Dimax 480 SC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
7507
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical Brasil Ind. Química S.A |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Diflubenzurom | 480 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui |
Canola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Ascia monuste orseis (Lagarta da couve) | veja aqui | veja aqui |
Ervilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Heliothis virescens (Lagarta da maçã) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-caupi | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Elasmopalpus lignosellus (Broca do colo) | veja aqui | veja aqui |
Gergelim | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Antigastra catalaunaris (Lagarta enroladeira) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Chlosyne lacinia saundersii (Lagarta do girassol) | veja aqui | veja aqui |
Grão-de-bico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Helicoverpa armigera (Helicoverpa) | veja aqui | veja aqui |
Lentilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Epinotia aporema (Broca das axilas ) | veja aqui | veja aqui |
Linhaça | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Helicoverpa zea (Lagarta da espiga do milho) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui |
Frascos ou bombonas de polietileno para 1, 5, 10 e 20 litros.
INSTRUÇÕES DE USO
DIMAX 480 SC é um inseticida inibidor da biossíntese de quitina, indicado para o controle de pragas nas culturas de algodão, canola, ervilha, feijão-caupi, gergelim, girassol, grão-de-bico, lentilha, linhaça e soja. Atua principalmente por ingestão.
DIMAX 480 SC deve ser aplicado preferencialmente quando as lagartas estiverem nos dois primeiros estágios de desenvolvimento (1º e 2º instares). Como o produto não tem ação de choque, não se deve esperar até que uma alta infestação esteja provocando uma grande desfolha das plantas.
Algodão: A aplicação para o controle do curuquerê do algodoeiro deverá ser feita quando for constatado um percentual de 30% das plantas infestadas, ou seja, quando 30% das plantas apresentarem pelo menos uma lagarta de 1º ou 2º instares. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 14 dias. A reaplicação deve ser realizada somente em caso de nova infestação.
Canola, ervilha, feijão-caupi, gergelim, girassol, grão-de-bico, lentilha e linhaça: Inspecionar a cultura em intervalos regulares e iniciar as aplicações quando for constatada a presença da praga. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga ou condições climáticas favoráveis ao ataque. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 15 dias. A reaplicação deve ser realizada somente em caso de nova infestação.
Soja: Para o controle da lagarta da soja, recomenda-se que a aplicação seja feita desde o início da infestação da praga até um máximo de 20 lagartas (1º e 2º instares) por pano de batida. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 15 dias. A reaplicação deve ser realizada somente em caso de nova infestação.
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
DIMAX 480 SC deverá ser aplicado diluído em água e pulverizado por meio de pulverizadores costais manuais ou motorizados, turbo atomizadores, pulverizadores tratorizados com barra ou auto-propelido e aéreos.
Pulverização via terrestre:
Nas culturas de algodão, canola, ervilha, feijão-caupi, gergelim, girassol, grão-de-bico, lentilha, linhaça e soja, no caso de aplicações terrestres deve-se utilizar bicos cônicos das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb./pol² (p.s.i.) e volume de calda de 40 a 300 L/ha.
Pulverização via aérea:
Nas culturas de algodão, canola, feijão-caupi, girassol, soja, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000. Barra com bicos para aeronaves de asa fixa Ipanema (qualquer modelo).
Largura da faixa: a ser definida por teste, dependendo da altura do voo, geralmente largura de deposição de 15 m.
Altura de voo: 4-5 m do topo da cultura
Volume de calda: 10 a 50 litros por hectare.
Bicos de pulverização: Utilizar bicos de jato cônico vazão da série D ou similar, com difusores em cone adequado a uma cobertura uniforme sem escoamento do produto de forma a obter uma deposição mínima sobre o alvo de 20 gotas/cm² com DVM 420-450 µ à pressão de 15- 30 psi.
Com aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo) poderão ser utilizados barra de pulverização, com um total de 40-42 bicos. Os bicos da extremidade da asa em número de 4-5 em cada uma delas, deverão ser fechados a fim de evitar a influência e arraste das gotas de pulverização pelos vértices da ponta da asa.
Os bicos da barriga em número de 8, deverão permanecer abertos e no mesmo ângulo dos bicos utilizados nas asas.
Tamanho de gotas: 110-120 µm
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas (DMV: 420-450 µ)
Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare.
INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individuas (EPI’s) recomendados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Não pulverizar contra o vento e nem em dias de muito vento.
- Não aplicar o produto com temperaturas do ar superiores a 30ºC e umidade relativa do ar inferior a 60%.
- Por ser um produto com ação de contato, é importante que não ocorram chuvas no mesmo dia após a aplicação, de forma a proporcionar maior ingestão do inseticida pelas pragas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de insetos (Ex.: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida DIMAX 480 SC pertence ao grupo 15 (inibidores da biossíntese de quitina, tipo O, Lepidóptera – Benzoiluréias) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do DIMAX 480 SC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar DIMAX 480 SC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de DIMAX 480 SC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do DIMAX 480 SC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos inibidores da biossíntese de quitina, tipo O, Lepidóptera – Benzoiluréias não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do DIMAX 480 SC ou outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
PT - Diflubenzuron Técnico Agripec registro nº 2904.