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CO2 Nosso Milho p Etanol/DDG +Arvores Rápidas limparão Mundo


Climaco Cezar de Souza

CO2 Nosso Milho p Etanol/DDG +Arvores Rápidas limparão Mundo

RESUMO –

“CO2 - Sequestros até 14 vezes mais do que por arvores nativas: Como nosso milho para Etanol/DGS mais nossas novas arvores rapidíssimas para reflorestar limparão o Mundo.

Mais “Sequestros intensivos de CO2: Como novas arvores com apenas 2 a 5 anos já capturam até 11,0 vezes mais carbono por hectare/ano do que arvores nativas da Amazonia e outras florestas e com média de 186 anos”.

Trata-se de DIAGNOSTICO DETALHADO, MAS ATÉ CURTO (09 pg. em português mais em inglês na próxima quinzena) em que demonstro com dados confiáveis que arvores jovens, bem pesquisadas/desenvolvidas e modernas - embora pouco conhecidas e quase nada utilizadas ou sequer divulgadas acerca destas claras possibilidades e até esquecidas - são socioambientais e desenvolvimentistas muito mais eficientes do que por arvores adultas ou velhíssimas da Amazonia.

Também, demonstro que nas lavouras modernas de Milho muito rápidas para produção de etanol/DDG ração animal mais do que por alguns capins e gramas rápidas para forragem e até por cana-de-açúcar, a captura de CO2 pode ser ainda mais intensa e maior por hectare/ano, até do que por essas novas árvores muito rápidas, bem descritas a seguir e bem analisadas, serão para reflorestamentos e/ou bem destinadas para rápido uso industrial da madeira para consumo no Brasil ou para exportação bem rastreada/certificadas/até com selos de origens e já gerando muito mais empregos e desenvolvimentos locais, além de melhorar muito a situação e os resultados ambientais locais/regionais de cada floresta, onde estarão implantados.

Em 2022, os três maiores emissores de GEE - gases do efeito estufa - no Mundo - China, União Europeia e Estados Unidos – contribuiram com 42,6% das emissões globais, enquanto os últimos 100 países na lista representaram apenas 2,9%. Juntos, os 10 maiores emissores são responsáveis por 2/3 das emissões mundiais de GEE.

“Até hoje, os eventos climáticos extremos no MUNDO já nos custaram R$ 13,0 bilhões por ano e a previsão é de que, até 2030, ainda é de que colocaremos por volta de mais 3,0 milhões de pessoas na situação de pobreza extrema no Brasil” pelos seus efeitos. “Consideram-se que para atingirmos nossos objetivos sustentáveis, o País precisará investir cerca de 3,7% do seu PIB/anual a ser obtido até 2050”, só que nós temos outras prioridades sociais e bem mais urgentes, até porque nosso País é gigante e ainda com enormes desigualdades sociais e bolsões de pobrezas. Além disso, teríamos que gastar adicionalmente mais 0,8% do nosso PIB anual (cerca de R$ 500 bilhões/ano = US$ 100 bilhões/ano) até 2030, E QUE TAMBÉM NÃO TEMOS, para zerarmos nossa produção apenas de carbono em 2050.

Sobre a atual devastação florestal continuada e em ampliação no Brasil (bem ao contrário do que o Mundo todo esperava e até contava), recente, um novo Relatório do Banco Mundial calculou que a devastação da Amazônia somente brasileira pode causar um prejuízo de R$ 920 bilhões ao Brasil até 2050, igual a cerca de 10% do nosso PIB atual.

Contudo, o mesmo  Relatório afirma que o Brasil - se realmente quiser e com recursos externos, mais internos, suficientes - poderia acabar com os desmatamentos ilegais em até mais 05 anos MAIS reduzir suas emissões de gases efeito estufa em 50% e em até mais 07 anos.

O Banco Mundial, na cara dura, ainda chega a propor como caminho para o Brasil, a redução de subsídios aos setores poluentes MAIS a taxação da extração de nossos combustíveis fósseis, o que representaria até R$ 150,0 bilhões por ano (Us$ 30,0 bilhões) até 2030.

Ou seja, o Mundo financista, novamente, quer se isentar e embromar os brasileiros, pois sabem, claramente, que taxar ainda mais os nossos combustíveis levaria, imediatamente, não somente as fortes ampliações internas de nossos custos de produções agrícolas mais de nossos alimentos fundamentais MAIS também ampliaria os preços internos de tais itens, ao impactarem fortemente seus custos de transportes, em especial para alimentar os mais pobres e em regiões distantes e até com difíceis acessos.

Contudo, pergunto-vos: Porque o Banco Mundial não propõe, agora, a taxação MUNDIAL, e por 50 anos seguintes, nos preços dos combustíveis fosseis mundiais mais do petróleo e similares MAIS das operações em Bolsas internacionais (que estão cada vez mais especulativas e contra todo o povo Mundial) e tudo iniciando pelos países desenvolvidos? (tudo para que, com estes recursos, possam realmente contribuírem e de forma constante para o tal Fundo Amazônico; mas que em sua maioria deseja que, se possível, somente o Brasil contribua e que se responsabilize por tudo).

Também, embora muito criminalizadas há décadas pela industrias em geral MAIS pelas petrolíferas MAIS pelas mineradoras MAIS  pelos fabricantes de veículos não-elétricos etc.., a agricultura total mundial    (inclusive florestas), atualmente, ainda é responsável somente por APENAS 16,0% a 27,0% das emissões do aquecimento global causadas pela ação do homem (emissões antrópicas), segundo a BBC – vide link ainda em português abaixo.

"Segundo o IPPC diversos são os gases que podem causar o efeito estufa, porém, entre os principais estão:

1) Dióxido de carbono (CO2): Já é o responsável por cerca de 60% do efeito estufa, podendo perdurar na atmosfera por até 1000 anos. É proveniente das queimadas mais dos desmatamentos e, principalmente, das queimas dos combustíveis fósseis (como diesel, gasolina, querosene de aviação, gás natural, carvão mineral etc.);

2) Metano (CH4): É o principal componente do gás natural, sendo responsável por 15 a 20% do efeito estufa, podendo perdurar na atmosfera por até uma década (ou seja, por pouco tempo). A extração de petróleo e de gás mais a mineração de carvão mais os aterros sanitários representam 55% das emissões atuais de metano antropogênico. Entretanto, um total de 32% das emissões desse gás pode ser atribuído aos animais ruminantes, como vacas e ovelhas, que fermentam alimentos em seus estômagos. Também, a decomposição do esterco e o cultivo do arroz são atividades agrícolas que contribuem para a emissão do CH4. O metano é 80 vezes mais potente do que o CO2 como causa do aquecimento global;

3) Óxido nitroso (N2O): Já é o responsável por cerca de 6% do efeito estufa, perdurando por aproximadamente 120 anos na atmosfera terrestre. As emissões oriundas de práticas humanas são atribuídas, principalmente, à agricultura. As bactérias presentes no solo e na água já convertem, naturalmente, o nitrogênio em óxido nitroso, contudo, o uso excessivo e mau programado de fertilizantes nitrogenados e os seus escoamentos têm adicionado ainda mais nitrogênio ao meio ambiente (como ocorre muito no cultivo intensivo de milho comum não inoculado, isto é, não “espirilado”, exatamente um dos focos e propostas deste meu inovador e estratégico diagnostico socioambiental e recultivador/reflorestador de nossos milhões de hectares de áreas já muito degradadas – vide abaixo). O óxido nitroso também está presente nas emissões das queimas de combustíveis fósseis mais de lixos urbanos. Ele é 280 vezes mais potente do que o CO2 como causa do aquecimento global. "Assim, seus níveis de colaboração danosa para os efeitos climáticos mundiais totais, e somados, até que são baixos e controláveis, mas suas participações, muito negativas para a atmosfera, ocorrem e perduram por muito mais anos, do que pelos demais gases nocivos.

Um fato novo e urgente a corrigir/melhorar/rever é que na nossa Amazônia tropical, por exemplo, a renovação florestal é muito e muito baixa, e, em média, as árvores têm 186 anos, mas também há árvores com 1.400 anos, que foram descobertas recentemente (em climas temperados no mundo, a idade média das árvores é de 322 anos, segundo o Instituto FAPESP Brasil). Recentemente, foi descoberta na Floresta Amazônica brasileira uma bela árvore de “Angelim Vermelho” com aproximadamente 400 anos e que chegava a 9,9 metros de circunferência e a 88,5 metros de altura, o equivalente a um prédio de 30 andares.

A altura e a circunferência podem parecer muito para muitos ambientalistas seus defensores sagazes, mas os dados mostrados acima também comprovam, matematicamente, que tal “árvore de angelim” cresce apenas, míseros, 22 centímetros por ano, ou seja, sequestra muito pouco e real de nosso carbono e também quase não produz oxigênio para humanos, animais e biotas/biomas. Nas árvores novas, bem pesquisadas/desenvolvidas, abaixo descritas, como a “árvore mutambo”, a taxa de crescimento é muito alta e de até 200 cm por ano (tenho fotos delas com até 4 metros de altura e com apenas 2 anos de idade) MAIS na árvore “angico branco” o crescimento atingiu o recorde de 250 cm/ano (elas têm 5 metros de altura e com apenas 2 anos).

