Meta-Turbo SC/Supremo/Meta-Guard CI

Geral
Nome Técnico:
Metarhizium anisopliae IBCB425
Registro MAPA:
8413
Empresa Registrante:
Vittia
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425 22 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico

Indicações de Uso

Bolsa plástica (Polietileno de baixa densidade): 1, 2 e 4 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida microbiológico de ocorrência natural em solos, eficaz no controle da cigarrinha da raiz (Mahanarva fimbriolata), percevejo-castanho (Scaptocoris castanea), percevejo-marrom (Euschistus heros), lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) em todas as culturas com ocorrência dos alvos biológicos descritos.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

CIGARRINHA DA RAIZ (Mahanarva fimbriolata)

Para uma maior eficiência do produto no controle de cigarrinha da raiz, deverá ser realizado o monitoramento da praga no início do período chuvoso e durante todo o período de infestação, para que se possa acompanhar a evolução do controle. Realizar uma a duas aplicações. A primeira aplicação deverá ser realizada após a detecção da praga (espumas com ninfas na base da touceira). 0 produto deve ser aplicado toda vez que a população atinja o nível de controle. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização.

O volume de calda pode variar de 300 a 400 L/ha.

LAGARTA-FALSA-MEDIDEIRA (Chrysodeixis includens)

A primeira aplicação deve ser realizada via pulverização foliar, no início de infestação da praga. Realizar quatro aplicações pulverizações foliares em intervalos de 10 dias. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização.
Utilizar o volume de 200 L/ha.

LAGARTA-DO-CARTUCHO (Spodoptera frugiperda)

Realizar quatro aplicações em intervalos de 10 dias. A primeira aplicação deve ser realizada via pulverização foliar, no início de infestação da praga. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização.
Utilizar o volume de calda de 200 L/ha.

PERCEVEJO-CASTANHO (Scaptocoris castanea)

Deverão ser realizadas duas aplicações, sendo a primeira realizada no sulco de semeadura, seguida de uma aplicação complementar na parte aérea entre 7 a 14 dias após a emergência da cultura, quando a umidade relativa do ar for superior a 60%, com pulverização direcionada ao solo. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização.
O volume de calda deverá ser de 50 L/ha no sulco de plantio e de 200 L/ha na parte aérea/rente ao solo.

PERCEVEJO-MARROM (Euschistus heros)

A primeira aplicação deve ser realizada via pulverização foliar, no início de infestação da praga. Realizar as aplicações em intervalos de 10 dias, em um total de quatro pulverizações foliares. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização.
Utilizar o volume de 200 L/ha.

TRIPES (Frankliniella schultzei)
Realizar 3 aplicações em intervalos de 7 dias. A primeira aplicação deve ser realizada via pulverização foliar, no início de infestação da praga. As aplicações devem ser realizadas via pulverização foliar. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização.

LAGARTA-DAS-FOLHAS (Spodoptera eridania)

Realizar 4 aplicações em intervalos de 10 dias. As aplicações devem ser realizada via pulverização foliar, após o período de emergência. Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização.

MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

APLICAÇÃO TERRESTRE

A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal ou tratorizado, equipado com pontas que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.
APLICAÇÃO AÉREA

Para as aplicações foliares, utilizar avião agrícola equipado com barra com bicos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.

LIMPEZA DO TANQUE E BICOS DE PULVERIZAÇÃO

A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com sabão neutro, longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.

PREPARO DA CALDA

- A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
- O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
- Adicionar adjuvante ao volume de calda.
- Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

- Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
- Velocidade do vento: até 10 km/h.
- Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%
- As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
- Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
- Durante as pulverizações, observar a direção e intensidade dos ventos.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente ao final da tarde ou à noite, em dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições, a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol (fator de inviabilização do fungo) é menor.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de pragas à cepa IBCB 425. Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas (IRAC-BR), recomenda-se as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos:
- Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo / bula.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.
- Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado.

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