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Construção Civil Popular no Brasil: para onde vamos?


Climaco Cezar de Souza
CHINA – 2011- Apenas 200 trabalhadores constroem um hotel completo em apenas 15 dias (construção detalhada):

http://www.youtube.com/watch?v=Hdpf-MQM9vY&feature=player_embedded
CHINA – 2011- Construção de OUTRO hotel de 15 andares em apenas 6 dias:

http://www.youtube.com/watch?v=JtdorKaOSQk&feature=player_embedded
EUA - Construção rápida de uma grande casa de um pavimento com painéis isolados, integrais e completos de concreto de baixo peso e com custos cerca de US$ 6.000 por tonelada de material muito resistente e aparente:

http://www.youtube.com/watch?v=KN8mvhzX9No&feature=player_detailpage
http://www.insul-deck.org/

MÉXICO – Construção de casa humilde com 47m2 de blocos e laje e com estrutura em 14 horas e por cerca de US$ 15 mil (embora citem US$ 2,5 mil, mas apenas para a estrutura) E AINDA COM POUCO USO DE MÁQUINAS:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=EBkv5jjjhJ0
CONCLUINDO:

É óbvio que alguns se tratam de situações reais e outros experimentais, mas vejam que tudo é de boa qualidade e muito seguro, ao contrário do que se prega. No Brasil existiam cerca de 60,2 milhões de moradias no final de 2010, sendo que 56,7 milhões delas eram consideradas adequadas; 3,7 milhões eram coabitadas e 3,5 milhões precárias. A conclusão era que até 2022 seriam necessárias a construção de mais 23,1 milhões de novas residências, pois o déficit já era de 7,2 milhões, somadas às 15,9 milhões de famílias que serão constituídas até 2022, perfazendo um total de 23,1 milhões de novas moradias necessárias. Estimava-se que, com os elevados custos internos, para suprir tal déficit até 2022 seriam necessários novos investimentos somados de R$ 1,3 trilhão e que o País não detêm (Revista Exame edição 986, nº3 de 23/02/2011).

AS VISTAS DOS DADOS E DOS FILMETES PODEM VIR AS SEGUINTES PERGUNTAS?

1) Porque imóveis financiáveis, de qualquer tipo e tamanho, custam tão caro no Brasil, mesmo os distantes dos Centros urbanos?

2) Será que os imóveis do “Minha Casa-Minha Vida” não poderiam ser vendidos muito mais baratos (até 50% menos), reduzindo os longos prazos e os juros caros? Será que os subsídios do Governo não estão sendo majorados nos custos?

3) Será que a maximização do uso das tecnologias habitacionais de vanguarda levaria a desempregos reais ou, por outro lado, ampliaria o número de postos de trabalho, ao reduzirem os custos e ampliarem as ofertas em toda a cadeia mais de forma indireta e pelo efeito-renda?

4) O que aconteceria se grandes e moderníssimas Construtoras chinesas ou de outros países aportassem rapidamente no Brasil com suas tecnologias, métodos e muitos recursos?

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