Comparando agora o sequestro real de CO2, para tamanha altura dessas árvores gigantes e velhas - muitas frequentes e comuns em toda a Amazônia e em outras florestas nativas do Brasil notamos que nestas os crescimentos comprovados/consumidores mínimos de CO2 ficam em torno de apenas 22 cm por ano em algumas bem mais altas, conforme acima, mas chegando a 66 cm/ano em outras, e com moda de 40 cm/ano. Assim, de forma bem simples e também muito objetiva e clara, comparando-as com a altura vertical média obtida de 2,20 m e em até 3 vezes/ ano de cada pé de milho em cultivos sequenciais (este é um número modal, mas eles podem atingir alturas de até 2,70 m). Então, o milho adensado e cultivado com tecnologias modernas (altamente consumidoras de muita água + luz solar fotossintética + carbono sequestrado localmente + muito mais fertilizantes minerais ou orgânicos, etc.)  consegue captar, pelos elevados e rápidos crescimentos – e em até 03  ciclos anuais possíveis (de forma favorecida ou irrigada) - muito mais CO2 do que por aquelas velhas árvores e isso sem contar que o milho estende muitos ramos e espigas laterais e por mais de 1,50 m em sua copa, ou seja, em sua superfície horizontal ou lateral (todos com muitos caules, na verdade colmos com “meritalos” + folhas largas e compridas + diversas espigas + cascas dessas espigas etc., todas com rápido crescimento). Assim, pela soma, o sequestro de carbono é real e elevadíssimo.

Assim, enquanto uma árvore adulta, mais comum na Amazônia, pode crescer apenas 40 cm por ano (moda), cada pé de milho pode crescer na soma anual 550 cm, = 0,55 m e também bem na moda (igual a 2,20 m da altura média de cada safra de milho 'versus' até 2,5 safras por ano) e então os 03 cultivos de milho/ano somados conseguem sequestrar cerca de 14 vezes mais carbono, do que pela maioria das árvores amazônicas (na moda) e, melhor, tudo também em apenas 01 ano. São números e diferenças considerados altos (neste caso do milho é possível ser de até 14 vezes mais). Assim, todos os dados apontam – numa nova e moderna visão socioeconômica e, sobretudo, ambiental e honesta - como altamente bem mais favoráveis implantar tais plantios de milhos (sobretudo nas áreas outrora com grãos e agora com pastagens ruins e já muito degradadas, como veremos e quantificarei abaixo), Também tudo pode ocorrer mesmo que apenas para sequestros programados de carbono/emissões de oxigênio, quando e se forem os casos; por exemplo, como numa futura redução severa nos níveis locais de O2 MAIS da expansão correspondente de CO2 - e com muitíssimas mortes de humanos e animais.

Honestamente, é isto que mais precisamos bem demonstrar aqui e agora, sendo que mais detalhes sobre as fixações médias em kg/hectare/ano de cada lavoura, pastagem ou árvore podem ser vistos nos links abaixo, sobretudo em diagnóstico especial nos EUA mais na UFMG Brasil.

Estas conclusões, por exemplo, de que culturas modernas de milho denso com média de 60.000 plantas/hectare (varia de 30.000 a 90.000 plantas) e em até 3 safras/ano (isto é, no total de até 180.000 de plantas muito rápidas por ano e com altíssima demandas + de luz solar + milhões de t de CO2 por hectare/ano) OU mesmo de arvores permanentes, como o Paricá, que também SEQUESTRAM MUITO MAIS CARBONO - medidos em kg/hectare/ano - do que cerca de 990 árvores adultas estáticas/permanentes por hectare e com média de 180 anos e com médias de copas de 30 m cada (portanto, 33 ao quadrado por hectare/ano = 990 arvores) SÃO TÃO PRIMÁRIAS E DE SEGUNDO GRAU QUE ME PARECE QUE ALGUNS CONTRÁRIOS QUEREM BRINCAR E/OU ESQUECER OS FUNDAMENTOS BÁSICOS DA MATEMÁTICA.

“As lavouras modernas de Milho, muito mais rápidas para produção de etanol + DDG resíduo para ração animal – SEQUESTRAM CO2 até MAIS do que algumas gramíneas rápidas para forragens (capins) e até MAIS do que pela cana-de-açúcar. Assim, a sua captura de CO2 pode ser ainda mais intensa e maior por hectare/ano e até bem mais do que por tais novas árvores muito rápidas, bem descritas e bem analisadas a seguir. Além disso, tais novas árvores rapidíssimas e boas sequestradores são as bem mais indicadas hoje para reflorestamento e/ou para rápidos usos industriais de suas madeiras e lenhos para consumo no Brasil e/ou para exportações certificadas – como já descritas - e já gerando muito mais empregos e desenvolvimentos locais, além de melhorarem muito as situações mais os resultados socioambientais locais/regionais de cada floresta onde estão implantadas.”

Acredito eu, numa visão bem futurista que - juntamente com algumas algas especiais - o cultivo bem mais rápido e cíclico constante de milho “espirilado” para etanol/DDG poderá ser tão ou ainda bem mais revolucionário para a ciência e para os humanos e animais, pois até permitiria seu cultivo rápido por hidroponia (com agua reciclável e fertirrigada e com pouco nitrogênio) ou em estufas verticais (como nos tomates modernos e fertirrigados e com plantas verticalizadas/estaqueadas/aramadas e com até 4 metros de altura) em modernas espaçonaves e tudo para produzir muito oxigênio para uso imediato MAIS aspirando o CO2 exalado por grupos de humanos e alguns tipos de animais muito produtivos/cíclicos MAIS alimentando tais animais muito rápidos com seu DDG MAIS produzindo energias pela queima do seu etanol.  

Afinal, quem já esqueceu, ou já não mais sabe mais que a vida humana tudo indica que começou na terra há cerca de 650 milhões de anos e quase que certamente, quando algumas algas marinhas - em ambiente que os humanos não sobreviveriam diretamente - foram muito expostas a luz solar e passaram a fabricar muito oxigênio, a partir do CO2 que respiravam/absorviam? Acerca da” Invasão de algas pode ter revolucionado a vida na Terra” ainda em português em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-40999136

Obviamente, não estou aqui defendendo a derrubada de árvores em nossa Floresta Amazônica ou em quaisquer outras florestas do País e do Mundo, até porque haveriam danos imensos aos solos, subsolos, cursos d'água superficiais e profundas, cursos dos chamados “rios aéreos” mais para todos os biomas e biotas. Também, não estou defendendo aqui esperar-se pela recuperação natural das florestas – como muitas vezes se pregam –, pois esta ocorre de forma descontrolada e muito lenta.

O que mais defendo aqui é uma nova forma inteligente de pensar, de planejar e de implantar, bem mais rápidas e mais socioambientalmente justas e tudo para sequestrarem muito mais carbono por hectare/ano por tais lavouras modernas de milho ou por tais novas florestas rápidas (também grandes geradoras de empregos mais de desenvolvimentos fundamentais nesses locais).

Tudo tem que ser muito bem desenhado e bem implantado – principalmente se for nas áreas já degradadas, em degradação ou já dizimadas por incêndios, raios, explorações minerais e extrativas danosas etc. – e por milhões de novas árvores muito mais rápidas e eficientes, como a ser descrito abaixo, e também de novas culturas rápidas, intensivas e ainda muito mais sequestrantes de CO2, do que pelas árvores acima, como pelo novo milho “espiralado” para produção de etanol + DDG = ração animal etc.

Ou seja, tudo se dará através das substituições progressivas de árvores nativas ou velhas lentamente mantidas talvez apenas para embelezar os locais para fotos/filmes e/ou para agradar a alguns e/ou propiciar ainda mais discursos errôneos/tapeadores, vez que quase já não sequestram mais CO2 nos locais acima (e mesmo de culturas pouco sequestradoras ou pouco nutritivas reais, como as mandiocas e/ou tubérculos etc..) ou mesmo para implantações de muitas áreas já disponíveis e/ou em degradação, migrando progressivamente para milhares de diferentes portes de projetos de florestamentos, reflorestamentos e de novos outros cultivos intensivos e socioeconômicos e ambientais muito mais positivos e para todos.

Afinal, de nada adiantaria reduzir-se as emissões de CO2 e/ou de óxido nitroso (NO2) e/ou de metano (CH4) se, para isso, causássemos danos ambientais ainda maiores às pessoas e aos seus locais e ao meio ambiente como um todo e como patrimônio do ser humano e não de alguns.

De acordo com estudos recentes da ESALQ/USP Agr. Universidade, em muitas regiões da Floresta Amazônica já existe uma fertilidade natural (solos denominados como "TPA Terras Pretas da Amazônia” = ADE "Amazonian Dark Earths") pouco conhecida e pouca utilizada, ou seja, já contendo muitos detritos originários de carvão e também muitas bactérias boas de solos específicos. São muitos solos, como se fossem uma “turfa”, e resultantes de milhares de anos de rápida decomposição orgânica mais lenta incorporação de carvão (carbono) dos muitos incêndios não-criminosos que ocorreram. Veja abaixo “Estudo brasileiro sugere que a Terra Preta (ADE) é o segredo para reflorestar a Amazônia”.

Como minha proposta inicial para bem florestar e bem reflorestar, e com muito mais rapidez, as áreas já degradadas e evitar/deter ainda maiores degradações, devido aos constantes avanços de maus projetos de maus agricultores/empresários agrícolas sobre nossas florestas e afins, inicialmente, sugiro a criação de um Programa Oficial semelhante ao antigo e ex-JICA PRODECER – “Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento Agrícola dos Cerrados” (savanas brasileiras). Ele foi criado em 1979 (quando o Ministro da agricultura era o agrônomo Alysson Paulinelli) e que mudou, com bastante rapidez, a realidade de todos os Cerrados/Savanas da região Centro-Oeste mais de outras localidades aptas. Tudo culminou na nossa atual produção gigante de grãos (atualmente, de cerca de 320 milhões de toneladas/ano, ante apenas 41 milhões de toneladas em 1979).

