnes e leite, quando comparados com as médias dos principais países produtores e nossos concorrentes exportadores, exceto em soja, algodão herbáceo não-irrigado e em carne de frango. Embora nossos rendimentos médios estejam em rápido e real incremento nos últimos anos, ainda há muito que ampliar, desde que de forma sustentável sócio-econômica e ambientalmente. Os nossos agricultores já perceberam que precisam muito bem examinar e testar os possíveis benefícios/custos de cada nova tecnologia (inclusive de máquinas), antes de adotá-las intensivamente, para que não ocorra como nos EUA, U.E e outros, onde os custos, sobretudo os fixos, ampliaram muito, quase exponencialmente, pela procura intensa de produtividades recordes e seqüentes, boa parte, inclusive, muito agressivas ambientalmente.

Dois bons termômetros, que também podem bem indicar as ampliações das áreas, produtividades e produções na futura Safra 2011/12 são as vendas acumuladas de máquinas agrícolas e de fertilizantes. Em 2011, as vendas de máquinas agrícolas devem fechar com um crescimento de aproximadamente 20,0% ante 2010, segundo o Setor, e olha que a maioria tem tecnologia bem superior ao de nossos países concorrentes. Já em fertilizantes, de janeiro a maio/2011, as vendas já haviam crescido 24,6% ante igual período de 2010, mas ainda pode ampliar com mais vendas de Junho a Setembro.

Nossa Safra 2011/12 já está tão avançada que até o final de maio já se vendera cerca de 80,0% dos fertilizantes e das sementes totais a comercializar no ano.

Também até 10 de junho/2011, na média Brasil, cerca de 15% da produção de Soja de 2011/12 já estava vendida antecipadamente para as tradings e agroindústrias (ou trocada por insumos), nível que, normalmente, só é atingido no final de agosto. O MT já comercializara 25%; GO, 18%; BA e PR, 15% e RS, 5%.

Em termos de escoamentos futuros, e de possíveis reduções de custos com o caríssimo e danoso transporte brasileiro, pela maioria rodoviária, a Safra 2011/12 também indica o inicio de grandes, e esperadas, mudanças, já beneficiando muito as nossas produções atuais e possibilitando de forma segura suas ampliações. Até março de 2012 (inicio da próxima colheita, exceto nas áreas de soja precoce) espera-se a entrada em operação das seguintes obras estratégicas: 1) Ferrovia Norte-Sul com inauguração prevista para Set./2011, de Anápolis-GO aos Portos de São Luiz-MA, passando por, ou próxima, das áreas novas de grãos do MAPITOBA; 2) Píer IV do Porto de Itaqui-MA, que passará a ser o principal Porto do País em capacidade e volume de movimentação de cargas, possibilitando muito ampliar os embarques de grãos, vindos pela Norte-Sul; 3) Trecho da Ferrovia Vicente Vuolo (ALL), ligando Rondonópolis-MT ao Porto de Santos-SP; 4) Rodovia Cuiabá-Santarém com inauguração total do trecho asfaltado prevista para dez./2012; 5) Dinamização ainda maior do Trecho da FCA a partir do Noroeste e Triângulo de MG mais Centro e Sul de GO em direção aos Portos de Vitória-ES.

Quanto ao possível risco climático em 2011-2012, segundo o INMET, ocorre neste mês de junho o fim do “La Nina” e ainda não há indicativos de ocorrência INTENSA de novos fenômenos na próxima Safra, o que favorecerá ainda mais as futuras produções e rendas na Safra 2011/12. Para o Instituto, o desvio da temperatura da superfície do mar (TSM) na Região 3.4 do Oceano Pacífico Equatorial é inferior a -0,5C E JÁ NÃO CARACTERIZA MAIS O FENÔMENO LA NIÑA, INDICANDO ENTÃO O SEU TÉRMINO E O INÍCIO DE UMA CONDIÇÃO DE NEUTRALIDADE CLIMÁTICA (AUSÊNCIA DE NIÑO E DE NIÑA). CONTUDO, SEGUNDO O INEMET, podem OCORRER GEADAS SEVERAS, MAS LOCALIZADAS, Entre julho e agosto/2011 no sul de MG e no PR. Também as projeções do NOAA (dos EUA) INDICAM QUE ESSE CENÁRIO DE NEUTRALIDADE CLIMÁTICA SERÁ A CONDIÇÃO PREDOMINANTE AO LONGO DO INVERNO E PELO MENOS ATÉ O INÍCIO DO PRÓXIMO VERÃO (no Brasil).

