![Amélio Dall’Agnol](https://www.agrolink.com.br/upload/colunistas/AmelioDalAgnol.jpg)
A canola ou colza é uma das principais culturas oleaginosas do mundo. Produz, anualmente, cerca de 60 milhões de toneladas de óleo, sendo a União Européia (EU) - no conjunto dos 27 países - o principal produtor, seguida pela China, Canadá e Índia. A importância do óleo de canola está para a Europa, como o óleo de soja está para o Brasil.
O óleo de canola na UE constitui-se no óleo comestível mais utilizado e, também, é a principal matéria prima para a produção de biodiesel. Como ela é uma planta de clima temperado, tem chances limitadas de competir com outras oleaginosas em nosso país, embora a soja também fosse, originalmente, planta de clima frio e nós a tropicalizamos. Poderia a canola ser tropicalizada? Talvez não.
O cultivo da canola está sendo estimulado no Rio Grande do Sul pela BSBios, uma das maiores indústrias produtoras de biodiesel do Brasil e interessada em contar com a canola como fonte de óleo vegetal com características de selo combustível social. No Paraná, a Cooperativa Cocamar também tem feito experiências para avaliar o seu potencial como alternativa de inverno para os produtores de trigo.
Estimular o plantio de canola no Brasil é saudável, principalmente desde uma perspectiva ambiental, considerando a excelente opção de alternância com os tradicionais cultivos que formam o atual sistema de produção da região sul: soja-trigo ou soja-milho e que já começa a apresentar sinais de desgaste.
A canola poderia ocupar os espaços vazios deixados pelo trigo, cujo cultivo tem sido desestimulado pela atual política de importações do governo brasileiro e pela reserva de mercado do Lloid brasileiro no transporte de cabotagem, o que faz o trigo produzido no sul do Brasil chegar ao Nordeste mais caro que o importado da Argentina ou do Canadá.
Sendo a canola uma planta com características distintas da soja, milho e trigo, seu cultivo não acarretaria problemas fitossanitários para essas culturas tradicionais e seu sistema radicular pivotante e profundo abriria galerias para a penetração das raízes dos cultivos subsequentes e os beneficiaria.
O óleo de canola leva vantagens sobre o de soja pela sua melhor qualidade nutricional e pela maior concentração de óleo em sua semente (cerca de 40% na canola e 18% na soja). Contudo, sua produtividade ainda é muito baixa e precisa de melhoramentos, tanto na genética das cultivares, quanto na logística de produção e de comercialização.
O óleo de canola na UE constitui-se no óleo comestível mais utilizado e, também, é a principal matéria prima para a produção de biodiesel. Como ela é uma planta de clima temperado, tem chances limitadas de competir com outras oleaginosas em nosso país, embora a soja também fosse, originalmente, planta de clima frio e nós a tropicalizamos. Poderia a canola ser tropicalizada? Talvez não.
O cultivo da canola está sendo estimulado no Rio Grande do Sul pela BSBios, uma das maiores indústrias produtoras de biodiesel do Brasil e interessada em contar com a canola como fonte de óleo vegetal com características de selo combustível social. No Paraná, a Cooperativa Cocamar também tem feito experiências para avaliar o seu potencial como alternativa de inverno para os produtores de trigo.
Estimular o plantio de canola no Brasil é saudável, principalmente desde uma perspectiva ambiental, considerando a excelente opção de alternância com os tradicionais cultivos que formam o atual sistema de produção da região sul: soja-trigo ou soja-milho e que já começa a apresentar sinais de desgaste.
A canola poderia ocupar os espaços vazios deixados pelo trigo, cujo cultivo tem sido desestimulado pela atual política de importações do governo brasileiro e pela reserva de mercado do Lloid brasileiro no transporte de cabotagem, o que faz o trigo produzido no sul do Brasil chegar ao Nordeste mais caro que o importado da Argentina ou do Canadá.
Sendo a canola uma planta com características distintas da soja, milho e trigo, seu cultivo não acarretaria problemas fitossanitários para essas culturas tradicionais e seu sistema radicular pivotante e profundo abriria galerias para a penetração das raízes dos cultivos subsequentes e os beneficiaria.
O óleo de canola leva vantagens sobre o de soja pela sua melhor qualidade nutricional e pela maior concentração de óleo em sua semente (cerca de 40% na canola e 18% na soja). Contudo, sua produtividade ainda é muito baixa e precisa de melhoramentos, tanto na genética das cultivares, quanto na logística de produção e de comercialização.