Assim, para implementar tantos desafios MAIS as fundamentais mudanças de pensar e de agir que aqui proponho, sem medo, o ideal é que, inicialmente, o Governo Central crie - URGENTE - um novo Órgão (como o antigo "CAMPO") para criar, incentivar, financiar a longo prazo, mais administrar e cobrar, etc., tudo na forma de um possível, e fundamental, novo Programa ou  novo Plano para o nosso desenvolvimento agroflorestal e reflorestamento, iniciando por aquele locais onde mais precisamos recuperar solos, água ou para promover muito mais socioambientalismos/desenvolvimentos –, ou seja, já bem criado e bem estabelecido com projetos  específicos, rápidos e urgentes, mas com metas de longo prazo, e apenas para os fins mencionados acima.

Por outo lado, precisamos estar todos cientes de que invariavelmente, quase todas as terras abandonadas e não reflorestadas/não recuperadas/mal cultivadas tornam-se, em médio prazo, ou em terras devastadas pela erosão e quase sem recursos hídricos ou mesmo quase sem possíveis fontes de águas (como no nosso semiárido e outros desertos internos em constante expansão) ou tornam-se vastas caatingas ou cerrados.

Contudo, por dever de oficio e de seriedade  necessária, tenho que informar, infelizmente, que anterior e erroneamente, diversos governos – maus assessorados, maus informados e até achando que alface era nota de dólar – incentivarem e financiaram muitos projetos errados tecnicamente (até apoiados por algumas faculdades agrarias de renomes, até hoje) nas adoções e/ou nas implantações muito errôneas (como pelo famigerado PROVÁRZEAS do Convenio Brasil-Alemanha) e tudo para drenarem, na verdade esgotarem intensa e profundamente, milhões de hectare de baixadas muito férteis para cultivos de arroz irrigado e até de aveia forrageira em alguns estados centrais que não tinham nenhuma aptidão para tanto (sobretudo, em Minas Gerais e Rio de Janeiro). Obviamente, isto levou a uma severa degradação continuada de muitos locais – ex muito férteis - e com secas de suas fontes hídricas e até mortes de suas fontes e aguadas e isto persiste até hoje.

Por outo lado, bem ao contrário do que muitos pensam – com a forte crise e muitas incertezas climáticas mundiais atuais – a “Natureza” já não consegue mais se recuperar sozinha e em curto ou médio prazos, como necessários, pois os homens já estão sofrendo muito com as frequentes crises climáticas e em muitos locais. Veja abaixo mais datas do “antigo Acordo de Cooperação Nipo-Brasileira Programa de Desenvolvimento Agrícola Rápido do Interior dos Cerrados”.

DIAGNOSTICO DETALHADO, MAS CURTO -

O assunto degradação continuada da Floresta Amazônica é fundamental para o Brasil e também muito para o Mundo, pois o Brasil sozinho não tem recursos suficientes para resolver tais problemas gigantes. Recente, um “relatório do Banco Mundial calculou que a devastação da Amazônia pode causar prejuízo de elevadíssimos R$ 920 bilhões ao Brasil até 2050 (igual a cerca de 10,0% do nosso PIB atual” e, para se ter uma ideia, foi investido apenas cerca de 1,7% em 2021).

A verdade para o povo brasileiro é que ainda temos poucos acessos aos bens socioeconômicos mundiais mais as suas riquezas e negócios, mesmo que em parcerias apenas dos tipos das PPP - Parcerias Públicos Privadas. Tais PPP são fundamentais para nosso País neste momento em que precisamos muito mais de investimentos internacionais para nossos projetos socioambientais/energéticos e desenvolvimentistas – reais, confiáveis e seguidos -, em especial em energias limpas, vias de transportes, educações, turismos e, sobretudo, em saneamentos básicos nos nossos quase 5.700 municípios, a maioria muito pobres (e, ao ampliar as muitas demandas, progressivamente, quem mais ganharia financeiramente com isto tudo, seriam exatamente os acionistas ou grupos donos das centenas de multis e fornecedores estrangeiros que aqui já se encontram).

Na verdade, ainda somos bem mais vistos, mundialmente, como fornecedores baratos e/ou um pouco compradores/consumidores confiáveis de tais multis – mais de alguns empresários nacionais -, ao lhes cedermos muita mão-de-obra barata mais muitos produtos “in natura” para serem processados no exterior mais terras férteis mais águas abundantes mais alimentos baratos e, principalmente, mais atuais e futuros bons consumidores/compradores. No Brasil, outro nosso diferencial gigante, e as vezes até esquecido, é que a maior parte do nosso povo (cerca de 75%) moram e consomem somente em até 300 km das praias, ou seja, estão bem distantes da Floresta Amazônica e, assim, “poucos sabem ou realmente podem ou querem saber e lutar, interna e externamente, para defendê-la ou priorizá-la”. 

Assim, o Mundo rico e desenvolvido, que atualmente tanto implora pela preservação de nossa Amazonia, também tem muita culpa anterior e atual em sua atual crescente devastação, exatamente, por não termos recursos suficientes para preservá-la adequadamente para eles e como eles querem. Somente agora é que muitos estão bem mais preocupados, após muitas crises e muitos danos ambientais comprovados e as ocorrências de muitas mortes pelas claríssimas mudanças climáticas mundiais, agora em acontecimentos recorrentes, e que comprometem suas sobrevivências como no anterior “dolce far niente” mais de suas famílias e de seus descendentes. Também, muitos se preocupam, somente agora, e principalmente, com as seguidas reduções e até falências de seus negócios (tanto diretamente pelos efeitos somados dos climas erráticos, como, indiretamente, vias fortes e continuadas quedas das demandas em alguns setores e até de suas bolsas e/ou de maiores atuações dos concorrentes setoriais mundiais, também advindas da forte e rapidíssima globalização mundial, ocorrida com a internet mais das quedas do dólar mais do euro como referências seguras de seguranças financeiras e de negócios confiáveis no Mundo).

O Brasil se tornou uma república independente, apenas internamente e desde 1899, mas isto somente foi de forma política, pois economicamente ainda somos muito dependentes – não libertos - perante o Mundo mais dos seus empresários mais das suas bolsas/especuladores (que não foram criadas para isto) mais das suas multinacionais, seus acionistas etc.., ou seja, de seus povos. Vide mais detalhes em: https://thenewscc.com.br/brasil/devastacao-da-amazonia-pode-custar-quase-r-1-trilhao-ao-brasil/

Agora, cientifica e socioambientalmente, pergunto-vos: Porque mantermos belas arvores fotográficas amazônicas por até 1.400 anos e com altura de até 30 andares (em média, são arvores com 186 anos) e que quase nada sequestram de carbono real, além de serem muito mais sujeitas aos incêndios florestais (naturais ou criminosos) e que, com suas copas de até 40 m2, praticamente, impedem as bem maiores fotossínteses/crescimentos rápidos e sequestros reais de muito mais carbono (de até 11 vezes mais de CO2/hectare/ano, ante as arvores lentas acima) e isto por algumas arvores menores, que deveriam estar em plenos e vigorosos crescimentos - em especial se rapidíssimas como nas recém pesquisadas/desenvolvidas como abaixo bem nomeio/analiso -, nos até 3 andares abaixo das copas gigantes acima (que impedem as entradas/descidas de luz e de agua, a contento, e como necessário para elas crescerem e sequestrarem muito mais carbono), todas também boas estocadoras de carbono em seus troncos processáveis de formas socioeconômicas altamente positivas e seguras?

Proponho-vos nos unirmos para sugerir/cobrar, urgente, dos Governos (03 esferas) mais das Empresas e RPPN que implantem – sobretudo nos mais de 100,0 milhões de hectares das áreas de pecuária brasileira já degradadas um novo pensar renovador florestal e sempre de maneiras bem projetadas e cientificas, sob formas de MFS - Manejo Florestal Sustentável e/ou de ILFPE – Integração Lavoura-Floresta-Pecuária-Extrativismos ou similares como abaixo citados). Seriam milhares de pequenos e médios projetos – com, ou sem, os muito recursos em Us$, vindos ou já prometidos, para o atual Fundo Amazônico e semelhantes.

Tudo seria ampliado nas formas de economias circulares socioambientais-processadoras-exportadoras-energéticas reais e a serem proporcionadas por tais novos cultivos, revolucionários e muito mais rápidos e sequestradores reais de Co2, e já bem citados MAIS com tecnologias exploradoras/processadoras de vanguardas (inclusive de muitos cultivos rápidos para ocupar-se rápido boa parte das áreas já degradadas). Ao final, com tudo seguindo para industrializações e exportações de madeiras rápidas mais para processamento de suas sobras e demais biomassas para boa geração elétrica - local própria e/ou a vender - pela singaseificação rápida e moderníssima de tais detritos e sobras.

Por outro lado, e em complemento, sabe-se que “a utilização das madeiras em construções é uma prática milenar e muito comum na atualidade, sendo muito útil e para todos os povos do Mundo”. O Mundo tem acordado para bem melhores usos das madeiras como materiais construtivos de qualidade (também bons estocadores de CO2 inertes) e com emissões de CO2 e de outras gases até bem menores do que as por outros materiais, residuais ou não, como por derivados de petróleo, gás natural, lixos etc.”.

Contudo, considera-se que os setores florestal/madeireiro mais agropecuário no Mundo - em especial no Brasil - precisarão melhorar e acelerar muito suas formas de não emissões de carbono e de outros gases (como de NO2 - vide abaixo) pelos cultivos mais pelos ainda maus usos e estocagens ainda incorretas e em longos prazos de tais itens (como num tipo de dever-de-casa escolar, obrigatório e a se fazer muito rápido), pois todo o povo mundial espera nos próximos 50 anos uma gigante reconversão mundial de seus bilhões de veículos ainda movidos por derivados de petróleo - muito emissores atuais de carbono e de outros gases - por bilhões de veículos elétricos, muito mais modernos e pouco ou até nada emissores de carbono.

