Trinexapac 250 EC Proventis
Geral | ||
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Nome Técnico:
Trinexapaque-Etílico
Registro MAPA:
3023
Empresa Registrante:
Proventis |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Trinexapaque-Etílico | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Regulador de crescimento
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Regulador de crescimento |
Indicações de Uso
Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Saccharum officinarum (Cana de açúcar) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Hordeum vulgare (Cevada) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Triticum aestivum (Trigo) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L;
Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Metálico/Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.000 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um regulador de crescimento, seletivo, recomendado em pulverização foliar para:
- Cana-de-açúcar: cana-planta e cana-soca, visando a aceleração dos processos de maturação da planta e acúmulo de sacarose no colmo.
- Trigo e cevada: visando a redução do crescimento das plantas e o fortalecimento dos entrenós basais.
MODO DE AÇÃO
O produto, uma vez absorvido pela planta, atua, seletivamente, na redução do nível de giberelina ativa, induzindo a inibição temporária ou redução do ritmo de crescimento, sem afetar o processo de fotossíntese e a integridade da gema apical. O retorno ao ritmo normal de crescimento das plantas depende da dose aplicada e condições ambientais.
Cana-de-açúcar
- O produto é indicado para a maximização do manejo varietal, aumento do teor de sacarose da cana-de-açúcar e inibição de florescimento das variedades floríferas.
- O ingrediente ativo trinexapaque-etílico proporciona acúmulo de sacarose no colmo à partir de 30 dias após a aplicação, mantendo o incremento acumulado além de 90 dias. Os maiores incrementos de açúcar são observados entre 45 a 75 dias após a aplicação, sendo este o período indicado para colheita, com maior retorno econômico.
- Pelas características do produto, sua utilização pode ser estendida durante todo o período da safra, visando, sobretudo, a obtenção de mais açúcar por hectare, nas diferentes fases de corte da cana-de-açúcar, com os seguintes objetivos:
Início de safra: manejo varietal, inibição do florescimento e antecipação da colheita;
Meio da safra: exploração do potencial máximo de sacarose das variedades da época;
Final de safra: manutenção do teor de sacarose, evitando o seu declínio e, principalmente, para a melhoria da qualidade da matéria-prima proveniente de cana-de-açúcar de ano.
Trigo e cevada
- A indução da inibição de crescimento passa a ser observada gradativamente dentro de 4 a 5 semanas após a aplicação. O efeito se mantém até a época da colheita ou final de ciclo destas culturas.
- O uso no trigo e cevada tem como principal objetivo evitar o problema do acamamento.
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Cana-de-açúcar
- Pode ser aplicado durante todo o período da safra. Aplicar entre 40 e 60 dias antes do corte previsto da cana, quando a planta atingiu pleno desenvolvimento vegetativo, o que se dá normalmente entre 10 a 12 meses após plantio (cana planta) ou após o corte (cana-soca).
IMPORTANTE
- A planta a ser tratada deve ter atingido o seu pleno desenvolvimento vegetativo. Desta forma, a cana-de-açúcar que apresenta atraso no crescimento, ou que foi prejudicada nesse processo por fatores climáticos adversos, também só deverá receber aplicações após atingir o seu desenvolvimento vegetativo pleno.
- A aplicação deve ocorrer com a cultura da cana-de-açúcar na fase final de desenvolvimento vegetativo, porém, sem que tenha alcançado um estádio avançado de maturação fisiológica.
- A aplicação realizada antes do final do desenvolvimento vegetativo poderá apresentar redução significativa no porte das plantas, com possíveis efeitos na produtividade, enquanto que a aplicação efetuada muito além desta fase terá menor probabilidade de resposta, devido ao processo natural de maturação da planta.
Para variedades de maturação precoce (início de safra)
- Aplicar entre os meses de fevereiro e abril, visando melhorar a qualidade da cana e antecipar a colheita.
Para variedades intermediárias e tardias (final da safra)
Aplicar entre os meses de maio e outubro evitando o declínio do teor de sacarose no final da safra, devido aos fatores climáticos, e, também, para melhorar a qualidade da matéria-prima, proveniente de cana-de-açúcar de ano.
- Na região Centro-Sul, a época de aplicação ocorre entre meados de fevereiro e meados de outubro, dependendo do objetivo do tratamento.
Trigo e cevada
- Deve ser aplicado na fase de desenvolvimento vegetativo destas culturas, visando o efeito desejado de redução de crescimento (redução de porte) e resposta positiva no fortalecimento dos entrenós basais, evitando assim o acamamento.
- Recomenda-se aplicar na época da elongação da cultura, ou seja, quando as plantas apresentam o 1º nó visível. Nesta fase, as plantas possuem aproximadamente de 25 a 35cm de altura.
