Tecnup Premium 480 SL
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
26722
Empresa Registrante:
Tecnomyl |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato - Sal de Isopropilamina | 480 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 360 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 2,5 - 50 L;
Tipo: Bombona
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 2,5 - 50 L;
Tipo: Frasco
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,5 - 5 L;
Tipo: Galão
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,5 - 5 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 100 - 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida não seletivo, recomendado para o controle de plantas infestantes (gramíneas e folhas largas) em pós-emergência, conforme o quadro a seguir.
FORMAS DE USO
1. Aplicação em área total, em pós-emergência das plantas infestantes e pré-plantio da cultura (sistema de plantio direto): algodão, arroz, arroz-irrigado, feijão, milho, soja e trigo; e aplicação em jato dirigido, em pós-emergência das plantas infestantes, em áreas cultivadas: ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, nectarina, pastagem, pera, pêssego e uva; e Implantação de florestas e limpeza das entrelinhas após sua implantação: eucalipto e pinus;
2. Aplicação em área total, em pós-emergência das plantas infestantes e pré-plantio da cultura (sistema de plantio direto): algodão e feijão; e aplicação em jato dirigido, em pós-emergência das plantas infestantes, em áreas cultivadas: maçã e uva;
3. Aplicação em área total, em pós-emergência das plantas infestantes e pré-plantio da cultura (sistema de plantio direto): arroz-irrigado; e aplicação em jato dirigido, em pós-emergência das plantas infestantes, em áreas cultivadas: cana-de-açúcar;
4. Aplicação em área total, em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura geneticamente modificada, tolerante ao glifosato: algodão, milho e soja;
5. Aplicação em cana-de-açúcar para eliminação de soqueiras e/ou como maturador visando o aumento do teor de sacarose.
CULTURA / PRAGAS / DOSES / VOLUME DE CALDA / NÚMERO DE APLICAÇÃO
1. Aplicação em área total, em pós-emergência das plantas infestantes e pré-plantio da cultura (sistema de plantio direto): algodão, arroz, arroz-irrigado, feijão, milho, soja e trigo; - Aplicação em jato dirigido, em pós-emergência das plantas infestantes, em áreas cultivadas: ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, nectarina, pastagem, pera, pêssego e uva; - Implantação de florestas e limpeza das entrelinhas após sua implantação: eucalipto e pinus.
MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser aplicado através de equipamentos terrestres (costal ou tratorizado) ou aérea.
Nas culturas de ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto, nectarina, maçã, pastagem, pera, pêssego, pinus e uva, realizar a pulverização nas ruas ou carreadores, em faixas ou coroamento, sobre as plantas infestantes. Evitar o contato do produto com as folhas ou partes verdes das culturas.
IMPORTANTE: I - obrigação de utilização de tecnologia de redução da deriva de 50% para doses acima de 1.800 g/ha (Formulações SL/SC e WG/SG) nas aplicações costal, estacionária/semi-estacionária e tratorizada.
Condições Climáticas para as modalidades de aplicação
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações
- Sob temperatura inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar acima de 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Ameixa, algodão, arroz, arroz irrigado, banana, cacau, cana-de-açúcar, café, citros, eucalipto, feijão, maçã, milho, nectarina, pastagens, pera, pêssego, pinus, soja, uva, trigo, algodão (OGM), milho (OGM) e soja (OGM).
Bicos tipo jato leque, que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas infestantes.
Pressão
De 20 a 40 lb/pol².
Diâmetro de gota
De 200 a 600 µm.
GERENCIAMENTO DE DERIVA INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS E PARÂMETROS DE APLICAÇÃO
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas. Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Recomendações para evitar deriva
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação Ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
- Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
- A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
- Utilize tecnologia (s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Importância do diâmetro da gota
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas para dar uma boa cobertura e controle. A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais
Volume
Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda, considerando necessidades práticas.
Pressão
Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam melhor efeito de controle sobre a deriva. Dentro deste critério, para melhor cobertura do alvo use pontas que forneçam gotas, conforme norma ASABE S572.1. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consultar a recomendação do fabricante da ponta (Bico).
Altura da barra
A altura da barra e o espaçamento entre as pontas de pulverização deve permitir uma sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, conforme recomendação do fabricante, não ultrapassando 50 cm tanto para o espaçamento entre as pontas de pulverização, quanto para a altura da barra. O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Ventos
Muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento, determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento forte, acima de 10 km/h, ou em condições de vento inferiores a 3 km/h.
Temperatura e umidade
Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação. Visando este objetivo, recomenda-se pulverização sob temperatura inferior a 30°C, umidade relativa do ar acima de 55%. Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas no pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Observações
Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
APLICAÇÃO AÉREA
Exclusivamente para aplicação aérea nas culturas de algodão, algodão (OGM), arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar, feijão, milho, milho (OGM), soja, soja (OGM) e trigo. Evitar aplicações em condições de inversão térmica, nas quais as gotas permanecerão mais tempo no ar, contaminando o avião durante a pulverização e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo desejado. Não aplicar em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa, pois ocorrerão correntes de convecção (térmicas) causando uma dissipação vertical muito rápida das gotas, redução ou perda de seu efeito sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos danosos ao ambiente.
Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea
Esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas, aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
Bicos
De jato cônico, utilizando uma pressão de 15 a 30 psi.
Observação
Selecionar tamanho do furo de acordo com o resultado do cálculo de calibração.
Diâmetro de gotas
De 420 a 450 µm (micrômetro) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas. Empregar equipamentos que produzam espectro de gotas estreito, de forma a minimizar a formação de muitas gotas pequenas, afastadas do diâmetro médio.
