Medeiro WG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fosetil
Registro MAPA:
32822
Empresa Registrante:
Ascenza |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fosetil | 800 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Abacaxi | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phytophthora nicotianae var. parasitica (Gomose) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phoma costaricensis (Seca de ponteiros) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Neonectria galligena (Cancro europeu) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora cactorum (Podridão do colo) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Peronospora sparsa (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Seringueira | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phytophthora palmivora (Podridão parda) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Plasmopara viticola (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 kg;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Saco
Material: Plástico metalizado/Fibra celulósica
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 220 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um fungicida sistêmico, utilizado em pulverizações da parte aérea de diversas
culturas, tratamento de mudas, sementeiras e pincelamento no painel de seringueira.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
É aplicado em pulverização foliar das culturas, utilizando-se equipamento de aplicação terrestre, costal, motorizado ou tratorizado. Também é utilizado pincel para aplicação em
seringueira.
Preparo de Calda
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto; Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição em um recipiente de plástico ou fibra de vidro, adicionando a dose recomendada para cada cultivo em 5 a 10 litros de água, agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação.
Após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Bicos de pulverização
Deverão ser utilizados em pulverização, bicos de jato cônico vazio com a combinação adequada de ponta difusor (core) de maneira a termos uma distribuição uniforme do produto sem escorrimento para o solo.
Faixa de Deposição
A faixa de deposição será específica para cada tipo de equipamento utilizado, de maneira a termos uma deposição mínima de 60 gotas/cm² com gotas, tendo um DMV de 120 micrômetros. Pressão de trabalho: quando utilizando-se barra a pressão ser de 80 a 100 psi com turbos pulverizadores a pressão de trabalho será de 60 a 100 psi.
Condições Climáticas
Temperatura máxima
De 27ºC.
Umidade relativa do ar
Mínimo 55%. Velocidade de vento: máximo 10 Km/h ou 3 m/seg.
Recomendações gerais para evitar deriva
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura);
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Diâmetro das gotas
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
Volume
Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão
Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
Ventos
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade
- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica. Enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Quando houver recomendação/informações sobre MID oriundas de pesquisa pública ou privada, as mesmas devem ser implementadas.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo DESC para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO DESC FUNGICIDA
O produto fungicida é composto por Fosetil que apresenta mecanismo de ação dos Fungicidas sistêmicos, pertencente ao Grupo fosfonato, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).