Rotaxil 500 SC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Procimidona
Registro MAPA:
26217
Empresa Registrante:
Albaugh |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Procimidona | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre, Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 3; 5; 10; 20; 50 L.
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,5; 0,6; 1,0; 1,5; 3,0; 5,0 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um fungicida sistêmico indicado no controle de doenças fúngicas na cultura de Algodão para o controle do Tombamento ou Damping-off (Rhizoctonia solani) através de Tratamento de Sementes (TS) e nas culturas de Feijão para o controle de Podridão-de-Sclerotinia ou Mofo-Branco (Sclerotinia sclerotiorum) e Soja para o controle de Podridão-de-sclerotinia ou Podridão-branca-da-haste (Sclerotinia sclerotiorum) através de pulverização foliar.
MODO DE APLICAÇÃO
Tratamento de Semente
Diluir a quantidade do produto em no máximo 500 ml de água e distribuir em 100 kg de sementes. O produto deverá ser misturado homogeneamente às sementes durante um período de pelo menos 3 minutos em tambor giratório, pá sobre lonas, betoneiras ou equipamentos específicos para esse fim. As sementes tratadas não devem ser utilizadas como alimento humano ou rações animais.
Aplicação Terrestre
Deve ser aplicado por meio de equipamentos terrestres. Deve-se misturar a dosagem recomendada do produto no volume de calda indicada. Aplicar na forma de pulverizações terrestres, utilizando pulverizador costal manual ou motorizado ou de barra tratorizados, dotados de bicos cônicos, proporcionando uma cobertura total e uniforme das plantas. A densidade das gotas deve estar no mínimo entre 50-70 gotas/cm², com tamanho médio de 250 micra. Manter o sistema de agitação no interior do tanque em funcionamento durante toda a aplicação. Recomenda-se realizar a aplicação nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 Km/h, temperaturas superiores à 27ºC e umidade relativa inferior a 70%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
PARA PULVERIZADOR EM BARRA
Manter a barra de pulverização a uma altura de 30-50 cm acima da cultura verificando sempre se o jato está atingindo adequadamente o alvo. Utilizar, de preferência, bicos da série D, (D2 a D6), ou da série X, (X2 a X4), que permitam aplicações em alto volume com os bicos espaçados entre 30-50 cm. A pressão de aplicação deve estar entre 100 a 150 lb/pol² em função do tipo de bico e volume desejado.
PARA A CULTURA DO ALGODÃO, NO TRATAMENTO DE SEMENTES DESLINTADAS
O produto deve ser aplicado via úmida, portanto deve-se diluir o produto comercial em água, numa quantidade que não venha causar danos às sementes e que propicie uma cobertura uniforme do produto.
PARA A CULTURA DA SOJA
Considerando-se que a Podridão-de-sclerotinia ou Podridão-branca-da-haste (Sclerotinia sclerotiorum) é um fungo presente no solo, deve ser aplicado dando cobertura uniforme em toda a parte aérea das plantas, principalmente dirigindo o jato de pulverização para a região do colo das plantas.
Aplicação aérea
- Utilizar barra/bico ou atomizador rotativo Micronair;
- Volume de aplicação entre 20 a 40 litros de calda por hectare;
- Altura de voo utilizando barra: 2 a 3 metros acima da cultura, com largura de faixa de deposição de 15 metros;
- Utilizando Micronair: 3 a 4 metros acima da cultura com largura de faixa de deposição de 18 a 20 metros;
- Tamanho e densidade de gotas: 100 a 120 micras, com no mínimo de 40 gotas/cm²;
- No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 a D12, Discos (core inferior a 45º).
No caso do uso de Micronair, o número de atomizadores pode variar conforme o tipo do equipamento (AU 3000 ou 5000 ou outro) e tipo da aeronave. Para ajuste da unidade restritora variável (VRU), pressão e ângulo das pás, seguir a tabela sugerida pelo fabricante. O sistema de agitação do interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
PREPARO DA CALDA
Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Para o abastecimento do tanque do pulverizador, deve-se encher 1/3 da capacidade do mesmo com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e então adicionar o produto, completando por fim o volume com água. Caso aconteça algum imprevisto ou parada técnica que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA
Considerar todos os fatores de interação relativos a equipamento de pulverização e de clima, que determinam o potencial de deriva, para a tomada de decisão de realizar a pulverização. Siga as restrições existentes na legislação. Evite que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
LIMITAÇÕES DE USO
Se seguida as recomendações de instrução de uso do produto apresentadas na bula, não há outras limitações a serem observadas. Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, físico, genético, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de doenças e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E3 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de doenças seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas/
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO E3 FUNGICIDA
O produto fungicida é composto por procimidone, que apresenta mecanismo de ação dos MAP/Histidina-cinase na transdução do sinal osmótico (os-1, Daf1) e pertencente ao Grupo E3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).