Bem sabe-se que a madeira é composta em até cerca de 50% por carbono, assim como todo os PFM - “Produtos Florestais Madeireiros”, como num móvel ou num livro ou numa tábua ou numa porta), mas, só que ela contém (estoca adequadamente) o carbono que foi retirado da atmosfera pelas árvores (sobretudo, se com corretos e intensivos sequestros de carbono, como tanto insisto nestes meus diagnósticos. Desta maneira, o carbono permanece armazenado no produto até que inicie a sua futura decomposição e a sua consequente emissão de CO2, após o uso por muitos e muitos anos. Assim, as produções e usos de PFM são uma forma adequada e fundamental de aumentarmos a remoção de CO2 da atmosfera, muito contribuindo para a redução dos efeitos das mudanças climáticas”.

“Sabe-se também que a madeira em toras produzida pelos plantios modernos e/ou pelas antigas arvores nativas (infelizmente) é transformada - exceto seus resíduos dos cultivos e dos processamentos - em 3 tipos principais de produtos industriais: 1) Produção de papel e de papelão; 2) Fabricação de painéis, chapas e laminados; 3) Produção de madeira serrada”. Os produtos são então contabilizados até essa etapa de processamento, apesar de a madeira seguir por outros processos de transformação”.

Bem ao contrário de muitos países (bem mais frios e com cultivos florestais mais próximos dos destinos e com poucos usos de arvores nativas), nas últimas décadas, até beneficamente, priorizamos no Brasil os usos de tijolos e de cimentos nas construções, o que levou à diminuição das demandas/ofertas de madeiras por nossas florestas mais nativas próximas (quase todas já dizimadas) ou mesmo bem distantes. Culturalmente, casas de madeira passaram a serem vistas por aqui como casas mais simples ou de pobres. Essa tendência, contudo, começa a reverter no Brasil “com avanços nas arquiteturas de madeiras agora certificadas/rastreadas e até com selos de origem – já boa parte cultivadas e/ou de reflorestamentos rápidos e modernos - e nos desenvolvimentos de novos sistemas construtivos, agora com peças industriais”.

Complementarmente, para o Brasil, uma boa notícia socioambiental e desenvolvimentistas é que, “recente, o País (EMBRAPA FLORESTAS) passou a contabilizar também as estocagens corretas dos carbonos, oriundos dos produtos florestais. Tal estudo inédito começou a mensurar os dados de acúmulos de carbonos em tais PFM (“Produtos Florestais Madeireiros”), como madeira serrada, painéis de madeira e papel e papelão, bem como dos resíduos descartados dos processamentos ou das industrializações – mesmo que mínimas - desses materiais.

O primeiro levantamento pela EMBRAPA foi elaborado em 2020, utilizando o ano de 2016 como referência, e contabilizou 50,7 milhões de toneladas de CO2 equivalentes já estocados da melhor forma e/ou já resgatados da atmosfera do País (ainda pelos baixos níveis atuais de sequestro de carbono para estocar nos seus troncos (provindos de tais arvores antigas pouco sequestradoras reais de carbono mais por arbustos mais recentes e também pouco sequestradores) e/ou também pelas não emissões de CO2 por suas possíveis queimas por incêndios locais acidentais e/ou criminosos ou até por caríssimas, e problemáticas, incinerações em caldeiras ou fornos para produzir vapor ou eletricidade e/ou para usos como carvão vegetal em altos fornos de aciarias/guseiros próximas.

“O aumento do número de nossos produtos florestais madeireiros, além de estratégico para o País no balanço final de emissões, é um fator que está atrelado as políticas mais sustentáveis que incentivam os usos das nossas madeiras”. “As madeiras são bens renováveis, também em substituições aos outros materiais, principalmente na construção civil, na qual têm dupla função: além de armazenarem o carbono nas estruturas de madeira, elas também substituem o aço mais o concreto, produtos estes com grandes emissões de CO2 nas suas produções”.

“A remoção de CO2, promovida pelos PFM no Brasil, aumentou muito com o passar dos anos. De 1990 a 2016, a remoção anual variou de equivalentes a -11,0 milhões a -50,7 milhões de toneladas de CO2/ano, segundo a abordagem de números negativos do fluxo atmosférico”.

“No Brasil, estima-se que a contribuição dos produtos florestais na remoção de CO2 já representa cerca de 13% das emissões brutas do setor”, mas, sinceramente, ainda acho muito pouco, sendo o ideal chegarmos a 45%, somente ficando abaixo das demais formas, principalmente, pelas não emissões veiculares e por outras formas, também antrópicas.

O número atual obtido, apesar de ser considerado ainda muito pequeno, quando comparado aos de outros países, representa somente 3,5% do total de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) e é, beneficamente, deduzido da conta final de tais emissões brutas do País.”

“Para a estimativa final do estoque de carbono dos produtos florestais madeireiros no Brasil considerou-se que a nossa atual produção de toras se destina a vários processos industriais, exceto para lenha e carvão, já que, pela metodologia do IPCC, essas categorias geram emissões imediatas de carbono.

Acerca, vide mais detalhes sobre “Brasil passa a contabilizar carbono de produtos florestais” ainda em português no link:  https://www.poder360.com.br/meio-ambiente/brasil-passa-a-contabilizar-carbono-de-produtos-florestais/

Também, em termos florestais, ambientalistas e socioeconômicos, todas as novas formas de pensar mais de mudanças mais de melhoramentos, necessários, somente ocorrerão mediante substituições progressivas e muito bem planejadas de arvores nativas lentíssimas, ou já velhas, pelos seguintes cultivos rapidíssimos de arvores florestais e leguminosas arbustivas com bons lenhos (que os bovinos adoram nos pastos), mas com a maioria ainda poucos conhecidas no Brasil, como: Paricá; Guanandi; Tatajuba – estas todas da Amazonia, ou seja, rápidas e já bem adaptadas – mais de Mutambo (esta com até 4 metros aos 2 anos); Angico Branco (esta com até 5 metros aos 2 anos); Faveira-Bajão e Leucenas (leguminosas para recuperar áreas degradadas, mas muito sensíveis ao fogo); Sansão do Campo (com até 8 metros aos 5 anos e muito própria para reflorestar áreas degradadas, pois também tem muitos espinhos); Seringueiras especiais e até alguns Eucaliptos e Pinus etc.. Vide mais dados em https://www.ibflorestas.org.br/conteudo/arvores-que-crescem-rapido .

Segundo o experiente e incansável eng. e pesquisador florestal, Adilson Pepino (Projeto “Beija Flor da AM”- Vide em:  https://www.youtube.com/channel/UCuq9Ru-ZK79AVQjFZNmXLwA ), os melhores resultados socioeconômicos e ambientais atuais de reflorestamentos rápidos de áreas degradadas são os obtidos com os cultivos, bem feitos e bem programados, de Pinus (menos exigente em solos do que o Eucalipto e com valores de venda de R$ 4,7 mil/tonelada como madeira industrial, mas que  exige cultivos em larga escala) e com o Pau-de-Balsa (muito valorizada industrialmente e com ciclo máximo de 5 anos e ainda melhor do que o Paricá – este com ciclo de 6 a 8 anos -, mas desde que com produtividade de 240 kg/m3 de Pau-de-Balsa).

Para ele, são três, as maiores dificuldades para estabelecer-se grandes projetos de reflorestamentos com madeiras rápidas e ambientalmente bem mais positivas para todos, sobretudo em áreas já degradadas, e que são: 

1) Praticamente, ausência de Legislações Federais ou Estaduais especificas e incentivadoras acerca, sobretudo sobre as implantações mais rápidas dos incentivos para tais arvores mais rápidas e substitutivas plenas (com certeza, a serem muito negativadas pelas muitas atuações - quase que para proibições de tais incentivos - praticadas pelas ditas “ONG ambientalistas de araque” mais pela dita Imprensa Verde, em geral, até unidas contra o socioambiental real e contra o desenvolvimento de áreas muito pobres, tudo ainda numa visão vesga, antiga e talvez até mal intencionada, mal informada, egoísta e até mesquinha);

2) Certos desinteresses dos Estados mais propícios (em especial da Amazonia - e que estão bastante incrédulos e até perdidos com tais recentes muitas pressões por ações necessárias mais por centenas de cobranças socioambientais florestais até diárias na imprensa local e, pior, na nacional, o que exigem respostas muito rápidas e bem preparadas-bem pensadas-bem estruturadas, pois poderá retirar muitos de seus votos futuros e/ou que, com certezas, exigem ações reais, rápidas e não preguiçosas (como se pratica  e até se mente há anos) dos dirigentes mais dos políticos atuais dos municípios e dos Estados mais em foco. Em muitos Estados fundamentais para tanto – bem conhecidos, mas sem citar seus nomes - ainda há muitas “Fake News esconderijos” governamentais, empresariais e até cientificas/consultivas do tipo: “eu conheço - sem nada conhecer – ou “eu sei como faz “- sem nada saber - ou “já estou fazendo/ou já fiz” - sem nunca ter feito ou sequer iniciado. Por exemplo qual deles já tem um Plano Real bem aprovado e factível para utilizarem e operarem com tais novos Fundos Amazônicos gigantes em recursos iniciais? Será que eles querem que as ONG os substituam e/ou que ditem, de novo, seus interesses para eles, como até é a praxe?);

