Gli-Up 480 SL
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
13507
Empresa Registrante:
CropChem |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 480 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 360 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico, Não seletivo |
Indicações de Uso
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 20 L.
Tipo: Contentor intermediário(IBC)
Material: Plástico
Capacidade: 1.000 L.
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,2; 1,0 L.
Tipo: Galão
Material: Metálico(tratamento anticorrosivo/Plástico
Capacidade: 50 L.
Tipo: Tambor
Material: COEX/PET/Metálico
Capacidade: 1.000 L.
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 100; 200; 1.000 L.
Tipo: Tanque portátil(tipo container)
Material; Aço-inox
Capacidade: 20.000 L.
Tipo: Tanque estacionário
Material: Aço-inox/Polietileno/Polipropileno/Poliéster reforçado com fibra de vidro
Capacidade: 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000; 35.000; 40.000; 45.000; 50.000; 55.000; 60.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O GLI-UP 480 SL é um herbicida pós-emergente, sistêmico, de ação total, não seletivo.
MECANISMO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AOS ALVOS BIOLÓGICOS
O produto é absorvido pelas folhas das plantas. Atua sobre a atividade enzimática, inibindo a fotossíntese, a síntese dos ácidos nucléicos e estimulando a produção de etileno. Os sintomas característicos são o amarelecimento e a conseqüente morte das folhas e talos, normalmente observado entre 4 a 10 dias após a aplicação do produto.
CULTURAS
O uso do GLI-UP 480 SL é indicado para uma única aplicação por ciclo de cultura nas seguintes culturas e situações:
a) Pós-emergência da cultura e das plantas daninhas para capina química através de jato dirigido nas entrelinhas das culturas de ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto, maçã, nectarina, pastagem, pêra, pêssego, pinus e uva.
b) Controle de plantas daninhas em aplicação de área total no pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas para o plantio direto de algodão, arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja, soja geneticamente modificada, trigo e na eliminação do arroz vermelho.
c) Controle de plantas daninhas em pós-emergência da cultura de soja geneticamente modificada.
d) Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar e como maturador de cana-de-açúcar.
Maturador da Cana-de-açúcar:
GLI-UP 480 SL pode ser utilizado como maturador em cana-de-açúcar, em qualquer época da safra, com os seguintes direcionamentos:
- Início da safra: visando antecipar a maturação, devido a condições pouco favoráveis de maturação natural, onde nem mesmo as variedades mais precoces estão no seu potencial máximo de acúmulo de sacarose.
- Meio da safra: com o objetivo de maximizar a quantidade da matéria-prima e antecipar a liberação de área de reforma para o preparo do solo e plantio de cana de ano ou cereais.
- Final da safra: com o objetivo mínimo de manter um bom nível de maturação, evitando a queda natural que ocorre com o início das chuvas, podendo ainda elevar o potencial natural de maturação daquelas variedades plantadas como cana de ano ou cortadas no final da safra anterior.
- Áreas com excesso de vinhaça: com o objetivo de elevar o nível de maturação, normalmente baixo nestas áreas devido ao alto vigor vegetativo apresentado pela cultura.
Período entre a aplicação e a colheita/dose:
O período entre a aplicação e colheita pode ser manejado em função de doses, massa verde e época de aplicação que possibilita uma adequada flexibilidade de safra. No geral está entre 42 a 56 dias (6 a 8 semanas) para a dose recomendada de 0,6 L/ha do produto.
Idade da cultura:
A área a ser aplicada deve estar com um rendimento agrícola estabilizado, devendo-se lembrar sempre que o único objetivo da aplicação é melhorar a qualidade de matéria-prima, ou seja, elevar o teor de sacarose.
Variedades floríferas:
A aplicação de GLI-UP 480 SL como maturador é viável mesmo após a diferenciação floral até o estágio de pavio de vela.
Em cana pronta para florescer, essa aplicação é recomendada estrategicamente, para manter e melhorar a qualidade dessa matéria-prima.
Não se deve realizar aplicação quando o processo de florescimento estiver em fase adiantada (cartucho).
Aplicação:
A aplicação deve ser realizada por avião, utilizando-se barra com bicos convencionais, e um consumo de calda na faixa de 30-40 L/ha. (Ver item: aplicação aérea).
Observação Geral:
As dosagens indicadas (ver tabela), aplicadas de acordo com as instruções desta bula, controlam as plantas infestantes desde a fase jovem até a adulta. Doses menores são usadas nos casos de baixa infestação.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser aplicado na forma de pulverização com equipamentos terrestres e aéreos, conforme as recomendações a seguir.
