Match EC CI

Geral
Nome Técnico:
Lufenurom
Registro MAPA:
9195
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Lufenurom 50 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida Fisiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Fisiológico

Indicações de Uso

Cana-de-açúcar Dosagem Calda Terrestre
Diatraea saccharalis (Broca do colmo) veja aqui veja aqui

Cartucho (papel, bandeja plástica e lata de fibra de papel, todos com saco solúvel interno): 0,25 - 0,5 - 1,0 - 2,0 e 2,5 L;

Frascos (plásticos): 0,25 - 0,50 - 1, 2, e 2,5 L;

Latas: 1,0 - 2,0 - 2,5 e 5,0 L;

Bombonas e baldes (plástico): 5, 10, 20 e 50 L;

Baldes (aço carbono): 5, 10, 20 e 50 L;

Farm-pack (polietileno): 100, 150, 200, 225, 300, 350, 400, 420, 450, 500 e 530 L.

INSTRUÇÕES DE USO

NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALOS DE APLICAÇÃO

Pelo seu mecanismo de ação sobre os insetos, o produto não possui efeito de choque sobre as pragas mencionadas, e sua plena eficiência começa a manifestar-se entre 3-5 dias após a pulverização. Apesar de eficiente contra as lagartas em qualquer fase de seu desenvolvimento, deve-se iniciar as pulverizações, quando os insetos estão ainda na fase de ovo ou no 1º ou 2º ínstar de desenvolvimento, ou seja, início de infestação.

MODO DE APLICAÇÃO

Pulverização Terrestre

Seguir os seguintes parâmetros de aplicação: Devido ao grande número de espécies e variedades de algumas culturas indicadas nesta bula, recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno.
Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm²;

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas

Temperatura do ar: Abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: Acima de 55%;
Velocidade do vento: Média de 3 km/h até 10 km/h.

Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, nas pulverizações terrestres, recomendase o seguinte:

- Abóbora, Abobrinha, Chuchu e Maxixe

Pulverização foliar
Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, costal manual ou motorizado com volume de calda de 200 a 600 L/ha. - Algodão, Soja e Trigo: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-propelido com volume de calda de 80 a 200 L/ha.

- Ameixa, Marmelo, Nectarina, Nêspera e Pêra

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra, turbo atomizador, costal manual ou motorizado com volume de calda de 500 a 1.000 L/ha.

- Aveia, Centeio, Cevada e Triticale

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-propelido com volume de calda de 80 a 200 L/ha.

- Batata

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, costal manual ou motorizado com um volume de água variando de 400 a 800 litros/ha, conforme o crescimento vegetativo da cultura.

- Brócolis, Couve, Couve-chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor e Repolho

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, costal manual ou motorizado com volume de calda de 100 a 300 L/ha. Recomenda-se a adição de espalhante adesivo para uma melhor cobertura das folhas pela calda de aplicação.

- Cana-de-açúcar

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou autopropelido com um volume de água ao redor de 200 litros/ha.

- Citros

Recomenda-se utilizar turbo atomizadores tratorizados, ou pistolas de pulverização, costal manual ou motorizado com um volume de água de aproximadamente de 10 litros/planta adulta.

- Coco

Equipamento terrestre motorizado com jato atingindo a copa da planta, costal manual ou motorizado. Fazer a aplicação de forma que haja uma boa cobertura da inflorescência e dos frutos em desenvolvimento. Volume de calda em torno de 5 litros/planta.

- Eucalipto

Recomenda-se o uso de turbo atomizadores tratorizados ou atomizadores costais, com um volume de calda de 500L/ha, assegurando sempre uma boa cobertura das plantas no momento da aplicação.

- Maçã

Recomenda-se o uso de turbo atomizadores tratorizados, costal manual ou motorizado, com um volume de calda entre 600 a 750 litros/ha, conforme o porte das plantas, assegurando sempre uma boa cobertura das plantas no momento da aplicação.

- Milheto e Sorgo

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou autopropelido com volume de calda de 150 a 200 L/ha.

- Milho

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-propelido. Em condições climáticas normais usar volume de calda de 150 a 200 litros/ha aumentando para 300 a 400 litros/ha sob condições de seca e baixa umidade.

- Pepino

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, costal manual ou motorizado com um volume de água variando de 200 a 600 litros/ha, conforme o crescimento vegetativo da cultura.

- Pêssego

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, costal manual ou motorizado com um volume de calda entre 500 a 1000 litros/ha, conforme o crescimento vegetativo da cultura ou porte das plantas, assegurando sempre uma boa cobertura das plantas no momento da aplicação.

- Repolho

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, costal manual ou motorizado com um volume de água variando de 100 a 300 litros/ha. Recomenda-se a adição de espalhante adesivo para uma melhor cobertura das folhas pela calda de aplicação.

- Tomate

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, turbo atomizador, costal manual ou motorizado com um volume de água entre 400 a 1000 litros/ha, conforme do desenvolvimento da cultura.

- Crisântemo, Rosa e Plantas Ornamentais

Pulverização foliar

Utilizar volume de calda entre 600 a 1000 litros/ha, distribuindo uniformemente a calda sobre as folhas das plantas. Antes de realizar a aplicação, recomenda-se aplicar o produto em uma pequena área, com antecedência mínima de 7 dias para confirmação de seletividade sobre as diferentes variedades.

Pulverização aérea

Seguir os seguintes parâmetros de aplicação

Para as culturas do Açaí, Algodão, Aveia, Cana-de-Açúcar, Centeio, Cevada, Citros, Coco, Dendê, Eucalipto, Maçã, Milheto, Milho, Pêssego, Pupunha, Soja, Sorgo, Trigo e Triticale, o produto pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições meteorológicas

Temperatura do ar: Abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: Acima de 55%;
Velocidade do vento: Média de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.

Observação

Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro. Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

Preparo da calda

O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para as culturas indicadas

Testes de campo demonstraram que, nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 15 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 15 (inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0 – Benzoiluréias) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do MATCH EC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Benzoiluréias não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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