3) Praticamente, ausências de parques industriais compradores (adequados/pujantes) - e que ainda não entenderam nem bem compreenderam a fundamentalidade de suas localizações estratégicas em Estados Amazônicos ou vizinhos do Nordeste e Centro-Oeste, numa situação com muitos recursos sobrando (inclusive dos Us$ bilhões dos tais novos Fundos Amazônicos que já estão aportando proximamente e muito a procura de bons projetos se muitos sérios, bem feitos, bem implantados, bem geridos; muito confiáveis socioeconômicas e, sobretudo, ambientalmente). Quase ninguém destes setores processadores – fundamentais e já pujantes no Brasil - se lembra agora, estrategicamente, que já há uma Ferrovia gigante, estratégica e central no País (FNS - Norte Sul) que já trafega desde Panorama - SP (onde se une com outra importante ferrovia, muito operacional, a Ferrovia Vicente Vuolo, ex-Ferronorte, desde Rondonópolis - MT descendo até o Porto de Santos - SP) e/ou subindo até o super Porto profundo de Itaqui no Maranhão, este bem próximo do estratégico Canal do Panama, agora para navios gigantes e com até 200 mil t.. Ou seja, para lucrarem muito, para “si” e seus acionistas, tais parques industriais processadores já têm todos os ingredientes necessários à mão, iniciando por poderem importar fertilizantes bem mais baratos pelos bem menores custos de transportes (para trocas e/ou produções florestais verticalizadas/fomentadas) mais para produzirem muito bem em Estados onde chove bem mais e com muito mais recursos disponíveis e, agora, com bons acessos, tanto para exportarem suas madeiras beneficiadas, como para estocarem muito mais carbono solido nas formas de moveis e/ou de madeiras para construção civil e após descerem de trem até o sul do País, onde há demanda gigante e em forte ampliação por madeiras de qualidade já certificadas/rastreadas e para processarem  melhor (o que também reduzirá as pressões dos abates florestais muitos irregulares por lá).

Também, é verdade que as atuais gigantes empresas processadoras florestais/florestais brasileiras – para lucrarem muito mais” para si” e para seus acionistas – precisam, ou devem (?), migrarem rapidamente suas produções de celulose de diversos tipos (inclusive as provindas de arvores bem menos exigentes em chuvas) e/ou de MDF (“Medium Density Fiberboard”) ou de MDP (“Medium Density Particleboard”) para novos locais mais estratégicos e até com mais chuvas e, com certeza, menores custos totais. Sabe-se que nos Estados há altas quantidades em ofertas de terras já degradadas, mas até facilmente recuperáveis (parte de Estados de toda a Amazonia Legal + muitos locais do oeste do Centro-Oeste e do Sudeste + do Nordeste oeste e central não-árido mais a beira mar etc.). Nestes locais há muitas ofertas de áreas gigantes para plantios próprios ou para verticalizar/fomentar ainda com solos bons MAIS com médios a bons climas para tais cultivos - considerados como muitos exigentes, mas a depender dos tipos e objetivos de cada cultivo (áreas com muitas chuvas e melhores distribuídas no ano + boas insolações e em muitos meses por ano) MAIS em muitos locais com custos trabalhistas realmente mais baixos, mas a incentivar/treinar/empregar MAIS locais com acessos bem mais fáceis às Ferrovias boas e confiáveis como acima MAIS aos principais portos e até mais próximos etc..

Contudo, ainda em 2011, um diagnóstico importantíssimo (“Potencialidades das regiões brasileiras para instalação de fábricas de celulose”) feito pelo Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa - UFV  já concluíra, como descrevo a seguir: ....“A análise final para o território nacional permitiu concluir que o Brasil é dotado de grande potencial para atrair grande parte da mudança do eixo da produção mundial de celulose dos hemisférios Norte para o Sul. Além disso, isto poderá impulsionar a economia regional com inúmeras melhorias ambientais”... E olha que tudo isto foi recomentado em 2011, ou seja, há 12 anos e bem antes das conclusões das novas Ferrovias rápidas já descritas no Brasil MAIS do início da construção dos novos projetos ferroviários - todos na forma de uma Cruz Central com corpo gigante e braços imensos (no futuro, quem sabe chegando até os portos profundos peruanos e chilenos), isto é, portos anexados e na ponta de ferrovias estratégicas e fundamentais, tanto para a chegada, com fretes bem mais baratos de muitos fertilizantes, como para a saída rápida e segura dos produtos fabricados para os portos mais próximos MAIS dos novos portos profundos e gigantes nos 10 pontos estratégicos nos mares do Brasil (Santos, Itaguaí, Açu, Aritaguá-Ilhéus; Suape, Pecém, Itaqui, Vila do Conde-Barcarena, Espadarte, Itacoatiara e Manaus).

Ainda, sobre possíveis erros estratégicos empresariais/consultivos anteriores (que ainda se mantem ou até ampliam, SMJ) e/ou nas minhas recomendações humildes de alterações para tais novos locais - realmente estratégicos e mais recomendados/habilitados para localização de plantas estratégicas para eucaliptos, pinus e outros - o diagnóstico abaixo pela UFV em 2011 também cita: ....“Portanto, as áreas antes classificadas como de baixo potencial (sobretudo, por difíceis restrições climáticas a mais ou a menos ou por ocorrências constantes e sérios conflitos/invasões de terras para pastagens e/ou conflitos com mineradores/mineradoras etc..), que ocupavam 1,39% do território nacional potencial, passaram a ocupar 23,63% do total Brasil (2.011.488,74 km2) e estão localizadas no sudeste da Região Norte MAIS na parte noroeste da Região Centro-Oeste MAIS em quase toda a região Nordeste MAIS no nordeste do Sudeste. Já as áreas de médio potencial também sofreram alterações e passaram a ocupar 11,54% (982.638,99 km2) do território nacional; as com bons potenciais, 34,36% (2.926.081,75 km2) e as com excelente potencial e inviáveis continuaram com os mesmos 30,47% e 0%, respectivamente...”

Assim, ainda em 2011, pela soma, notava-se claramente que cerca de 76,4% das áreas agrarias do Brasil eram consideradas, cientificamente, como mais adequadas para tais florestamentos e/ou reflorestamentos com Pinus ou Eucaliptos, segundo a UFV em 2011(diagnostico já bem ao contrário das cartilhas atuais ainda em usos por tais empresas mais por seus técnicos/consultores e investidores). Assim, o que importava mesmo, acho e conforme os técnicos da UFV, já eram bem mais suas localizações estratégicas futuras (em termos logísticos, o mais perto das novas ferrovias mais rápidas e mais ligadas aos grandes portos) MAIS, ao meu humilde ver e SMJ, as topografias predominantes em cada área e tudo para facilitar/ampliar as mecanizações e, assim, reduzir custos (nem tão planas e assim, não inundáveis, nem sujeitas a veranicos pelos muitos ventos/quedas das umidades e/ou erosões laminares típicas de áreas muito planas, gigantes e mais do interior) MAIS os preços das terras (ou se já com boas condições associativas para implantar-se bons projetos legais de fomentos florestais) MAIS os incentivos a receber em cada local (inclusive, ao meu ver, para geração de muita energia elétrica própria e até a vender, se possível por energia hibrida local somando até 7 diferentes boas fontes próximas até 80 km da usinas nestes casos e quase que gratuitas, situações muito comuns naquelas áreas já mais degradadas e/ou em degradação - e a recuperar até com os US$ bilhões do de incentivos do tal novo Fundo Amazônico – e/ou com singaseificações modernas e rápidas de suas sobras e detritos etc..).

Assim, já em 2011, os dados mostravam que já não valia muito a pena os eucaliptos mais os pinus etc. disputarem áreas com grãos e/ou com cana e/ou com frutas e/ou com café/cacau/palmáceas e/ou com pecuária de alto nível etc..., todas com bem menores dificuldades logísticas, muito mais rápidas/cíclicas mesmo se perenes e com bem maiores valores a agregar e quase com reciclagens mínimas (ao contrário, com fundamentalidade crescentes para os humanos, enquanto alimentos essenciais e rápidos, mesmo com muitos socioambientalmente ainda injustos/incertos e até com alguns já negativados). Vejam mais detalhes em:  https://www.scielo.br/j/rarv/a/bVMJty3y4mScT7VBGLLFt5t/?lang=pt  .

Assim, tais dados e análises responsáveis pela UFV acima - sobre melhores e piores, locais e potenciais florestais para celulose e outras finalidades madeireiras - mais uma vez demonstram que os Governos, em conjunto, precisam estabelecerem, urgente, bons incentivos e/ou cobranças e/ou talvez até algumas penalidades para cobrarem as corretas atuações - socioambientais e energéticas mais os interesses reais desenvolvimentistas de cada local, microrregião e Estado - das grandes empresas florestais e para reflorestamentos no Brasil (para celulose e afins). Fato é - e que eu cobro e muito insisto - que nas análises de tais incentivos e de promessas de maiores financiamentos/investimentos até integrais e concessões de benefícios tributários imensos e a perder de vista - para promover-se os locais - não se devem cobrar apenas as promessas das possíveis gerações de empregos  mais de rendas mais de tributos locais, após os fins dos incentivos governamentais imensos e somados concedidos, pois tais atividades estão sendo cada vez mais mecanizadas e, assim, são pouco geradoras de empregos etc... Todas elas precisam iniciar a exploração bem mais de áreas bem mais degradadas já bem identificadas e talvez até catalogadas pela EMBRAPA AGROBIOLOGIA (cerca de 101,0 milhões de hectares) conforme abaixo bem descritas, mesmo que tenham que investir um pouco mais (no que seriam recompensadas pelas bem melhores localizações) e tudo para promoverem um real desenvolvimento interiorizado e muito necessário a todos do País neste momento crucial de nossa história como povo unido e ambientalista responsável (não somente para eles).

