Semevin 350 CI

Geral
Nome Técnico:
Tiodicarbe
Registro MAPA:
138894
Empresa Registrante:
Bayer
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tiodicarbe 350 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Bombona (polietileno): 1,0; 5,0; 10; 20 L;
Contentor intermediário (IBC de polietileno/Aço/Ferro/Fibra/COEX): 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000; 1.250; 2.000; 5.000; 10.000; 20.000 L;
Frasco (plástico): 1,0 L.
Isotanque (Polietileno/Aço/Ferro/Fibra): 1.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 50.000 L;
Tambor (ferro): 200 L;
Tambor (aço inox): 1.000; 5.000; 10.000 L;
Tanque (aço inox): 20.000 L;
Tanque portátil polietileno/Aço/Ferro/Fibra/COEX): 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000; 1.250; 2.000; 5.000; 10.000; 20.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida de contato e ingestão do grupo químico metilcarbamato de oxima, específico para o tratamento de sementes, indicado para o controle das pragas.

MODO DE APLICAÇÃO

Volume de calda

Para as culturas do algodão, arroz, feijão e milho recomenda-se não diluir o produto em água. Para a cultura da amendoim, aveia, centeio, cevada, soja e trigo o produto poderá ser diluído na dose recomendada em água até completar o volume de calda de 1,0 L, suficiente para tratar 100 Kg de sementes. Aplicar o produto diretamente sobre as sementes. Utilizar tambor rotativo ou outro equipamento para tratamento de sementes. Colocar as sementes no tambor e adicionar a metade da dose, misturar bem e acrescentar o resto do produto. Retirar as sementes e deixá-las secar à sombra.

Preparo da calda

Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda.

Importante

Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.

Equipamentos de aplicação

O produto deverá ser aplicado com máquinas específicas para tratamento de sementes e/ou tambores rotativos, permitindo uma distribuição homogênea do produto sobre as sementes sem que as mesmas sofram qualquer tipo de dano que possa provocar redução na germinação das mesmas, interferindo negativamente no “stand” final da cultura. Operação de tratamento de sementes industrial:

Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes

1. Colocar um peso ou quantidade de sementes conhecido.

2. Adicionar o volume de calda desejada para este peso ou quantidade de sementes.

3. Proceder a operação do equipamento agitando as sementes de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.

Com equipamento de tratamento com fluxo contínuo de sementes

1. Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.

2. Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.

3. Importante: Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda com a finalidade de evitar erros de aplicação.

O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor). A utilização de meios de tratamento de sementes que possuam uma distribuição desuniforme do produto pode resultar em níveis de controle indesejados ou falhas de controle de pragas. As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme logo após o tratamento. Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

- Seguindo as instruções de uso e doses recomendadas, Semevin® 350 não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas.
- A semente tratada deve ser usada unicamente para o plantio, não devendo ser usada para alimentação humana, animal ou para fins industriais.
- Armazenar a semente tratada em local seguro, separado de alimentos e rações e fora do alcance de crianças e animais.
- As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol.
- No momento do plantio, assegurar que a semente tratada seja incorporada ao solo o quanto antes. A semente tratada exposta na superfície do solo pode ser perigosa para aves ou outros animais selvagens.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer S.A. antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.

Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma quantidade menor de sementes deve-se regular a semeadora com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas.
A semeadura sobre palhadas de gramíneas hospedeiras de diversas espécies de lagartas (Elasmo, Spodoptera, etc...) pode expor o novo cultivo a uma pressão inicial maior destas pragas e somente o controle com o tratamento de sementes pode não ser suficiente. Para um manejo correto nestas condições, recomenda-se fazer um levantamento da presença de lagartas na palhada e, caso observado a sua ocorrência, dar um intervalo de três semanas entre a dessecação e a semeadura.
A falta de umidade, após a germinação diminui a absorção e translocação de produtos sistêmicos via semente, podendo resultar em menor eficácia no controle. Recomenda-se uma complementação com pulverização de produtos indicados nesta modalidade, nas primeiras semanas após a emergência.
O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor). Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.

Outras restrições a serem observadas

Não misturar o produto com produtos fortemente ácidos, alcalinos ou que contenham sais metálicos, por exemplo: fungicidas tais como mancozebe e sulfato de cobre.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de insetos (ex: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

O uso sucessivo de agentes de controle nematicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da praga resistente a esse mecanismo de
ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de praga e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
Adotar outras práticas de controle de praga seguindo as boas práticas agrícolas.
Qualquer produto de controle da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas do mesmo alvo.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de nematicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em praga/planta daninha/doença devem ser
consultados e, ou, informados à: Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br), ou IRAC-BR (https://www.irac-br.org/).

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