Nocaute / Marujo CI

Geral
Nome Técnico:
Piriproxifem
Registro MAPA:
7525
Empresa Registrante:
CHDS do Brasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Piriproxifem 100 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Translaminar

Indicações de Uso

Berinjela Dosagem Calda Terrestre
Thrips palmi (Tripes) veja aqui veja aqui

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L

Tipo: Contentor Intermediário (IBC)
Material: Metálico com estruturametálica externa
Capacidade: 1200 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico / Plástico
Capacidade: 220 L

INSTRUÇÕES DE USO:

MARUJO é um inseticida fisiológico juvenóide, análogo ao hormônio juvenil, regulador de crescimento de insetos. O produto atua por contato e ação translaminar, principalmente sobre os ovos e ninfas provocando distúrbios no equilíbrio hormonal, impedindo que os insetos das formas jovens tornem-se adultos. As fêmeas que entram em contato com produto colocam ovos inviáveis e também, diminuem a postura.

INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

As aplicações do MARUJO devem ser iniciadas no início da infestação das pragas, quando forem constatadas a presença de ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens, intercalando as aplicações com outros produtos do programa de Manejo de Produtos, realizando no máximo 2 a 3 aplicações do produto MARUJO, por ciclo da cultura. No controle, principalmente da Mosca – branca, a pulverização deve ser feita de modo a atingir os ovos e forma jovens ou ninfas, na face inferior das folhas. é importante observar o nível populacional de “adultos”, e se for adulto, recomenda-se aplicar antes um produto que tenha ação sobre os adultos e logo em seguida aplicar o MARUJO.
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Algodão: recomenda-se fazer de 1 a 2 aplicações durante o ciclo da cultura com intervalos de 15 dias, utilizando volume de calda de 200 a 250 litros/ha.
Berinjela: fazer no máximo até 02 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalo de 07 a 10 dias. Deve-se utilizar de 500 a 1000 litros de volume de calda por hectare, dependendo do estádio da cultura. Para se obter melhor controle do Tripes, recomenda-se fazer as pulverizações de tal forma que atinja também o solo, considerando que este inseto passa o estádio pupal no solo.
Café: recomenda-se fazer 02 aplicações por ano com intervalos de 15 a 20 dias, utilizando-se de 400a 500 litros de volume de calda/ha.
Citros: recomenda-se fazer de 1 a 2 aplicações durante o ano, com intervalos de 30 dias devendo – se gastar volume de 10 litros de calda/ha
Feijão: recomenda-se iniciar a aplicação do produto MARUJO quando forem constatadas presenças de ovos e primeiras ninfas, realizando no máximo 02 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar 200 a 250L/ha de volume de calda, intercalando-se com outros produtos no programa de Manejo de Produtos.
Gérbera: deve-se fazer de 02 a 03 aplicações durante com intervalos de 10 a 15 dias, utilizando volume de até 1.200 litros de calda/ha.
Maçã: Fazer no máximo 2 aplicações, sendo a primeira aplicação imediatamente após a florada e a segunda duas semanas após a primeira.
Melancia: recomenda-se de 1 a 2 aplicações durante o ciclo da cultura com intervalos de 07 dias, gastando-se 1000 litros de calda /ha.
Melão: recomenda-se realizar 01 aplicação durante o ciclo da planta, devendo utilizar o volume de calda variando entre 600 a 1000 litros/ha, dependendo do estágio e crescimento das plantas.
Pepino: recomenda-se fazer 2 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalos de 15 dias para controlar Thrips palmi e Bemisia tabaci raça B. Deve-se utilizar de 500 a 1000 litros de calda/ha, dependendo do estágio da cultura para controle de Thrips palmi. Para controle de Bemisia tabaci raça B fazer até 2 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalos de 07 dias, devendo gastar de 800 a 1300 litros de calda/ha.
Repolho: aplicar no máximo 2 aplicações com intervalos de 07 dias, devendo utilizar em torno de 65 litros da calda/ha de tal forma que haja boa uniformidade na cobertura em todas as partes aéreas das plantas.
Rosa: recomenda-se aplicar até 2 aplicações com intervalos de 10 dias, gastando-se 400 litros de calda/ha, dependendo do estágio de desenvolvimento da cultura.
Soja: recomenda-se realizar 1 aplicação no início da infestação da Bemisia tabaci raça B, utilizando- se o volume de calda de 200 a 300 litros/ha.
Tomate: fazer até no máximo de 3 aplicações durante o ciclo da cultura com intervalos de 07 dias devendo-se gastar de 400 a 1000 litros de calda/ha, dependendo do estágio da cultura.
Uva: recomenda-se aplicar até 2 aplicações durante o ciclo da cultura, com intervalos de10 dias estádio de desenvolvimento das plantas.

MODO DE APLICAÇÃO:

MARUJO deve ser aplicado em pulverização via terrestre utilizando-se pulverizador costal manual ou motorizado ou pulverizador de barra tratorizado, munido de bicos adequados. Em caso de aplicação com pulverizadores tratorizados dotados com barras/bicos, recomenda-se o uso de bicos cônicos tipoD2, D3 ou séries X2, X3, e pressão de 80 a 150 lbs/pol². Deve-se regular o pulverizador bicos de 30 a50 cm entre si. Usando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme e toda a parte aérea das plantas.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:

As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia de pretendente na parte da manhã ou á tarde em condições de temperatura inferior a 27 °C, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 10 km/h, utilizando-se quantidade de calda suficiente para dar boa cobertura sobre as plantas. Em caso de dúvidas, consultar um Engenheiro agrônomo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

O intervalo de reentrada de pessoas é de 24 horas. Mantenha afastada da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. Cosa necessite entrar na área tratada antes de 24 horas ou se as partes tratadas estiverem úmida, use avental impermeável, luvas e botas de borracha e óculos protetores.

LIMITAÇÕES DE USO:

Uso exclusivamente agrícola.
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do sistema.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.

GRUPO 7C INSETICIDA

O inseticida MARUJO pertence ao grupo 7C (mÍmicos do hormônio juvenil - Piriproxifem) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do MARUJO como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 7C. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar MARUJO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de MARUJO podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do MARUJO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos dos Éter piridiloxipropílico não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do MARUJO ou outros produtos dos Grupos 7C quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRACBR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

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