Triunfe
Geral | ||
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Nome Técnico:
Enxofre; Carbonato de cobre
Registro MAPA:
33824
Empresa Registrante:
Vittia |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Enxofre (Sulfur) | 149,53 g/L | |
Carbonato de cobre | 534,55 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida, Bactericida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Xanthomonas citri subsp. citri (Cancro cítrico) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phakopsora pachyrhizi (Ferrugem asiática) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Tipo de Embalagem: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 1 e 5 L
Caracteristica/Lavabilidade: Rígida/Lavável
INSTRUÇÕES DE USO:
O produto Triunfe é um fungicida à base de cobre (Cu) e enxofre (S), que possui mecanismos de ação preventivo e curativo sobre o controle de fungos e bactérias. Sua aplicação deve ser realizada via foliar, sendo a primeira aplicação de forma preventiva, quando as condições forem favoráveis para o surgimento dos primeiros sintomas da doença.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
SOJA: Realizar 4 aplicações, sendo a primeira aplicação realizada de maneira preventiva, em estádio fenológico da cultura V6 e as demais realizadas em intervalos de 10 dias cada, via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha.
CAFÉ: Realizar 5 aplicações, sendo a primeira aplicação realizada de maneira preventiva e as demais, realizadas em intervalos de 30 dias cada, via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 L/ha.
ALGODÃO: Realizar 4 aplicações, sendo a primeira aplicação realizada de maneira preventiva, em estádio V6 e as demais realizadas em intervalos de 14 dias cada, via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 150 L/ha.
TOMATE: Realizar 4 pulverizações via foliar, sendo a primeira aplicação realizada de maneira preventiva, e as demais aplicações em intervalos de 07 dias cada. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 400 L/ha.
CITROS: Realizar 4 aplicações, sendo a primeira aplicação realizada de maneira preventiva e as demais realizadas em intervalos de 21 dias cada, via pulverização foliar. Recomenda-se a adição do adjuvante Naft® (50 mL/100L de água) à calda de pulverização. Utilizar o volume de calda de 2.000 L/ha.
MODO DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal, barra tratorizado ou turbo atomizador, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem ser equipados com pontas de pulverização que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.
APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.
APLICAÇÃO VIA DRONE: Para as aplicações foliares, utilizar drones de pulverização agrícola com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de no mínimo 20 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 mL/ha. Seguir as recomendações de tecnologia de aplicação recomendadas pelo agrônomo responsável. LIMPEZA DO TANQUE, SISTEMA E BICOS DO PULVERIZADOR: A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.
PREPARO DA CALDA:
- Colocar água limpa de boa qualidade no tanque do pulverizador, de forma que o pH final da calda seja adequado para a aplicação do produto (pH maior ou igual 5,5 e menor que 7).
- A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
- O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
- Recomenda-se o adjuvante Naft® a calda de pulverização na dose de 0,025 a 0,05%. Após o preenchimento de água no tanque até 75% da sua capacidade. O Naft® deverá ser o primeiro produto a ser adicionado.
- Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
- Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
-Aplicar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h. Nunca aplicar sem vento.
- Para aplicação aérea pulverizar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h na direção perpendicular em relação à faixa de aplicação.
- Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
- Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas evitando a deriva do produto para áreas vizinhas.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2) para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas.
Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho (60 a 120 libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, turbo atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas entre 105 a 235 micrômetros com densidade maior que 100 gotas/cm2.
Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque duplo ou jato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²). Evitando sempre altas pressões de trabalho do pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.
Para culturas anuais também é possível utilizar aeronaves agrícola podendo adotar pontas de pulverização ou atomizadores rotativos com pressão de trabalho, altura de voo, velocidade de deslocamento da aeronave e volume de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerada fina (105 a 235 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²).
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada de pessoas nas culturas poderá ocorrer após 24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade de reentrada na lavoura ou áreas tratadas antes deste prazo, usar macacão com tratamento hidrorrepelente de mangas compridas, luvas e botas de borracha, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. A fim de prevenir a degradação do produto, recomenda-se realizar a aplicação do produto sempre no final da tarde, evitando os horários mais quentes do dia.
RESTRIÇÕES DE USO/RECOMENDAÇÕES/INCOMPATIBILIDADES:
Para pulverização deve ser utilizada águas de boa qualidade, de forma que o pH final da calda seja = 5,5 e menor que 7, ideal para a aplicação do produto. Além disso, não deve ser aplicado em associação com herbicidas e fertilizantes ácidos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de doenças (MID) quando disponível.
Qualquer agente de controle pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência a bactericidas e fungicidas pode-se prolongar a vida útil dos produtos.
• Qualquer produto para controle de fungos da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações sucessivas da mesma doença, ou seja, é essencial utilizar este produto em rotação ou associação com fungicidas de grupos químicos diferentes e com fungicidas sítios específicos a fim de garantir o manejo adequado da resistência das doenças controladas por esse produto.
• Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o manejo de resistência;