Crisop
Geral | ||
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Nome Técnico:
Chrysoperla externa
Registro MAPA:
2222
Empresa Registrante:
TOPBIO |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Chrysoperla externa | 500 Indivíduos/embalagens |
Classificação | ||
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Classe Agronômica:
Inseticida biológico
Toxicológica:
Não determinada devido à natureza do produto (inimigo natural).
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Insetos vivos
Modo de Ação:
Agente biológico de controle |
Indicações de Uso
ipo: Frasco
Material: Papelão/Plástico
Capacidade: 500 indivíduos.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um agente de controle biológico (Chrysoperla externa) que pode ser utilizado para o controle da mosca branca Bemisia tabaci, do pulgão verde Myzus percicae, do pulgão verde dos cereais Schizaphis graminum, do pulgão-das-solanáceas ou pulgão-verde-escuro Macrosiphum euphorbiae e do pulgão-do-algodoeiro ou pulgão-das-inflorescências Aphis gossypii em qualquer cultura de ocorrência desses alvos biológicos.
FORMA, ÉPOCA, FREQUÊNCIA E INTEVALOS DE APLICAÇÃO E MONITORAMENTO (Exatamente como Especificação de Referência Nº 21 Portaria nº 363, de 14 de julho de 2021)
Informações para os sete alvos biológicos:
1) Os alvos podem ocorrer durante todo o período de cultivo e produzir uma nova geração em poucos dias. Todos transmitem vírus às suas plantas hospedeiras, os quais são prejudiciais, particularmente, nas fases iniciais de desenvolvimento das culturas. Temperaturas mais elevadas aceleram o ciclo de vida dos alvos biológicos; nessas condições, de acordo com os resultados do monitoramento, pode ser necessário aumentar a quantidade de larvas (ou ovos) do predador ou a frequência das liberações.
2) Monitoramento dos alvos biológicos e início das liberações: o monitoramento é essencial para se identificar o início das infestações, quando as liberações do predador tendem a produzir melhores resultados. Em áreas com histórico de ocorrência desses alvos, o monitoramento deve ser iniciado com a emergência das plântulas (para semeadura direta) ou com o transplantio das mudas.
- Bemisia tabaci biótipo B: o monitoramento deve ser feito tanto para adultos quanto para ninfas do alvo biológico, vistoriando a parte inferior das folhas dos terços médio e superior da planta. No monitoramento, observar a presença de adultos e realizar a contagem de ninfas em grupos de plantas espalhados no cultivo (para a identificação de locais com maior ou menor infestação e para o cálculo da dose), procurando contemplar toda a área cultivada: anotar os resultados em ficha de amostragem. As liberações do predador devem ser iniciadas assim que for detectada a presença de adultos no cultivo.
- Pulgões: no monitoramento, observar a presença do alvo biológico nas brotações e folhas mais novas e realizar a contagem dos pulgões em grupos de plantas espalhados no cultivo (para a identificação de locais com maior ou menor infestação e para o cálculo da dose), procurando contemplar todas a área cultivada: anotar os resultados em ficha de amostragem. As liberações do predador devem ser iniciadas assim que for detectada a presença do alvo biológico no cultivo.
3) A quantidade de Chrysoperla externa (CRISOP) a ser liberada (dosagem), de acordo com nível de infestação e o alvo biológico, foi calculada exatamente de acordo com a tabela abaixo de acordo com a relação predador:presa conforme Especificação de Referência Nº 21(Portaria nº 363, de 14 de julho de 2021):
Alvo biológico (praga)
Larvas de Chrysoperla externa/ninfas de Bemisia tabaci biótipo B
Proporção e Nível de infestação
Baixo: 1:40
Médio: 1:20
Alto: 1:10
Alvo biológico (praga)
Larvas de Chrysoperla externa/ninfas e adultos de Myzus persicae
Proporção e Nível de infestação
Baixo: 1:30
Médio: 1:20-1:10
Alto: 1:5
Alvo biológico (praga)
Larvas de Chrysoperla externa/ninfas e adultos de Schizaphis graminum
Proporção e Nível de infestação
Baixo: 1:30
Médio: 1:10
Alto: 1:5
Alvo biológico (praga)
Larvas de Chrysoperla externa/ninfas e adultos de Macrosiphum euphorbiae
Proporção e Nível de infestação
Baixo: 1:20
Médio: 1:10
Alto: 1:5
Alvo biológico (praga)
Larvas de Chrysoperla externa/ninfas e adultos de Macrosiphum rosae
Proporção e Nível de infestação
Baixo: 1:20
Médio: 1:10
Alto: 1:5
Alvo biológico (praga)
Larvas de Chrysoperla externa/ninfas e adultos de Rhodobium porosumi
Proporção e Nível de infestação
Baixo: 1:30
Médio: 1:20-1:10
Alto: 1:5
Alvo biológico (praga)
Larvas de Chrysoperla externa/ninfas e adultos de Aphis gossypii
Proporção e Nível de infestação
Baixo: 1:30
Médio: 1:20-1:10
Alto: 1:5
4) O cálculo da dose (quantidade) de larvas do predador para cada Liberação deve Levar em consideração os seguintes parâmetros:
a) o número médio do alvo biológico por planta (número total de indivíduos do alvo biológico contabilizados, dividido pelo número de plantas amostradas; exemplo: foram contadas 250 ninfas de mosca-branca em 20 plantas amostradas: média = 250/120 = 12,5 ninfas/planta);
b) a densidade de plantio (número de plantas por hectare ou área cultivada em casa de vegetação);
c) o nível de infestação do cultivo pelo alvo biológico (para a definição da proporção predador:presa mais adequada). Exemplo de cálculo da dose: considerando 12,5 ninfas de mosca-branca por planta, 30.000 plantas por hectare e um nível de infestação médio (proporção predador:presa de 1:20), a dose será de 18.750 larvas de C. externa por hectare (12,5 x 30.000)/20.