Se deixar apenas por conta deles mais de seus investidores mais de seus consultores, inclusive por Entidades e Universidades  agrarias famosíssimas (algumas ainda com pouco interesse social e desenvolvimentista, reais), eles somente explorarão/cultivarão eucaliptos ou pinus nas terras bem mais férteis (assim, não degradadas) e, então, muito mais caras e do Sudeste e do Sul, assim como ocorre por dezenas de anos com os cultivos de cana em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e que somente há uns 20 anos começaram a expandir para outros estados do Sul mais do Centro-Oeste e do Sudeste.

Embora a maioria das áreas de cultivo de eucalipto e de pinus etc. tenham topografias mais inclinadas, ou seja, “amorradas”, elas também têm elevada fertilidade média natural e também poderiam ser melhores cultivadas (como se cobram muito das áreas atuais com cana de açúcar) como para cultivos de grãos ou de outros alimentos (inclusive de milho para etanol + DDG/ração) e com custos de produção bem mais baratos.

Assim, também outros consideram como mal localizadas, boa parte dos cultivos atuais com cana de açúcar no Brasil. Embora sejam fundamentais para a produção de açúcar - um alimento essencial para os mais pobres do mundo - o setor canavieiro é até muito criticado por utilizar bem mais solos de alta fertilidade media natural e com topografia bem mais plana. Segundo tais críticos, tais terras poderiam ser, como já descrito, melhores utilizadas para cultivos de muito mais grãos (inclusive de milho para etanol + DDG/ração) ou de outros alimentos e com custos de produção bem mais baratos. Também, para lucrarem, cada vez mais, além de também produzirem o etanol (um combustível considerado limpo e renovável), a maioria das usinas promove a chamada co-geração com a queima dos bagaços de cana para produção elétrica, o que classifica o setor como até prejudicial ao meio-ambiente por ter a chamada “pegada negativa” de carbono, também muito prejudicando a imagem do País, segundo diversos analistas ambientais.

No caso do cultivo de milho para produzir etanol, o DDG – “Dried Distillers Grains” (grãos secos de destilaria) é um sub produto final moderníssimo e até surpreendente como sobras na forma de massa úmida (também, possível de trigo e outras) e que tem até 30% de proteína bruta e, assim, ele já é muito usado - como substituto bem mais barato - na alimentação correta e intensiva de suínos e de aves etc. Embora sendo um resíduo, seu conteúdo proteico é apenas um pouco menor do que o do caro farelo de soja do tipo “high-pro” de alto nível (caríssimo, mas o mais usado nas rações para produções de animais rápidos e com até 48% de proteína). Em termos ambientais, os usos do DDG também colaboram ao ampliar muito e ao baratear as produções rápidas daqueles animais, bem mais rápidos e grandes concorrentes dos bovinos, ovinos e caprinos, estes altamente emissores de metano em suas digestões de pastagens. 

Como minha proposta para florestar-reflorestar, bem mais rápido, as áreas já degradadas e impedir novas degradações pelos avanços constantes dos maus projetos e de maus agricultores/empresários de agropecuária sobre nossas florestas e similares, o ideal é que, inicialmente, o Governo Central crie - URGENTE - um novo órgão (do tipo a antiga “CAMPO”) para criar, incentivar, financiar em longo prazo, gerir e cobrar etc., tudo na forma de um novo plano para o nosso desenvolvimento agroflorestal e reflorestamentos nos locais que mais precisamos recuperar os solos, aguadas ou de socioambientalizar/desenvolver –, ou seja, com planos específicos, rápidos e urgentes MAIS com metas em longos prazos, e somente para os fins apontados acima.

Então, sugiro criar-se um novo Programa oficial do tipo do antigo JICA PROCEDER – “Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento Agrícola dos Cerrados”, instalado em 1979 (tendo Alysson Paulinelli como Ministro da Agricultura) e que mudou, até que rapidamente, a realidade de todos os cerrados do Centro-Oeste (e de outros locais adequados) e que culminou nesta nossa atual gigante produção de grãos (atualmente de 320 milhões de toneladas/ano, ante apenas 41 milhões de toneladas em 1979).

Afinal, invariavelmente, quase todas as terras abandonadas e não reflorestadas/não recuperadas/não bem cultivadas em tempo hábil no Brasil viram, em médio prazo, ou terras devastadas pelas erosões – e/ou esgotamentos/drenagens mal feitas, profundas, leigas e até criminosas – e já quase sem nascentes de água e até quase sem aguadas adequadas (como acontece nos nossos semiáridos e outros desertos internos em ampliação constantes) - ou se tornam vastas caatingas ou cerrados de dificílima  recuperação rápida e até com muitas voçorocas. Ao contrário do que muitos pensam – com a forte crise e com as muitas incertezas climáticas mundiais atuais - a “natureza” já não consegue mais se recuperar sozinha e a contento como necessário. Vide mais em: https://www.jica.go.jp/brazil/portuguese/office/publications/c8h0vm000001w9k8-att/prodecer.pdf

Assim, além das áreas já degradadas, urgentes a reflorestar-recultivar em ILPFE - ou via projetos similares, como os também muito bons MSF, ILF, ILP, SAFs e IPF - outros grandes focos seriam as substituições (vias reflorestamentos/florestamentos progressivos e  muito bem projetados/implantados) das arvores atuais pouco sequestradoras e muito lentas da Amazonia MAIS da Mata Atlântica MAIS das Florestas de Pinheiros do Sul MAIS das RPPN MAIS de algumas florestas artificiais do Brasil até para celulose e carvão etc...

Obviamente, não estou aqui a defender a derrubada de arvores da nossa Floresta Amazônica nem de quaisquer outras florestas do País e do Mundo, até porque haveriam imensos danos progressivos aos solos, subsolos, aguadas, correntes/rios aéreos e a todos os biomas e biotas. Também, não defendo aqui aguardar-se a recuperação natural das florestas – como mais se prega -, pois estas ocorrem de formas descontroladas e muito lentas.

O que defendo aqui é uma nova forma inteligente, bem mais rápida e bem mais justa, social-ambientalmente, de pensar e de agir para sequestrar muito mais carbono por hectare/ano (também grandes geradoras de empregos e de desenvolvimentos fundamentais naqueles locais) pelos cultivos - bem projetados e bem implantados - nas áreas já degradadas ou em degradação ou já dizimadas por incêndios, raios, explorações minerais e aquíferas etc. Para tanto, se utilizariam apenas as novas arvores muito mais rápidas e mais eficientes, como descritas, e também outros cultivos até bem mais sequestradoras do que os das novas arvores rápidas acima, como de milho “espirilado” para a produção de etanol + DDG = ração para animais.

Ou seja, tudo ocorrerá mediante substituições progressivas de milhões arvores que quase nada mais sequestram de Co2 nos locais acima (e mesmo de cultivos nem tão sequestradores nem tão alimentares etc., como os de mandioca e/ou os de tubérculos pobres alimentícios etc.) ou mesmo mediante implantações substitutivas em muitas áreas já disponíveis, e/ou em degradação, migrando progressivamente para milhares de muitos portes de projetos de florestamentos, reflorestamentos e de novos outros cultivos intensivos e socioeconômicos, bem mais positivos para todos, também ambientalmente.

Afinal, de nada adiantaria, reduzirmos as emissões de Co2 e/ou de oxido nitroso e/ou de metano se, para tanto, causássemos novos prejuízos ambientais até maiores para os povos.

Segundo estudos recentes pela nossa ESALQ/USP, em muitas regiões da Floresta Amazônica já há uma fertilidade natural – chamada de solos “TPA Terras Pretas da Amazonia” (= ADE “Amazonian Dark Earths”), isto é, contendo derivados de carvão vegetal mais muitas boas bactérias especificas de solos, como se fossem uma “turfa” e decorrentes de milhares de anos de decomposições orgânicas até que rápidas mais de incorporações, mesmo que lentas, dos carvões (carbono) decorrentes dos efeitos dos muito incêndios não-criminosos ocorridos. Vide em:  https://revistagalileu.globo.com/ciencia/meio-ambiente/noticia/2023/05/estudo-brasileiro-sugere-que-a-terra-preta-seja-o-segredo-para-reflorestar-a-amazonia.ghtml .

Contudo, quase todos, hoje, somente tentamos resolver apenas os problemas das emissões de carbono e de metano, mas até já esquecemos das emissões do famigerado N2O, o Oxido Nitroso, também conhecido como gás hilariante e também chamado pela Universidade de Nova York EUA como “o “gás esquecido” -, pois nunca recebe a atenção que merece.

Mesmo não sendo o assunto direto ou o foco deste DIAGNOSTICO (não quero esquecê-lo), mas, por respeito aos leitores, irei descrever apenas um pouco sobre o N2O mais de seus danos e o que já se faz para tentar mitigá-los ou combatê-los.

Recente, cientistas mundiais do IPCC Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – reafirmaram que o óxido nitroso corresponde a cerca de 6,0% das emissões de gases de efeito estufa e que cerca de 3/4 (ou 75%) dessas emissões de N2O são provenientes da agricultura, sobretudo das produções alimentícias para animais e humanos e/ou para etanol (combustível) por gramíneas intensivas como o milho e a cana.

