Orondis Ultra
Geral | ||
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Nome Técnico:
Mandipropamida; Oxatiapiprolim
Registro MAPA:
3622
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Mandipropamida | 250 g/L | |
Oxatiapiprolina | 30 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Caju | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phytophthora nicotianae var. nicotianae (Podridão do fruto) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora spp (Gomose) | veja aqui | veja aqui |
Caqui | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phytophthora nicotianae var. nicotianae (Podridão do fruto) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phytophthora nicotianae var. nicotianae (Podridão do fruto) | veja aqui | veja aqui |
Goiaba | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phytophthora nicotianae var. nicotianae (Podridão do fruto) | veja aqui | veja aqui |
Mangaba | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phytophthora nicotianae var. nicotianae (Podridão do fruto) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Plasmopara viticola (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 20 L;
Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 20 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 20 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;
Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 5 L;
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 20 L.
MODO DE APLICAÇÃO:
ORONDIS ULTRA deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2 . A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições Meteorológicas:
- Temperatura do ar: Abaixo de 30°C;
- Umidade relativa do ar: Acima de 50%;
- Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h;
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Caju, Caqui, Figo, Goiaba, Mangaba e Uva: 7 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água. Utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, ORONDIS ULTRA não causa fitotoxicidade para as culturas indicadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos H5 e F9 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO H5 FUNGICIDA
GRUPO F9 FUNGICIDA
O produto fungicida ORONDIS ULTRA é composto por um éter mandelamida, mandipropamida, e um piperidinil-tiazole-isoxazolina, o oxatiapiprolina. Estes ingredientes ativos apresentam, respectivamente, na síntese de celulose, pertencendo ao grupo H5, e na inibição da proteína de ligação a oxisterol (OSBP), pertencente ao grupo F9, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
As seguintes restrições se aplicam ao uso de Orondis® Ultra:
1. A exposição ao Orondis® Ultra (ou a qualquer outro produto contendo Oxatiapiprolina) não deve exceder trinta e três por cento (33%) do período total de proteção necessário por cultura.
2. Não realizar mais do que duas (2) aplicações de Orondis® Ultra (ou qualquer outro produto contendo oxatiapiprolina) por safra para uva.
3. Quando três (3) ou mais aplicações fungicidas forem necessárias, utilizar Orondis® Ultra (ou qualquer outro produto contendo oxatiapiprolina) não mais do que 33% do número total de fungicidas visando o controle de patógenos oomicetos, com o máximo de quatro (4) aplicações por cultura e por safra. Quando menos de três (3) aplicações de fungicidas forem necessárias, não realizar mais de uma (1) aplicação de Orondis® Ultra (ou qualquer outro produto contendo oxatiapiprolina).
4. Aplicações de Orondis® Ultra devem ser feitas preventivamente e não mais do que três (3) vezes consecutivas antes da aplicação de um fungicida com modo de ação diferente.
5. Orondis® Ultra (ou qualquer outro produto contendo oxatiapiprolina) não deve ser utilizado em viveiros para a produção de mudas a serem transplantadas.
6. Nenhuma aplicação de Orondis® Ultra deve ser feita após uma aplicação de produtos contendo oxatiapiprolina para tratamento de solo ou semente.
7. Realizar no máximo seis (6) aplicações de Orondis® Ultra (ou qualquer outro produto contendo oxatiapiprolina) por ano na mesma área, visando o controle do mesmo patógeno.