5) Para a liberação de ovos do predador, calcular a dose como indicado no item 4 e acrescentar 10% para uso em casa de vegetação e 20% para uso em campo (a dose calculada no exemplo anterior de 18.750 larvas de C. externa por hectare - corresponderia a 20.625 ovos de C. externa por hectare para uso em casa de vegetação ou 22.500 ovos de C. externa por hectare para uso em campo).
6) Forma de liberação: se for verificada a ocorrência homogênea do alvo biológico em toda a área cultivada, liberar o predador de maneira uniforme sobre as plantas em, pelo menos, 30 pontos por hectare, procurando cobrir toda a área cultivada. Se forem identificados locais mais infestados, liberar uma quantidade maior do predador nesses pontos. As liberações devem ser realizadas, preferencialmente, no período da manhã ou final da tarde, evitando os horários mais quentes do dia.
7) Frequência e intervalo de liberações: liberar um número menor de larvas, 2 vezes por semana, ou um número maior de uma só vez, repetido a cada 15 dias, de acordo com os resultados do monitoramento, podendo-se estender as liberações até o final do ciclo da cultura, ou do ciclo de produção, no caso de culturas perenes. Em áreas com histórico de ocorrência do alvo biológico, podem ser realizadas liberações preventivas, uma vez que as larvas do predador são generalistas e conseguem sobreviver com alimento alternativo. Para liberações preventivas, utilizar parâmetros de um nível de infestação baixo para o cálculo da dose (1:40 a 1:20, conforme o alvo biológico).
MODO DE AÇÃO
Os indivíduos da espécie Chrysoperla externa são insetos predadores, ou seja, o mecanismo de ação sobre a praga ocorre na forma de predação. Após a liberação no campo, esses insetos predadores detectam suas presas alimentando-se delas, diminuindo assim a população da praga. Chrysoperla externa é um predador indicado para redução ou controle de populações de diferentes alvos biológicos, e sua eficiência varia em função:
A) do estádio de desenvolvimento do predador: larvas de C. externa em estádios mais avançados são capazes de capturar maior número de presas em relação àquelas mais novas, porém, têm menor tempo para atuarem como agentes controladores, uma vez que logo se transformam em pupas e, depois, em adultos, que não são predadores;
B) da proporção entre o tamanho das larvas de C. externa e o do alvo biológico: larvas menores têm maior facilidade para capturar presas de menor tamanho, enquanto larvas maiores capturam suas presas independentemente do tamanho, desde que não sejam tão maiores do que seu próprio corpo;
C) da mobilidade do alvo biológico: larvas de C. externa têm preferência por presas menos ágeis e que se estabelecem em colônias;
D) do nível de infestação da planta pelos alvos biológicos: melhores resultados são obtidos em infestações iniciais, ocasião em que a densidade populacional da praga é baixa; nessas condições, embora as larvas demandem maior tempo de forrageio (procura) para encontrarem o alvo biológico, podem ser usadas proporções predador:presa menores para o cálculo da dose. Em densidades mais elevadas do alvo biológico, o sucesso do controle depende da liberação de um maior número de larvas por planta ou por área; nessas condições, recomenda-se utilizar proporções predador:presa maiores para o cálculo da dose;
E) da espécie vegetal cultivada: larvas de C. externa têm maior dificuldade de locomoção em plantas muito pilosas;
F) da área foliar da planta cultivada a ser explorada pelo predador: quanto maior a área foliar, maior o tempo gasto pelas larvas para procurar e encontrar os alvos biológicos;
G) das condições ambientais: há tendência de redução das populações de C. externa em períodos de elevada e constante precipitação pluvial; os ovos são particularmente sensíveis à umidade direta contínua.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
Sem restrições.
RESTRIÇÕES DE USO
Não é recomendado a aplicação desse produto antes de uma chuva intensa, pois as larvas predadoras terão mais dificuldade de se dispersarem pelas folhas e plantas dentro da área cultivada. Não deve ser utilizado juntamente com inseticidas químicos não seletivos. O CRISOP (Chrysoperla externa) não apresenta efeito fitotóxico. Trata-se de um Agente de Controle Biológico. Não há probabilidade de desenvolvimento de resistência para o uso deste tipo de tecnologia.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir na sistemática de inspeção ou monitoramento e controle de pragas, quando a infestação atingir o limite de prejuízo econômico, outros métodos de controle de pragas (Ex.: controle cultura, biológico, rotação de inseticidas, acaricidas, etc.), visando o programa de Manejo Integrado de Pragas.
Não há probabilidade de desenvolvimento de resistência para o uso deste tipo de tecnologia.