“Aí mora um grande dilema de Moretti, pois senão produzirmos grãos e outros alimentos, intensa e suficientemente, o povo morre de fome e rápido, mas, por outro lado, se fertilizarmos em demasia alguns solos para alguns cultivos específicos e rápidos nos locais e nos momentos errados, o oxido nitroso destrói nosso ar e os humanos em longo prazo, mesmo que sequestrando muito mais carbono por hectare/ano do que pelas arvores nativas e outros cultivos.” Maldosamente, o dilema de Moretti oficial vem nos arguir sobre “como investir na vida, quando se está tomado pela morte?”.

Contudo, tal fato de o N2O atingir de forma igual todos os países agrícolas do Mundo, as emissões de óxido nitroso já ampliaram 30% ante quatro década antes até 2020.

Entretanto, beneficamente, já se comprovaram que, com incentivos de formas corretas e suficientes, certamente, os agricultores lutarão para reduzirem suas emissões também de N2O.

Nestes casos, é muito importante saber que o fertilizante nitrogenado leva ao aumento das emissões de óxido nitroso porque os agricultores tendem a aplicar o nitrogênio em seus campos algumas vezes em grandes quantidades até desnecessárias e durante todo o ano, sendo que as lavouras não conseguem usar tudo. Quando as raízes das plantas não absorvem o fertilizante, parte dele escoa do campo e polui os cursos de água. O que resta é consumido por uma sucessão de micróbios do solo, que convertem a amônia em nitrito, depois em nitrato e, finalmente, de volta ao gás N2. O N2O é produzido como um subproduto em alguns pontos durante este processo”.

Com tantos danos ambientais já ocorridos, e pior, MUITO MAIS POTENCIAIS, os cientistas estão buscando avidamente por várias maneiras de tratar melhor o solo e/ou de ajustar as práticas agrícolas para reduzir a produção de N2O.

Dentre as principais ações ou pesquisas ambientais e agrícolas em andamentos, urgentes, temos: 

1) Somente aplicar fertilizantes e com cuidado e na hora que as plantas realmente precisam ou encontrar-se maneiras de manter a produção agrícola com menos fertilizantes nitrogenados, o que reduziria as emissões de N2O”;

2) “Fazer maiores usos da Agricultura de Precisão e do Plantio Direto, algumas técnicas de plantios que adotam tecnologias de sensoriamento remoto para determinar onde e quando adicionar o nitrogênio aos campos e em que quantidade, o que, sozinho, já ajudaria a reduzir a criação de N2O em cerca de 13% até 2030”;

3) “Ampliar os usos dos chamados inibidores de nitrificação, produtos químicos que suprimem a capacidade dos micróbios de transformarem a amônia em nitrato, impedindo a criação de N2O e mantendo o nitrogênio no solo para ser usado pelas plantas por um período de tempo mais longo, o que também ajudaria a reduzir a criação de N2O em mais outros 13% até 2030”, totalizando menos 26% na soma com o item anterior;

4) Fazer inoculações, previas, das mudas e das sementes com bactérias fixadoras de nitrogênio do tipo “Kosakonia sacchari”, esta já a venda por empresas dos EUA (Pivot bio) e reduzindo as necessidades de fertilizantes sintéticos;

5) Promover incentivos às produções da enzima nitrogenase, a ser fabricada e excretada também pelas novas bactérias GMO de solos, como pelas acima;

6) Fazer maiores usos e incentivos aos micróbios processadores de matérias-orgânicas dos solos;

7) Usar bem mais os micros-gotejamentos em alguns plantios bem mais sequentes e muito produtivos, se possível com dosadores de fertirrigação para a liberação bem lenta do nitrogênio, o que, por si, já reduziu em 70% as emissões de N2O em tomates;

Vide mais dados acerca em “Climate change: the 'forgotten' gas that contributes 300 times more to the greenhouse effect than Co2” ainda em português em https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-57775100 

Também, há de se ter bons projetos - mesmo que um pouco mais caros - para as necessárias nitrificações, mais lentas, de tais cultivos propostos acima e se ainda não “espirilados” (para seus fundamentais crescimentos rápidos, aliás, como já acontecem com todos os grãos, exceto com leguminosas alimentícias para humanos e arvores leguminosas idem para animais), em especial do milho e/ou das cana-de-açúcar e/ou de gramíneas para forragens. Estudos também recentes apontam que nas nitrificações mal feitas e muito rápidas (adubações excessivas e/ou muito rápidas com fertilizantes nitrogenados) - quando ocorrem fortes elevações das temperaturas médias locais - há uma possível liberação de muito oxido nitroso (N2O), este até 310 vezes pior para o aquecimento global da atmosfera do que o CO2 e até 15 vezes mais do que por metano, até porque o N2O permanece na atmosfera por 100 anos até 500 anos.

Obviamente, tudo tem que ser muito bem prospectado, debatido, implantado e, sobretudo, bem apoiado, pois tais técnicas ampliam em de 15% até 30% seus custos originais. Vide mais detalhes em: https://epbr.com.br/fertilizantes-de-nitrogenio-sao-faca-de-dois-gumes-para-o-brasil/ .

Além disso, isto também pode ser resolvido com as adoções de algumas medidas cientificas como adubações mais concentradas, com liberações programadas, mais lentas e melhores ajustadas para cada tipo de cultivo e de local (ou seja, com usos bem mais eficientes e inteligentes dos fertilizantes nitrificados) e/ou com usos de novas variedades de cultivos “espirilados”, como nesta minha proposta de muito ampliar o cultivo de milho “espirilado”. Vide também “Fixação biológica de nitrogênio pode reduzir as emissões de GEE na agricultura” em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8313328/fixacao-biologica-de-nitrogenio-pode-reduzir-as-emissoes-de-gee-na-agricultura .

Acerca dos necessários reflorestamentos de grandes áreas agrarias, e com alta necessidade de renovação no Brasil, é bom saber (lembrando que já temos um mínimo de 101,0 milhões de hectares, em usos por uma pecuária de baixa produtividade, e já bastante degradados a recuperar, urgente, segundo a nossa Embrapa Agrobiologia – vide link a seguir) que também estimava que a taxa de reflorestamento real no Brasil não passou, até agora, de 0,68%  (= 0,079 milhões de há, ou seja, apenas 79,0 mil hectares) das metas estabelecidas no Acordo de Paris e isto mesmo somando-se os cerca de 11,0 milhões de hectares já em recuperação natural das vegetações arbustivas.

No Brasil, ainda segundo a Embrapa Agrobiologia abaixo, a área de pastagem total era de 159,0 milhões de hectares em 2021, dos quais 66,0 milhões de hectares (= 41,5%) já estavam em estados de degradação intermediárias e 35,0 milhões de hectares (= 22,0%) já em situações de degradações severas. Ou seja, do total da área de pastagens em usos do País, 63,5% já estavam com sinais de degradação E COM TENDENCIAS DE PIORAR.

No Acordo de Paris, o Brasil se comprometeu em 2016 a reflorestar um mínimo de 12,0 milhões de hectares com vegetação apenas nativa (ainda nada se programava de implantar com as novas arvores bem mais rápidas e bem maiores sequestradoras reais de carbono/ano, como já bem descrevemos acima), o que demandaria R$ 52,0 bilhões, conforme valores de 2016, segundo o nosso “Instituto Escolhas” (especializado em diagnósticos florestais mais socioeconômicos ambientais). Assim, melhor estimando, numa área mínima de reflorestamentos iniciais de 12,0 milhões de hectares pelo Brasil – conforme acertado no Acordo de Paris 2016 – poder-se-ia propiciar receitas totais estimadas em cerca de R$ 30,0 bilhões/ano e gerando até mais 2,5 milhões de empregos/ano, naqueles estados mais degradados (somando apenas 12,0 milhões de há, iniciais, cfe. tal Acordo e que o Governo já disse que irá cumprir) e reduzindo muito seus níveis de pobrezas.

Quando implementados adequadamente, as receitas e os empregos gerados serão imensos e para todo o País, pois, estimam-se que somente nos reflorestamentos do Estado do Pará, quando se reflorestar 5,9 milhões de hectares, as receitas de suas explorações adequadas chegarão a R$ 13,6 bilhões/ano, também contratando 1,0 milhão de postos de trabalho por ano e reduzindo em 50% o índice de pobreza no mesmo Estado. Já no Estado do Maranhão, o reflorestamento de somente 1,9 milhão de hectares pode gerar receitas somadas de R$ 4,6 bilhões/ano, além de empregar mais 350 mil operários/ano e reduzir em 21,5% a pobreza do Estado. Vide mais detalhes em português em:   https://oeco.org.br/noticias/para-cumprir-meta-de-reflorestamento-brasil-precisaria-plantar-8-bilhoes-de-mudas/. Vide também diagnósticos e dados da EMBRAPA AGROBIOLOGIA sobre as degradações intensivas atuais mais sobre áreas gigantes, quase que abandonadas e já reflorestar urgente, em: https://www.embrapa.br/agrobiologia/pesquisa-e-desenvolvimento/pastagens#:~:text=No%20Brasil%20a%20%C3%A1rea%20de,est%C3%A3o%20com%20sinais%20de%20degrada%C3%A7%C3%A3o.

Em outro meu diagnostico recente MAIS BEM DETALHADO ACERCA e neste mesmo site (com elevado número de leituras internas), faço algumas propostas ousadas que surpreendem a muitos, no início, mas que depois se encantam e sempre numa visão socioambiental e energética altamente cientifica e positiva, mas também muito desenvolvimentista e propositiva (vide: https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/manter-arvores-adultas-e-esperteza-ou-crime-socioambiental-_473497.html?RefPR=4109). Contudo, sua versão em inglês é ainda mais acessada e no exterior (vide: https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/is-keeping-adult-tree-money-or-a-socio-environmental-error-_474379.html?RefPR=4109).

