Rivax
Geral | ||
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Nome Técnico:
Carbendazim, Tebuconazol
Registro MAPA:
14011
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical Brasil Ind. Química S.A |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Carbendazim | 250 g/L | |
Tebuconazol | 125 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phaeoisariopsis griseola (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Exserohilum turcicum (Mancha foliar) | veja aqui | veja aqui |
CONTEÚDO: 1 L
INSTRUÇÕES DE USO
RIVAX é um fungicida sistêmico do grupo químico Benzimidazol (Carbendazim) e Triazol (Tebuconazol) com ação preventiva, curativa e erradicativa, indicado para o tratamento de doenças da parte aérea nas culturas relacionadas na bula.
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do estágio, porte e da densidade da cultura, bem como do equipamento e tecnologia utilizada, conforme descrito abaixo:
É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL.
Para aplicação com equipamento tratorizado: utilizar bico duplo leque AD110.02, pressão de trabalho de 30 lb/pol² e vazão de 40 - 300 L/ha.
Para aplicação aérea com barras: usar bicos cônicos série D ou similar, com disco (core) com ângulo inferior a 45° ou micronair com quatro atomizadores, seguindo a tabela do fabricante para ajuste do regulador de vazão (VRV), pressão e ângulo de pá.
Volume de aplicação: 10 - 50 L/ha
Altura de voo: 3-5 m do topo da cultura. Praticar a menor altura desde que garanta segurança adequada ao voo;
Os ajustes da barra devem ser realizados para que se obtenha distribuição uniforme, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas;
Largura da faixa de deposição: É variável de acordo com o tipo de aeronave;
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d'água, criações e áreas de preservação ambiental.
As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.
Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora ou o departamento técnico da NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A.
Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou representante da empresa.
Condições Climáticas:
Os valores devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Temperatura ambiente: abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
Velocidade de vento: acima de 2 Km/h até o máximo de 10 Km/h;
Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Feijão: 14 dias;
Milho: 15 dias;
Soja: 30 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
- Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação) Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- O produto é incompatível com calda sulfocálcica e calda bordalesa.
- A água da calda de pulverização deve ser de boa qualidade (não deve ser “dura” e/ou alcalina) e com pH 5,0 ideal para a aplicação do produto.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos B1 e G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B1 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida RIVAX é composto por Carbendazim e Tebuconazol, que apresentam mecanismos de ação da montagem de ß-tubulina na mitose e desmetilase na biossíntese de esterol, pertencentes aos Grupos B1 e G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.