NOTA
O fechamento dos bicos das pontas das asas, não diminui a largura da faixa de deposição recomendada para a aeronave em uso, ao contrário reduz o arraste das gotas pelos vórtices de ponta das asas e danos ao ambiente e áreas vizinhas. Avaliações práticas confirmam uma perda mínima de 30% da pulverização quando as gotas são arrastadas pelos vórtices de ponta das asas.
Volume de aplicação
De 30 a 50 L/ha
Altura do voo
Sendo o voo da aeronave definido e efetuado em função da altura das árvores, recomendada para a segurança do voo, geração das gotas e distribuição das gotas sobre o alvo desejado e acima do topo das plantas mais altas, qualquer que seja o tipo ou modelo de aeronaves utilizados. A altura de voo recomendada, de 4 a 5 m do topo da cultura deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações climáticas locais que ocorram. O controle da deriva deverá ser efetuado sempre pela alteração do ângulo dos bicos de pulverização e do diâmetro das gotas e nunca pela variação da altura do voo. - Largura da faixa de deposição: a faixa de deposição será sempre limitada às características técnicas operacionais comprovadas do modelo/tipo do avião, diâmetro de gotas requeridas e recomendadas sobre o alvo desejado.
Aeronave Ipanema
De 15 m.
Prevenção de deriva
- Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima;
- Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Controlar permanentemente o sentido do vento
A direção do vento deverá vir da cultura sensível para a área de aplicação. Interromper a aplicação, assim que houver a mudança da direção do vento. Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
3. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
4. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Para a cana-de-açúcar (maturador), algodão (OGM), milho (OGM) e soja (OGM) Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado nos intervalos de reentrada específicos para as seguintes culturas e durações de atividades de reentrada, conforme tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do GLIFOSATO, para as culturas algodão, ameixa, arroz, arroz irrigado, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto, feijão, maçã, milho, nectarina, pastagens, pera, pêssego, pinus, soja, uva e trigo, e o tempo de atividades:
Cultura¹ (Modalidade de Uso): Ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar², citros, maçã. Nectarina, pera, pêssego, uva, pastagem, pinus, eucalipto
Equipamento de Aplicação: Costal, Estacicionária
Intervalo de Reentrada
Atividades: 8 horas
Dias: 12 dias³
Equipamento de Aplicação: Tratorizada (baixo)
Intervalo de Reentrada
Atividades: 8 horas
Dias: 24h4
Cultura* (Modalidade de Uso): Algodão, feijão, arroz, milho, soja, trigo
Equipamento de Aplicação: Costal, estacicionária
Atividades: 8 horas
Dias: 12 dias³
Equipamento de Aplicação: Tratorizada (baixo)
Intervalo de Reentrada
Atividades: 8 horas
Dias: 24h4
Equipamento de Aplicação: Aérea
Intervalo de Reentrada
Atividades: -
Dias: 24h5
Cultura* (Modalidade de Uso): Cana-de-açúcar (eliminação de soqueira)²
Equipamento de Aplicação: Costal, estacicionária
Atividades: 8 horas
Dias: 12 dias³
Equipamento de Aplicação: Tratorizada (baixo)
Intervalo de Reentrada
Atividades: 8 horas
Dias: 24h4
Equipamento de Aplicação: Aérea
Intervalo de Reentrada
Atividades: -
Dias: 24h5
¹Como medida de mitigação do risco para residentes e transeuntes, a adoção de tecnologia de redução de deriva de 50% para aplicação costal e tratorizada do produto TECNUP PREMIUM 480 SL em todas as culturas.
²Para a reentrada na cultura da cana-de-açúcar é necessário o uso de luvas
³Vestimentas simples
4EPI nível 1 + luvas
5EPI nível 1 + luvas nas atividades de manipulação/abastecimento.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas recomendadas
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Somente utilizar as doses recomendadas. O produto deve ser aplicado quando as condições de desenvolvimento das plantas infestantes estiverem em boas condições de desenvolvimento, sem efeito de estresse hídrico, ou seja, em condições de seca ou excesso de água.
Observar atentamente ao realizar as aplicações, para que não ocorra qualquer deriva para as culturas vizinhas. O herbicida é seletivo para as culturas de algodão, milho e soja geneticamente modificados tolerantes ao glifosato, quando utilizado conforme as indicações de uso da bula. O herbicida não deve ser aplicado sobre as culturas de algodão, ameixa, arroz, arroz-irrigado, banana, cacau,café, cana-de-açucar, citros, eucalipto, feijão, maçã, milho, nectarina, pastagens, pera, pêssego, pinus, soja, uva e trigo para o controle de plantas infetantes. Evitar deriva sobre culturas vizinhas ou plantas úteis ao redor da área aplicada.
Outras restrições a serem observadas
Sob ameaça de chuva, suspender a pulverização. Se ocorrer chuva até 2 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode ser prejudicada. Este intervalo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta. A eficiência do produto é visualizada entre o 4º e o 10º dia após o tratamento. Não aplicar sobre plantas infestantes cobertas com poeira, pois a eficiência pode ser reduzida devido à absorção do produto às partículas de poeira. Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após a aplicação. Manusear o produto utilizando apenas recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Não armazenar a calda herbicida em recipientes de ferro comum ou galvanizado ou aço comum. Para garantia final de eficiência é essencial que se utilize água limpa (sem argilas em suspensão). Evitar o pastoreio ou ingestão de plantas infestantes por animais logo após a aplicação. Não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas (drones).
AVISO AO USUÁRIO
O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A TECNOMYL BRASIL DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS LTDA. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) Cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) Mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) Controle biológico;
(4) Controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica para aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados a: Sociedade Brasileira de Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação a Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org.br) ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
Grupo G Herbicida
O produto herbicida é composto por Glifosato, que apresenta mecanismo de ação inibidores da EPSPs (glifosate), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação a Resistência de Herbicidas).