Se acontecer, como tudo indica, as esperadas ampliações sustentáveis e legais das áreas e os previstos aumentos das produtividades médias, pelas melhores tecnologias empregadas, A PRODUÇÃO DE SOJA PODERÁ NOVAMENTE AMPLIAR BASTANTE NA FUTURA SAFRA, FICANDO ENTRE 78,0 E 82,0 MILHÕES DE T, a depender do bom clima esperado (ante as 74,9 milhões de t. atuais) E, PRATICAMENTE, TODA ELA SEM MAIORES DIFICULDADES DE VENDA NOS MERCADOS E POR BONS PREÇOS.

Já a produção futura de MILHO total - incentivada pelas conjunturas já citadas e também pelas bem maiores áreas esperadas com SOJA precoce e super precoce (para cultivar milho-safrinha na seqüência) – pode, a depender do bom clima esperado, ampliar para ENTRE 62,0 E 66,0 MILHÕES DE T (ante as 56,7 milhões de t. atuais) e, também sem MAIORES DIFICULDADES DE VENDA NOS MERCADOS E POR BONS PREÇOS.

No MILHO, nossa produtividade média na Safra 2011/12 (4,23 t./há), segundo o USDA, ainda deve ficar -18,6% menor do que a média Mundial (5,20 t./há) e, incríveis, -57,5% (menos da metade) inferior a dos EUA (9,96 t./há), a maior do Mundo. E isto ocorre mesmo ampliando 32,0% desde a Safra 2000/01 até a possível na 2011/12, graças, sobretudo, aos maiores cultivos com sementes transgênicas e com as do tipo “variedades”.
 
Contudo, as estimativas iniciais apontam para elevações entre 10,0% e 18,0% nos custos de produção na futura Safra, segundo os locais e os níveis tecnológicos adotados. Os principais responsáveis serão as elevações esperadas nos preços dos adubos e sementes e, novamente, da mão-de-obra e dos transportes. Apenas de Maio/2010 a Maio/2011, os preços dos principais adubos já ampliaram 24,0% no Paraná (dados da SEAB-DERAL). Já, no mesmo período, os preços das principais sementes já ampliaram 16,6%; os transportes de grãos, 16,8% e a mão-de-obra permanente, 9,2%. Nestes casos, o bom é fazer como a maioria já fez, ou seja, antecipar ao máximo as compras, se possível financiando-as. Por outro lado, os preços dos agroquímicos podem, novamente, diminuir, pois aqui a concorrência é grande e real.
 
Para a futura Safra 2011/12 espera-se, também positivamente, bem maior concorrência das Cooperativas com as revendas privadas, indústrias de insumos e as tradings e tanto no fornecimento de insumos como nas compras de grãos, sobretudo as já associadas ao novo Sistema CCAB-Agro. Este novo Sistema – basicamente de compras “on line” e conjuntas de grandes volumes de insumos - já reúne as maiores Cooperativas agrárias do Brasil e, recente, firmou acordo com a poderosa LDC – Louis Dreyfus Commodities para compras de grãos, outros itens e outros negócios. Os produtores, em especial os Cooperados, devem pesquisar bem seus preços de compras, e de vendas, pois a concorrência tende a ser acirrada e ao seu favor.
 
Embora com muitas criticas, a não ampliação dos recursos públicos nos níveis pleiteados para financiamentos da futura Safra pode não atrapalhar tanto as implementações e as ampliações esperadas dos cultivos. Os produtores estão bastante capitalizados e preferem investir nos novos cultivos e nas produtividades do que em outros ativos de maior risco, a seu ver. Por outro lado, as agroindústrias cada vez mais, e melhor, se financiam com os novos títulos (CRA, LCA, CDCA, CDA/WA etc..). Nos últimos 5 anos, até 2010, os valores acumulados para financiamentos da agricultura, via agroindústrias, já chegam a R$ 238 bilhões, via 59.196 títulos registrados. Também, até os médios investidores urbanos já começam a perceber que é tão seguro e bem mais rentável comprar títulos LCA (sem impostos e pagando até 95% do CDI) - via Corretoras com baixo custo de administração, de até 0,35% – do que até investir no Tesouro Direto e bem mais do que na Poupança ou CDB. Com isto, progressivamente, tais recursos devem ampliar muito, tornando-se o principal financiador, real, do agronegócio anual e sem riscos. Muitos agricultores, melhor informados, já começam a investir pesado em tais Títulos, colaborando para um melhor agronegócio e quase que se auto-financiando, mas com lucros adicionais.

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