Trippel/Trichotrix
Geral | ||
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Nome Técnico:
Trichoderma asperellum, cepa CCT 2165
Registro MAPA:
10721
Empresa Registrante:
Agrobiológica Sustentabilidade |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Trichoderma asperellum isolado CCT 2165 | 11 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Fungicida microbiológico |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici (Murcha de fusarium) | veja aqui | veja aqui | |
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui | |
Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 1 - 60 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é fungicida microbiológico, indicado para controle de Murcha de fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. Lycopersici) com eficiência comprovada na cultura do tomate, Podridão radicular (Rhizoctonia solani) com eficiência para cultura do feijão, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Para murcha de fusarium, a primeira aplicação deve ser realizada na bandeja, após a semeadura, e no canteiro onde as mudas serão transplantadas. A segunda e terceira aplicações devem ser realizadas aos 15 e 45 dias após o transplantio das mudas, respectivamente.
Já para podridão radicular, a primeira aplicação deve ser realizada 15 dias antes do plantio e a segunda aplicação 15 dias após o plantio.
Para mofo-branco realizar duas aplicações foliares, com intervalo de 15 dias, sendo a primeira no estádio vegetativo V2 e a segunda em V4.
MODO DE APLICAÇÃO
Aplicar via pulverização no solo ou na região do colo das plantas, com volume de calda adequado a cada cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Instruções para preparo da calda de pulverização
Encha 1/2 tanque do pulverizador com água. Adicione o produto lentamente ao tanque, mantendo o agitador mecânico operando e continue a encher com água até o completo volume do tanque ou da calda de aplicação. A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
Limpeza do equipamento de aplicação
Antes da aplicação, limpe o equipamento e verifique que está bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos às culturas posteriores. Limpe tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento de tanque. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas e Áreas Tratadas
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
Limitações de uso
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Não aplicar sob vento forte. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas. Use de acordo com as recomendações da bula/rótulo e observe as precauções necessárias. Somente usar as doses recomendadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).