MODO DE APLICAÇÃO
Cana-de-açúcar
Aplicar na forma de pulverização das partes aéreas das plantas, com aeronaves agrícolas, dadas as características vegetativas da planta de cana-de-açúcar, época de aplicação e as extensivas áreas a serem tratadas.
Trigo e cevada
Aplicar na forma de pulverização das partes aéreas das plantas, com pulverizador terrestre tratorizado ou aeronaves agrícolas, observando-se sempre os parâmetros recomendados para cada modalidade de aplicação. Diferenciação de doses: Cana-de-açúcar: A aplicação em dosagens diferenciadas conduz à antecipação da maturação da cana-de-açúcar em diferentes fases, possibilitando o corte em períodos distintos e assegurando o suprimento contínuo da matéria-prima para a indústria, principalmente no início da safra. Maiores benefícios no processo de maturação da cana-de-açúcar poderão ser obtidos conforme as recomendações abaixo:
- Aplicar maiores doses, ou seja, 1,0 a 1,2 L de produto comercial/ha, quando o objetivo for efetuar o corte da cana-de- açúcar à partir de 40 a 45 dias após o tratamento;
- Aplicar menores doses, ou seja, 0,8 a 1,0 L de produto comercial/ha, quando o objetivo for efetuar o corte da cana-de- açúcar à partir de 45 a 60 dias após o tratamento.
IMPORTANTE
Respeitar o número de aplicação e a dose máxima e mínima indicada no item
CULTURAS, DOSES E NÚMERO DE APLICAÇÃO
Trigo e cevada: Quando utilizadas altas doses de adubação nitrogenada no ciclo da cultura, poderá ocorrer baixa resposta ao efeito pretendido com o produto. Assim, a aplicação de maior ou menor dose está relacionada à dosagem de nitrogênio aplicada durante o ciclo da cultura, conforme segue:
- Utilização de doses elevadas de nitrogênio: aplicar a maior dose, ou seja, 0,5 L de produto comercial/ha.
- Utilização de baixas doses de nitrogênio: aplicar a menor dose, ou seja, 0,4 L de produto comercial/ha.
IMPORTANTE
Respeitar o número de aplicação e a dose máxima e mínima indicada no item
CULTURAS, DOSE E NÚMERO DE APLICAÇÃO
Condições climáticas
Recomenda-se acompanhar as condições climáticas no momento da pulverização, de modo a obter a máxima segurança e eficiência biológica do produto.
- Temperatura máxima: 30ºC;
- Velocidade do vento: 3 a 10 km/h;
- Umidade relativa do ar: mínima 55%.
Estresse hídrico
A resposta da cultura ao tratamento com é reduzida quando as plantas estão sob estresse hídrico. Não realize a aplicação do produto sob estas condições adversas.
Equipamentos de aplicação
Aplicação terrestre
- A pulverização terrestre deve ser feita através de pulverizador tratorizado com barra.
- Utilizar pontas tipo leque ou cone vazio que proporcionem uma boa cobertura das partes aéreas das plantas e que minimize a deriva, conforme as recomendações dos fabricantes das pontas de pulverização.
Volume de calda
De 100 a 250L de calda/ha.
Espaçamento entre bicos
De 50cm.
Altura da barra
Normalmente 50cm e em função do tipo de ponta de pulverização.
Densidade de gotas
De 40 a 80gotas/cm².
DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico)
De 200 a 300micras.
Controlando o diâmetro de gotas em aplicações terrestres
Volume
Use bicos de vazão para aplicar o volume de calda adequado, atendendo as recomendações de boas práticas agrícolas. Bicos com vazão maior, produzem gotas maiores;
Pressão
Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e aumentam o risco de deriva. Quando for necessário maiores volumes, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão;
Tipo de bico
Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Aplicação aérea
- Assegurar que a pulverização ou a deriva não atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios, fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir rigorosamente as instruções da legislação de aplicação aérea aplicadas na região de uso do produto.
- A pulverização deve ser feita através de aeronaves agrícolas devidamente legalizadas para tal fim.
- As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação.
- Evitar aplicações com velocidades de vento inferiores a 3km/h, porque poderá ocorrer o fenômeno de inversão térmica, causando maior permanência das gotas no ar, prejudicando consideravelmente a deposição das gotas sobre as plantas.
- Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causam perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes.
- O fator climático mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar, a qual determina uma maior ou menor deriva das gotas pelo vento.
