Ligero
Geral | ||
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Nome Técnico:
Paclobutrazol
Registro MAPA:
43918
Empresa Registrante:
UPL |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Paclobutrazol | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Regulador de crescimento
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Regulador de crescimento |
Indicações de Uso
Manga | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Regulador de crescimento (Regulador de crescimento) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde.
Material: Plástico.
Capacidade: 20 L.
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 3,0; 5,0; 10; 20 L.
Tipo: Contentor intermediário(IBC)
Material: Plástico.
Capacidade: 1.000; 2.000 L.
Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,5; 1 L.
Tipo: Tambor
Material: Metálico.
Capacidade: 100; 180; 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
LIGERO é um fitorregulador a base de Paclobutrazol, que atua inibindo a síntese de giberelinas, produzindo uma diminuição do crescimento vegetativo. O benefício advindo do uso de LIGERO manifesta-se numa folhagem mais equilibrada e na redução de crescimento vegetativo e podas. Eventualmente, efeitos na qualidade de frutos (cores, tamanhos, maturação e produção) também podem ser observados. No cultivo da mangueira, juntamente com boas práticas culturais, pode estimular e adiantar a floração.
A absorção de LIGERO aplicado ao solo (mais eficiente), é feita através das raízes, sendo transportado pelo xilema até os pontos de crescimento vegetativo.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Via terrestre: Prepare a quantidade necessária de produto de acordo com o diâmetro da copa e em quantidade de água que for requerida conforme a área onde será aplicado LIGERO, que pode variar de 1,0 a 2,0 L de solução por árvore; se a aplicação for feita na base do tronco, requer-se menos solução do que quando se faz ao redor do tronco, na projeção da copa, na zona de maior concentração radicular, onde a quantidade de solução será maior. Deve-se utilizar pulverizador costal ou turbo atomizador montado ou de arrasto, podendo-se utilizar pistola conectada ao pulverizador. Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Ajustes no volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Caso o equipamento de pulverização proporcione cobertura adequada da cultura em seu pleno desenvolvimento com volumes menores que a faixa mínima recomendada, concentrar a calda de modo a respeitar a dose recomendada por planta. Sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Após aplicação, recomenda-se uma leve irrigação da área tratada para melhor absorção do produto pelo sistema radicular da mangueira. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Manga: Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivo para culturas agrícolas;
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
- Não aplique em condições de estiagem ou estresse por qualquer causa (enfermidade, praga) visto que o efeito esperado pode ser reduzido nestas condições.
- Não aplique em árvores muito jovens que não estiverem prontas para iniciar produção comercial.
- Recomenda-se que LIGERO seja aplicado apenas em plantas sadias e de acordo com a maturidade das mesmas.
- Não é recomendado o plantio de outras culturas nos espaços entre as plantas tratadas com LIGERO.
- A reutilização do solo para novas culturas ou para replante de plantas novas deverá observar um intervalo de 180 dias após a última aplicação, para evitar os efeitos do produto sobre a nova cultura ou sobre as novas plantas.
- Não recomendado o plantio de qualquer cultura nas entrelinhas das mangueiras, porque o desenvolvimento dessas culturas pode ser afetado pelo produto.
- O uso não indicado do produto ou em desacordo com a orientação de técnico habilitado poderá causar prejuízo à cultura. Fertilizantes e nutrientes deverão ser aplicados de acordo com a produção obtida das plantas tratadas e de acordo com a boa prática agrícola.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
-Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
-Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO: G1 - FUNGICIDA
- O produto fungicida LIGERO é composto por Paclobutrazol, que apresenta mecanismo de ação sistêmico (C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51)), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.