Não há nenhuma lógica socioeconômica nem desenvolvimentista nem ganhos ambientais e energéticos - rápidos e fundamentais - comprováveis seria e cientificamente - na manutenção de arvores idosas e até seculares nas nossas florestas, como provo abaixo. No meu artigo acima, há muitos dados comparáveis sobre fotossíntese por diversos cultivos em diagnósticos em universidades americanas (vide em https://bioenfapesp.org/scopebioenergy/images/chapters/bioen-scope_chapter10.pdf) mais por uma, corajosa, tese abaixo na UFMG e outra, valente, por órgão de pesquisa ambiental de campo na Zona Bragantina do Pará (vide este em: https://brasil.mongabay.com/2020/03/absorcao-de-carbono-e-mais-lenta-do-que-o-esperado-nas-florestas-secundarias-da-amazonia-aponta-estudo/ ).

Muito parabenizo tais autores e pesquisadores, pois todos sabemos o quanto tais assuntos são grandes “tabus” no Brasil e com divulgações quase que proibidas pelas centenas de ONGS “ambientalistas de araque” e pela dita “imprensa verde”, a maioria, muito atuantes no Brasil, embora poucos ou até mal informadas mundialmente acerca (talvez até com outros interesses) e boa parte operando bastante apenas no famoso “copy-cola” e com, talvez algumas, possivelmente, até produzindo e divulgando “fakes news” socio-ambientalistas muito prejudiciais ao País.

A heroica e corajosa tese de mestrado na UFMG em 2014 - até comparando sequestros/” FOTOSSÍNTESES aplicadas” por pastagens e cultivos de grãos na maioria dos Estados do Brasil - é a da mestra Prof. Ms Juliana Davis (Vide em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/IGCM-AXAPL2/1/dissertacao_juliana_leroy_davis.pdf ).

Em complemento, vide também bons diagnósticos acerca no exterior em: https://bioenfapesp.org/scopebioenergy/images/chapters/bioenergy_sustainability_scope.pdf MAIS em https://febs.onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1016/0014-5793(76)80236-0.  

Pior é que no Brasil ainda alguns consultores mais ditos ambientalistas mais lobistas ante renovações florestais intensivas e corretas e, assim, nitidamente contra o País etc.., ainda me perguntam – primariamente - porque eu misturo os níveis de capturas de carbono pelas folhas e caules de quaisquer cultivos - com os das taxas de fotossínteses dos cultivos e/ou com os dos níveis de cloroplastos e/ou de clorofila dos cultivos. Ai, eu me pergunto, onde será que este povo estudou mesmo?

Fato é que, na nossa Amazonia tropical, por exemplo, a renovação florestal é baixíssima, sendo que, em média, as arvores tem 186 anos, mas já se descobriu arvores com 1.400 anos (em climas temperados do Mundo, a média de idade é de 322 anos, segundo a FAPESP). Descobriu-se, recente, um belíssimo Angelim Vermelho com aproximadamente 400 anos no Brasil, que chegou a 9,9 metros de circunferência e a 88,5 metros de altura, o equivalente a um prédio de 30 andares.

Pode parecer muito a altura e a circunferência, mas tais dados acima comprovam, matematicamente, que tal angelim somente cresceu míseros 22 centímetros por ano, ou seja, sequestrou muito pouco do nosso vital carbono e também quase não produziu oxigênio para os humanos, animais e biotas/biomas, Já nas arvores bem pesquisadas/desenvolvidas acima como no mutambo a taxa de crescimento é elevadíssima e de 200 cm por ano (com até 4 metros aos 2 anos) e no angico branco chegou ao recorde de 250 cm por ano (5 metros aos 2 anos).

Curiosamente, o CO2 é até chamado por alguns como o verdadeiro “gás da vida”, pois sem a absorção intensiva dele pelas plantas e algas não teríamos o oxigênio que elas expiram e fundamental para nosso uso e nossa vida.

Estas conclusões, por exemplo, de que o milho adensado com  média de 60 mil plantas/hectare (varia de 30 a 90 mil)  em até 3 cultivos/ano (total com até 180 mil plantas rapidíssimas por ano e com altíssimas demandas de água + de luz solar+ de milhões de t de CO2 por HECTARE) MAIS de que o Paricá permanente SEQUESTRAM MUITO MAIS CARBONO - medido em kg/hectare/ano - do que cerca de 990 árvores estáticas/permanentes por hectare e com média de 180 anos e com copas médias de 30 m cada (assim, 33 ao quadrado) SÃO TAO PRIMÁRIAS E DE SEGUNDO GRAU QUE ATÉ ME PARECE QUE SEUS CRÍTICOS QUEREM MESMO É BRINCAR DE ESQUECER ATÉ A NOBRE, FUNDAMENTAL E BÁSICA MATEMÁTICA.

Comparando agora sequestros reais de CO2 por tais arvores gigantes e idosas - muito frequentes e comuns em toda a Amazonia mais nas demais florestas nativas do País (crescimento comprovado/consumidor mínimo de CO2 e em torno de apenas 22 cm por ano, conforme acima, no máximo pelo triplo chegando a 66 cm/ano e com moda de 40 cm/ano) -,  de forma bem simples e também muito objetiva e clara - com a altura média vertical de 2,20 m de cada pé de milho (trata-se de um valor modal, mas que pode chegar a 2,70 m de altura), cultivado de forma adensada com modernas tecnologias (altamente consumidoras de agua + de luz solar fotossintética + de carbono sequestrado localmente + de fertilizantes bem mais organo-minerais etc.) vê-se que a realidade captadora do milho é muito e muito superior do que a de tais arvores idosas e isto sem considerar-se que o milho estende muitos galhos e espigas por mais até 1,5 m laterais na sua coroa, ou seja, na sua superfície horizontal ou lateral (todos com muito caules (na verdade, colmos com meritalos) + folhas largas e compridas +  diversas espigas + palhas de tais espigas etc.., todos com crescimento rápidos e altamente sequestradores de carbono, para tanto.

Assim, enquanto uma arvore adulta e mais comum na Amazonia consegue crescer apenas 40 cm ano, cada pé de milho consegue crescer 550 cm, = 0,55 m - ou até bem mais -, ou seja, já 14 vezes mais e em apenas 01 ano (igual a 2,20 m da altura média de cada cultivo ‘versus” até 2,5 cultivos por ano). São números e diferenças elevadas e todas altamente favoráveis aos plantios de muito mais milho para etanol/DDG até apenas para sequestrar bem mais carbonos/emitir bem mais oxigênio, quando isto for muito necessário e urgente para o Mundo (p. exe., quando ocorrer uma redução severa futura dos níveis de O2 mais a correspondente ampliação dos de CO2 e com muitas mortes de humanos e animais. Mais detalhes sobre as fixações medias de CO2 em kg/hectare/ano de cada cultivo, pastagem ou arvore podem ser vistas nos links acima, em especial nos diagnósticos dos EUA mais da UFMG.

Obviamente que, nestes últimos casos e em todas as novas arvores e leguminosas acima descritas e propostas por eu - como até milagrosas socioambientalmente -, os sequestros de carbono por hectare/ano são bem mais elevados do que nas arvores adultas e muito lentas da Amazonia.

Idem dos aproveitamentos socioeconômicos e desenvolvimentistas obtidos com os processamentos adequados iniciais ou completos – locais-regionais - de seus bons troncos/lenhos somente das novas arvores - para estocagens reais e bem mais evoluídas dos seus carbonos por centenas de anos e não mais nos solos, mas, modernamente, em moveis e inúmeros e fundamentais itens de construção civil.

Conforme dados dos meus diagnósticos curtos acima, em termos de níveis comparados de velocidades mais de volumes de sequestro real de carbono por hectare ano (taxas comparadas de fotossíntese ou de clorofilas/cloroplastos) pelas ditas universidades norte-americanas e inglesas mais da UFMG mais de Instituto de pesquisas da Zona Bragantina do Pará, tais novas arvores somente perdem em níveis de sequestro real de carbono – medidos em quilogramas por hectare/ano - para os capins cultivados para forragens (como napier e mischantus nos EUA) mais do milho espirilado com cultivo intensivo para etanol e DDG no Brasil mais para algumas arvores jovens e revolucionarias no Brasil mais da cana de açúcar, também no Brasil.

Assim, acho que vale muito a pena bem ler e analisar tais meus artigos, até porque, como dito, tais assuntos são tabus no Brasil e que as centenas de ONG “ambientalistas de araque” mais a imprensa dita como verde quase que proíbem divulgar ou mesmo escrever acerca por aqui.

Sobre o cultivo de milho “espirilado/inoculado” com bem menos usos de fertilizantes químicos nitrogenados, ou seja também mais sustentável, vejas em https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/2467608/bacterias-aumentam-produtividade-do-milho-e-reduzem-adubos-quimicos .

Também, tais arvores muito lentas e idosas das florestas do Brasil - além de muito mais suscetíveis a raios e incêndios florestais - quase sempre têm copas circulares e gigantes com até 40 m2, como dito, e que impedem que a luz solar promova a fotossíntese intensiva nos andares abaixo da copa e onde também as mesmas copas quase que impedem as chegadas de águas das chuvas.

Sabemos, beneficamente, e desde nossos estudos primários, que sem sol e sem água, quase não há a fotossíntese fundamental e com a captura real de carbono (e sua estocagem nos lenhos) e, assim, a meu humilde ver e propor, quase não há crescimento socioambiental realmente sustentável e real. 

FIM

VIVAMELHOR AMBIENTAL BRASÍLIA

Brasília DF e Porto Seguro BA, em 13 de maio de 2023

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