Nas décadas de 60 e 70 do século passado o mundo se deparava com o fantasma da fome. Não da fome existente hoje, causada pela má distribuição do alimento, mas de fato por não haver alimentos para uma população maior a cada dia. Assim veio a "revolução verde" uma expressão emblemática para o setor, onde o melhoramento genético, a mecanização e o uso de insumos sintéticos, como fertilizantes e pesticidas fizeram com que o problema da "pouca" quantidade de alimento tenha sido adiado.
Hoje, o que se vê é um anúncio de uma nova revolução, essa ainda mais verde que àquela, baseada no uso de "insumos biológicos". São bactérias capazes de produzir etanol a partir de bagaço de cana, bactérias capazes de se associar a raízes de plantas e fixar o nitrogênio do ar e dar para as plantas, bactérias capazes de solubilizar fosfato do solo, fungos micorrízicos capazes de aumentar a capacidade da planta de absorver águas e nutrientes, bactérias capazes de combater pragas... é uma reengenharia, onde o homem estimula processos da natureza de interesse direto, fazendo dela, sua aliada, tanto do ponto de vista ambiental como principalmente econômico...
Enfim, é uma nova revolução, que assim como a outra, necessita que os órgãos responsáveis pela legislação criem regras rígidas o suficiente para garantir a segurança ambiental dos produtos, mas que sejam flexíveis o bastante para deixar o mercado separar o que é bom, o que funciona, do que é somente fruto de uma campanha de marketing bem elaborada.... aliás, é assim que funciona em qualquer setor da economia... o mercado decide....
Criar protocolos nos moldes utilizados para liberação de agroquímicos são fundamentais para que essas tecnologias decolem com segurança, mas também esses protocolos não podem apresentar rigor excessivo a ponto de inibir a sua chegada no mercado.
A corrida já começou !!!! Basta sabermos se vamos estar no pelotão de elite, ou se seremos retardatários.
Grande abraço.
Hoje, o que se vê é um anúncio de uma nova revolução, essa ainda mais verde que àquela, baseada no uso de "insumos biológicos". São bactérias capazes de produzir etanol a partir de bagaço de cana, bactérias capazes de se associar a raízes de plantas e fixar o nitrogênio do ar e dar para as plantas, bactérias capazes de solubilizar fosfato do solo, fungos micorrízicos capazes de aumentar a capacidade da planta de absorver águas e nutrientes, bactérias capazes de combater pragas... é uma reengenharia, onde o homem estimula processos da natureza de interesse direto, fazendo dela, sua aliada, tanto do ponto de vista ambiental como principalmente econômico...
Enfim, é uma nova revolução, que assim como a outra, necessita que os órgãos responsáveis pela legislação criem regras rígidas o suficiente para garantir a segurança ambiental dos produtos, mas que sejam flexíveis o bastante para deixar o mercado separar o que é bom, o que funciona, do que é somente fruto de uma campanha de marketing bem elaborada.... aliás, é assim que funciona em qualquer setor da economia... o mercado decide....
Criar protocolos nos moldes utilizados para liberação de agroquímicos são fundamentais para que essas tecnologias decolem com segurança, mas também esses protocolos não podem apresentar rigor excessivo a ponto de inibir a sua chegada no mercado.
A corrida já começou !!!! Basta sabermos se vamos estar no pelotão de elite, ou se seremos retardatários.
Grande abraço.