Sevin 480 SC
Geral | ||
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Nome Técnico:
carbaril
Registro MAPA:
918603
Empresa Registrante:
Tessenderlo Kerley Brasil Ltda |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Carbaril | 480 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Abacaxi | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Strymon basalides (Broca do fruto) | veja aqui | veja aqui |
Abóbora | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) | veja aqui | veja aqui |
Alho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Thrips tabaci (Tripes do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Agrotis ipsilon (Lagarta rosca) | veja aqui | veja aqui | |
Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Thrips tabaci (Tripes do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Caliothrips phaseoli (Tripes do feijoeiro) | veja aqui | veja aqui | |
Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Grapholita molesta (Mariposa oriental) | veja aqui | veja aqui | |
Malus domestica (Maçã) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens: 1, 5, 10 e 20 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida indicado para o controle de pragas nas culturas de abacaxi, abóbora, alho, batata, cebola, feijão, maçã e tomate.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Abacaxi
Começar o tratamento no início da floração, com aplicação direcionada à região central da planta. Efetuar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.
Abóbora
Aplicar preventivamente a cada 7 dias, visando principalmente flores e frutos. Fazer no máximo 3 aplicações por ciclo.
Alho, batata e cebola
Aplicar no início da infestação, repetindo se necessário, sendo no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Feijão e Maçã
Aplicar no início da infestação, repetindo se necessário. Fazer no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Tomate
Tripes
Aplicar no início da infestação, repetindo a cada 7 dias, se necessário.
Broca-pequena-do-fruto
Iniciar as pulverizações com os frutos ainda pequenos, procurando atingir o local da postura, isto é, nas sépalas. Repetir a cada 7 dias fazendo de 4 a 6 tratamentos.
Traça-do-tomateiro
Monitorar o cultivo/praga e aplicar o produto quando aparecerem os primeiros indícios de dano econômico pelo ataque da praga. Se necessário, repetir a aplicação. Utilizar a maior dose em condições de alta infestação da praga.
MODO DE APLICAÇÃO
Este produto deve ser aplicado com equipamento costal manual ou motorizado, ou com equipamento tratorizado. Aplicar com pulverizadores equipados com bicos de jato cônico vazio da série D ou similar e com difusores ou core adequado a se obter uma deposição mínima sobre o alvo de 40 gotas/cm² com um DMV de 130 - 160 µ, pressão de 80 - 100 psi para equipamentos tratorizados e 50 - 80 psi para costais manuais, empregando-se de 800 - 1000 L de calda/ha para as culturas de abacaxi, alho, batata, cebola, feijão e tomate. Para a cultura da maçã, aplicar de 2 a 5 litros de calda/planta. Para a cultura da abóbora, utilizar 500 a 1000 litros de calda/ha.
Condições Climáticas:
Temperatura máxima: 27ºC
Umidade relativa do ar: mínimo 60%
Velocidade do vento: máximo 10 km/h (3 m/sg).
Considerar que o fator influenciante sobre a maior e menor velocidade de evaporação é a umidade relativa do ar.
Gotas finas têm tendência de uma maior deriva desviando-se do alvo e concorrendo para a poluição ambiental.
Gotas grandes têm tendência de escorrimento nas folhas, perdendo-se no solo e reduzindo a sua eficiência ou concorrendo para um efeito de fitotoxicidade sobre as culturas.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes deste período, usar macacão de mangas compridas, luvas e botas.
LIMITAÇÕES DE USO
Não misturar com nutrientes ou hormônios, salvo se a experiência demonstrar que seu uso não prejudica as plantas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
GRUPO 1A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 1A (Inibidores de Acetilcolinesterase – metilcarbamato de naftila) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos Neocotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 3A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).