Controlando o diâmetro de gotas em aplicações aéreas
Número de bicos
Use o menor número de bicos com maior vazão possível, proporcionado uma cobertura uniforme;
Orientação dos bicos
O direcionamento dos bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar, produz gotas maiores que outras orientações;
Altura de voo
Regule a altura de vôo para a mais baixa e segura possível, de forma a proporcionar cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e ao vento;
Ventos
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de vento ou em condições sem vento.
ATENÇÃO
As condições locais podem influenciar o padrão do vento. O aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
- Utilizar barra/bico ou atomizador rotativo Micronair.
Volume de calda
De 30 a 40L de calda/ha.
Pressão
De 30 psi.
Bicos
De D8 a 45 ou atomizador rotativo Micronair.
Ângulo da barra
De 45º para trás (bicos) ou 40º a 60º (Micronair).
DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico)
De 200 a 400micras.
Altura do voo
De 3 a 4 metros.
- O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.
- Recomenda-se o planejamento e demarcação prévia da área a ser tratada, visando uma maior uniformidade de distribuição da pulverização e agilidade na aplicação aérea.
Gerenciamento de deriva
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Durante a aplicação
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação. A sobreposição da aplicação poderá causar danos à cultura.
Preparo da calda
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado com a vazão desejada e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Pulverização terrestre: No preparo da calda, adicione inicialmente água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, adicione a dose recomendada, acione o agitador e complete o volume do tanque do pulverizador com água limpa. Aplicar imediatamente após o preparo da calda.
Pulverização aérea
A calda pode ser preparada
- Diretamente no tanque da aeronave: adicionar primeiro água limpa, em até 1/4 de sua capacidade, e depois o produto. Agitar e completar o volume com água limpa;
- Usando um recipiente auxiliar (tanque ou tambor): adicionar primeiro a água limpa, no mínimo na mesma quantidade de produto a ser utilizado na pulverização. Misturar e transferir a mistura ao tanque da aeronave, parcialmente cheio, com o auxílio da moto-bomba. Agitar e completar o volume do tanque da aeronave com o volume de água desejado.
Lavagem do equipamento de aplicação para todas as formas de aplicação
Após a aplicação proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado e imediatamente após a aplicação. A demora na limpeza do equipamento de pulverização, mesmo que por algumas horas, pode implicar na aderência do produto nas paredes do tanque do pulverizador, o que dificultará a sua limpeza completa. Além de seguir as recomendações de limpeza do fabricante do equipamento, seguir os seguintes passos durante a limpeza do pulverizador:
1. Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado;
2. Remover fisicamente os eventuais depósitos visíveis de produto;
3. Fechar a barra, encher o tanque com água limpa, circular pelo sistema de pulverização por 5 minutos e, em seguida, esvaziar o tanque de forma que a água passe através das mangueiras, barras, filtros e bicos;
4. Repetir o passo 3 por no mínimo 3 vezes.
Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação e manuseio do produto. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade
Cana-de-açúcar
- Dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o uso do TRINEXAPAC 250 EC PROVENTIS é seguro para a cultura.
- Como consequência da ação do ingrediente ativo trinexapaque-etílico na cultura, a planta apresentará redução dos internódios, engrossamento do colmo e eventuais emissões de brotações laterais, especialmente em lavouras acamadas, onde as gemas ficam expostas à luz solar.
- Uma eventual redução de porte das plantas poderá ser observada se a aplicação for realizada em plantas muito jovens ou se o corte da cana-de-açúcar for realizado após um período muito posterior ao recomendado.
Trigo e cevada
- Dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o uso do é seguro para estas culturas.
Outras restrições a serem observadas
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais.
- Aplicar o produto somente conforme as recomendações de uso da bula.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de segurança para cada cultura.
- Não aplicar através de sistemas de irrigação.
- Não é recomendado deixar calda pronta do produto de um dia para o outro.
- Chuva logo após a aplicação pode reduzir a performance desejada do produto, em função da lavagem da calda sobre as plantas e redução da absorção.
- Não aplicar em áreas de bordadura com outras culturas.
Cana-de-açúcar
- Não aplicar o produto com a cultura no estado de estresse por deficiência hídrica.
- Não aplicar em plantas jovens e antes do final do desenvolvimento vegetativo, normalmente com menos de 10 meses do plantio (cana-planta) ou do corte (cana-soca).
- Recomenda-se evitar a manutenção prolongada da cana-de-açúcar no campo tratada com o produto e após atingir o pico de maturação.
Trigo e cevada
- Não aplicar o produto antes do aparecimento do primeiro nó ou, muito tardiamente, com as plantas na fase de desenvolvimento muito adiantado, pois o produto não apresentará o efeito desejado.
- As culturas tratadas com o produto não devem ser utilizadas para alimentação de animais, quando no estádio vegetativo.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
Não se aplica por se tratar de regulador de crescimento.