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40 anos no azul


Amélio Dall’Agnol
Em 28 de Novembro de 1970 nascia a COAMO (Cooperativa Agropecuária Mourãoense, hoje rebatizada Coamo Agroindustrial Cooperativa), ocupando um pequeno espaço alugado de 50 m² na, também pequena, cidade de Campo Mourão, interior do Paraná. Como tantas outras iniciativas semelhantes, a Coamo poderia ter terminado menor do que começou. Mas com ela foi diferente. Cresceu e cresceu muito, transformando-se na maior cooperativa da América Latina e, segundo a revista Exame, na 81° maior empresa do Brasil, com faturamento, no último exercício fiscal, de R$ 4,6 bilhões.

Começou com 79 associados e hoje tem mais de 22.000. De 50 m² alugados, evoluiu para dezenas de milhares de m² próprios, representados por sedes administrativas, armazéns e fábricas. De Campo Mourão expandiu-se para outras 63 cidades de quatro Estados (PR, SP, MS e SC), onde foram estabelecidos 114 entrepostos de recebimento de grãos e distribuição de insumos. Recebe anualmente, de seus associados, cerca de cinco milhões de toneladas de grãos, dos quais 2,1 milhões são processados pelas cinco unidades industriais próprias.

A Coamo ainda não conheceu o vermelho em seus balanços anuais, apesar das freqüentes crises que abalaram a economia brasileira no período e que inviabilizaram muitas empresas Brasil afora. Na verdade, ela cresceu com as crises. Boa parte do seu gigantismo deve-se à incorporação de outras cooperativas em dificuldade. Dizem só haver duas maneiras de obter-se sucesso neste mundo: pelas próprias habilidades ou pela incompetência alheia. A Coamo fez uso de ambas. Inovou, encarou os impasses como desafios e os superou.

A Coamo nasceu e cresceu de olho no cooperativismo de resultados. Promoveu a agricultura sustentável, sim, mas com foco, não apenas no meio ambiente, mas principalmente, na sustentabilidade econômica e social do seu associado, visando proporcionar-lhe um melhor padrão de vida e, assim, viabilizá-lo como produtor rural.

A Coamo foi fundamental para que muitos pequenos e médios agricultores da região atendida pela cooperativa pudessem continuar viáveis no campo. O apoio técnico que ela disponibilizou a esses associados, seja no correto uso das tecnologias de produção - visando uma maior produtividade – ou no adequado manejo das tecnologias de gestão - visando uma mais lucrativa comercialização da safra ou uma mais vantajosa aquisição dos insumos de produção, permitiram que os associados compensasem com aumentos de produtividade e com menores custos de produção - via aquisição dos insumos a preços menores - a queda na renda agrícola, como consequencia da queda no valor dos produtos agrícolas ao longo dos 30 anos anteriores a 2007, quando se iniciou a recuperação que persiste até hoje.

A trajetória de sucesso da Coamo tem nome: Aroldo Galassini e a competente e dedicada equipe de colaboradores que o acompanham desde a sua fundação. Co-fundador da cooperativa, Galassini foi o braço direito de Fioravante João Ferri, o primeiro presidente. Com a morte deste, em 1975, Galassini assume a presidência, em cujo cargo permanece até hoje. “O progresso é realizado pelos homens que fazem e não pelos que discutem de que modo as coisas não deveriam ter sido feitas” (Franklin Delano Rooservelt, ex-Presidente Americano).

Para os associados, valeu o velho ditado: em time que ganha não se mexe. Como esse time venceu todos os desafios enfrentados ao longo de todos esses anos, os associados da Coamo optaram por reconduzi-lo ao cargo em todas as eleições subseqüentes.

No próximo dia 28 será aniversário da Coamo. Parabéns à cooperativa e ao Dr. Aroldo Galassini e equipe, pelos 40 anos de sucessos e conquistas para os associados, para o Paraná e para o Brasil.

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