Flare
Geral | ||
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Nome Técnico:
Difenoconazol
Registro MAPA:
9808
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Difenoconazol | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Alface | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Septoria lactucae (Septoriose) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Mycosphaerella fijiensis (Sigatoka negra) | veja aqui | veja aqui | |
Mycosphaerella musicola (Mal da sigatoka) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Couve-flor | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phaeoisariopsis griseola (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui | |
Uromyces appendiculatus (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Asperisporium caricae (Varíola) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Oidium mangiferae (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Pepino | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diplocarpon rosae (Mancha negra) | veja aqui | veja aqui | |
Sphaerotheca pannosa (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Septoria lycopersici (Septoriose) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Elsinoë ampelina (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudocercospora vitis (Cercospora) | veja aqui | veja aqui | |
Uncinula necator (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Frasco (plástico): 0,25; 0,4; 0,5; 1 L
Lata (fibralata): 0,25; 0,4; 0,5; 1 L
Lata (folha de flandres): 0,25; 0,4; 0,5; 1 L
Bombona (plástico): 5; 10 e 20 L
Balde (aço carbono): 20 L
Bandeja (plástico): 1 L
Farm Pack (plástico): 420; 640; e 1000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um fungicida sistêmico do grupo dos triazois, indicado para o controle de doenças nas culturas e doses relacionadas na bula.
MODO DE APLICAÇÃO
A dose recomendada para cada cultura deverá der diluída em água e aplicada com volume adequado de calda, de acordo com a cultura e o tamanho das plantas, conforme o seu desenvolvimento, evitando sempre atingir o ponto de escorrimento, com uma cobertura no alvo no mínimo de 70 gotas/cm² e com gotas de tamanho médio, diâmetro mediano volumétrico (DMV) variando entre 200 a 400 µm.
O equipamento de pulverização, por via terrestre, deverá ser adequado para cada tipo de cultura e de acordo com a sua forma de cultivo, podendo ser costal manual ou motorizado, estacionário com mangueira, turbo atomizador ou tratorizado com barra:
Aplicação terrestre
Equipamento: Costal manual
Bico recomendado: Jato cônico vazio ou leque
Pressão: 20 psi (1,5 Bar) a 60 psi (4 Bar)
Equipamento: Costal motorizado
Bico recomendado: Disco de restrição
Pressão: Gravidade ou Sucção
Equipamento: Turbo atomizador, tipo canhão
Bico recomendado: Jato cônico vazio
Pressão: 45 psi (3 Bar) a 75 psi (5 Bar)
Equipamento: Estacionário/Pistola
Bico recomendado: Jato cônico vazio
Pressão: 60 psi (4 Bar) a 100 psi (7 Bar)
Equipamento: Tratorizado com barra
Bico recomendado: Jato leque ou cônico vazio
Pressão: 30 psi (2 Bar) a 80 psi (6 Bar)
Equipamento: Aplicação aérea
Bico recomendado: Cônico vazio ( D/45)
Pressão: 15 psi (1 bar) a 45 psi (3 Bar)
Aplicação Aérea
As pulverizações aéreas de Flare nas culturas de amendoim e banana devem ser realizadas unicamente em Baixo Volume (BV) com água.
Volume de aplicação
Banana: 15 L/ha;
Amendoim: 20 a 50 L/ha.
Largura da faixa de aplicação: 15 m (Ipanema, Pawnne e Agwagon).
Altura de voo: 2 a 4 m do alvo.
Bicos recomendados: barra com 37 bicos da série D/45 com ângulo de 90 a 135° ou atomizador micronair 6 a 8 cabeças, com ângulo das pás a 55 - 65º.
Tamanho das gotas: diâmetro mediano volumétrico (DMV) de 200 a 400 µm.
Cobertura no alvo: acima de 30 gotas/cm².
Condições meteorológicas
Temperatura: <30ºC;
Umidade relativa do ar: >55%;
Velocidade do vento: mínimo de 3,0 km/h e máximo de 10 km/h.
Observações
Evitar as condições de inversão térmica.
Ajustar o tamanho de gotas (DMV) às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
O volume de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomenda-se gotas menores e volumes maiores.
Os parâmetros acima são válidos para aeronaves modelo Ipanema ou similares. Para adaptações ou outras aeronaves agrícolas, consultar o departamento de Suporte ao Mercado da Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Para a cultura da banana, para melhor eficiência do tratamento, recomenda-se, como veículo na pulverização, a utilização de óleo mineral com índice de sulfonação mínima de 90% e outras especificações exigidas para uso agrícola.
Preparo da calda para um volume total de 15 L/ha:
Dose recomendada: 5 litros de óleo mineral e 220 mL de surfactante foliar. Completar com água até o volume de 15 L.
Não utilizar Flare em mistura só com óleo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que aplicado nas culturas e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico.
Outras restrições a serem observadas:
Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50 a 60°C, NÃO armazenar o produto próximo de linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um processo de combustão do produto.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
RUPO G1 FUNGICIDA
O produto é composto por Difenoconazol, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores de demetilação - DMI, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
Produto combustível.