Equipamentos para aplicação terrestre: vide tabela na bula.
Aplicação aérea (cana-de-açúcar):
• Barra com bicos para aeronaves de asa fixa – Ipanema (qualquer modelo).
• Volume de aplicação: 40-50 L/ha.
• Altura de voo: 4-5 m do topo da cultura.
• Largura da faixa de deposição: 15 metros.
• Tamanho de gotas: 110 a 120 micrômetros.
• Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm², com DMV 420-450 µ
• Bicos de pulverização: Utilizar bicos de jato cônico vazão da série D ou similar, com difusores em cone adequado a uma cobertura uniforme sem escoamento do produto de forma a obter uma deposição mínima sobre o alvo de 20 gotas/cm² com DMV 420-450 µ à pressão de 15-30 psi.
• Com aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo) poderão ser utilizados barra de pulverização, com um total de 40-42 bicos. Os bicos da extremidade da asa em número de 4 – 5 em cada uma delas deverão ser fechados a fim de evitar a influência e arraste das gotas de pulverização pelos vórtices da ponta da asa. Bicos da barriga, em número de 8, deverão permanecer abertos e no mesmo ângulo dos bicos utilizados nas asas.
• Para outros tipos de aeronave, consultar um engenheiro agrônomo ou técnico responsável.
• Condições climáticas: Temperatura máxima: 28ºC; umidade relativa: 55%; velocidade máxima do vento: 10 km/hora (3 metros/segundo).
Para as culturas indicadas em pós-emergência (com exceção de soja geneticamente modificada), aplica-se GLI-UP 480 SL em jato dirigido ou protegido, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folhas, ramos, caule jovem).
Em plantio direto (aplicação de área total no pré-plantio da cultura), aplicar antes do plantio da cultura.
Aplica-se GLI-UP 480 SL em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver manchas de mato.
No caso de eliminação de soqueira, aplicar sobre as folhas em área total.
“Roughing”:
A eliminação da cana-de-açúcar doente ou indesejável pode ser feita aplicando-se GLI-UP 480 SL diretamente no cartucho da planta através de pulverizador tipo “trombone” na base de 6% de concentração.
INTERVALOS DE SEGURANÇA
Café: 15 dias
Citrus: 30 dias
Soja: Não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e pré-emergência da cultura.
Algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho e trigo: Não especificado devido à modalidade de emprego.
Pinus e eucalipto: uso não alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPl's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Evitar contato do produto com as culturas, pois trata-se de herbicida não seletivo. No caso de uso do produto nas entrelinhas, a aplicação deve ser feita dirigida às plantas daninhas, com equipamentos que evitem o contato com partes verdes das culturas (folhas, ramos, caule jovem).
• Evitar aplicação sobre plantas daninhas sob "stress" provocado por seca e geada.
• Aplicar sobre plantas daninhas sem orvalho e com umidade relativa do ar acima de 50%, devendo evitar as horas mais quentes do dia.
• Para garantia final da eficiência é fundamental usar sempre água limpa (sem argilas em suspensão), evitando água barrenta, de rios e lagos.
• Na armazenagem, manuseio e na aplicação do produto, utilizar somente tanques de aço inoxidável, alumínio, fibra de vidro e plástico. Não usar tanques galvanizados, ferro ou de aço comum. Não armazenar a calda herbicida no tanque do pulverizador.
• Sob a ameaça de chuva, suspender a aplicação. Repetir a aplicação caso ocorram chuvas até 6 horas após o tratamento, pois a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta.
• Não pulverizar o produto antes ou logo após a prática de roçada.
• Não aplicar o produto com as folhas das plantas infestantes cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto, devido à menor absorção.
• Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após a aplicação de GLI-UP 480 SL.
• O produto não tem ação sobre sementes existentes no solo.
• Evitar o pastoreio ou ingestão de plantas daninhas por animais logo após a aplicação de GLI-UP 480 SL.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.
GLI-UP 480 SL é um herbicida composto por glifosato, sal de isopropilamina que apresenta como mecanismo de ação a inibição da EPSPs (Enoi Piruvil Chiquimato Fosfato Sintase) (Grupo G). O glifosato bloqueia a enzima EPSPs (5-enolpiruvilchiquimato-3-fosfato sintase), que catalisa a ligação dos compostos chiquimato 3-fosfato (S3P) e fosfoenolpiruvato (PEP), produzindo o enolpiruvilchiquimato-3-fosfato e fosfato inorgânico, segundo classificação internacional do HRAC (Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas).
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
Corrosivo ao ferro comum e galvanizado.