Zagrone TS CI

Geral
Nome Técnico:
Azoxistrobina; Tiabendazol; Fludioxonil; Metalaxil-M
Registro MAPA:
23520
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Azoxistrobina 15 g/L
Tiabendazol 300 g/L
Fludioxonil 37,5 g/L
Metalaxil-M 30 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Bag in box
Material: Fibra de papel com bolsa plástica interna
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 100; 180; 200; 220 L

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20 L

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 50; 100; 180; 200 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 L

Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico
Capacidade: 500; 600; 750; 1.000L

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 5,0 L

Tipo: Tambor
Material: Fibra/Plástico
Capacidade: 100; 180; 200; 220 L

Tipo: Tanque
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 5.000; 20.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO:
ZAGRONE TS , é uma mistura de 4 ingredientes ativos (Fludioxonil, Mefenoxam, Tiabendazole e Azoxystrobin), que aplicada no tratamento de sementes garante a atuação em diversos processos metabólicos, em uma ampla gama de fungos patogênicos do solo e originários tanto da superfície das sementes como em profundidade, uma vez que mefenoxam, tiabendazole e azoxytrobin apresentam ação sistêmica.
Fludioxonil, bioquimicamente, inibe a síntese de enzimas do grupo das quinases comprometendo as funções da membrana celular dos fungos. No nível fisiológico, fludioxonil tem forte ação na germinação dos esporos e na penetração de tubos germinativos.
Mefenoxam inibe a biossíntese do RNA, interrompendo a produção de enzimas, proteínas e demais compostos do metabolismo da célula fúngica. Fisiologicamente, mefenoxam é um potente inibidor do crescimento micelial e da esporulação, possuindo notável atividade curativa.
Tiabendazole inibe a síntese da ß-tubulina, interrompendo a formação dos fusos durante a divisão celular da célula fúngica, interrompendo seu crescimento. Desta forma, tiabendazole tem ação pronunciada sobre todas as fases que envolvem divisão celular, como crescimento micelial e esporulação.
Azoxystrobin, por sua vez, inibe a respiração mitocondrial, atuando em todas as etapas do ciclo de vida do fungo em que a produção de energia é necessária, sendo principalmente importante nas fases que antecedem a patogênese, como germinação de esporos, crescimento do tubo germinativo e penetração.

MODO DE APLICAÇÃO:
Milho: A maior dose deverá ser utilizada em situações de alta pressão de inoculo, associado às condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Sorgo: A maior dose deverá ser utilizada em locais de alta pressão de inoculo associado a condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Volumes de calda recomendados:
Milho: Diluir o produto em 500 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes. Sorgo: Diluir o produto em 500 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.
Preparo da calda:
Passo 1 - colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda;
Passo 2 - colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma pasta homogênea;
Passo 3 - completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda desejado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação
Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes fabricantes: Momesso (modelos: Amazone Transmix, Arktos, Seed–Mix, etc.), MecMaq (modelos: Turbo, Nypro, Tratec, UTS, UMTS, etc.), Niklas, Gustafson, etc.
Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Operação de tratamento de sementes:
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix, MecMaq Tratec, tambores rotativos, betoneiras e/ou similares:
Passo 1 - colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes; Passo 3 - proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo; Passo 2 - regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle de pragas.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Milho e Sorgo: Não aplicável devido à modalidade de uso (tratamento de sementes)

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas indicações pode resultar em baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de sementes por metro ou outras irregularidades no plantio. Em função da baixa quantidade do produto, a ser uniformemente distribuída em 100 kg de sementes, recomendam-se cuidados especiais nessa operação.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
ZAGRONE TS não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e doses recomendadas.
Outras restrições a serem observadas:
As sementes tratadas com ZAGRONE TS não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins industriais.
As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3, B1, E2 e A1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO B1 FUNGICIDA
GRUPO E2 FUNGICIDA
GRUPO A1 FUNGICIDA

O produto ZAGRONE TS é composto por Azoxystrobina, Tiabendazol, Fludioxonil e Metalaxil-M, que apresentam mecanismos de ação como inibidor na respiração (Inibição do complexo III - citocromo bc1 - ubiquinol oxidase), na divisão celular – mitose/tubulina, na transdução de sinal e na síntese de ácidos nucleicos, pertencentes ao grupo C3, B1, E2 e A1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

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