Credit
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
16712
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical Brasil Ind. Química S.A |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 480 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 360 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Bombona Polietileno ( Capacidade: 20;50;100;200 e 500 litros)
Tipo: Frasco Plástico ( Capaciadade: 0,1;0,25;0,5;1,0;5,0 e 10 litros)
Tipo: Isotanque Aço ( Capacidade: 1000;5000;10000;15000 e 20000 litros)
Tipo: Mini Bulk Polietileno ( Capacidade: 1000 litros)
Tipo: Tambor Aço revestido com polietileno ( Capacidade: 200 litros)
INSTRUÇÕES DE USO
• Recomendado para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações:
• Eliminação de plantas infestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas infestantes) nas culturas de: ameixa, banana, cacau, café cana-de-açúcar, citrus, maçã, nectarina, pera, pêssego, uva, pastagens, pinus e eucalipto.
• Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) – sistema de plantio direto para as culturas de arroz, soja, milho, trigo e na eliminação do arroz vermelho.
• Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar e como maturador da cana-de-açúcar.
• Dependente do estádio de desenvolvimento da planta infestante – menores doses para fase inicial de desenvolvimento; maiores doses para a fase adulta ou perenizada.
• As dosagens em porcentagem referem-se a aplicações para pulverizadores costais manuais com vazão aproximada de 100-400 L/ha (os valores foram aproximados para facilitar o preparo da calda).
• Para soja geneticamente modificada a aplicação deve ser feita em área total, em pós-emergência da soja, em áreas de plantio direto e convencional, podendo ser utilizado em aplicação única ou aplicação sequencial.
Cada litro (L) do CREDIT contém 480,0 g/L de glifosato na forma de sal de isopropilamina que corresponde a 360 g/L do equivalente ácido de glifosato.
Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar:
A dosagem indicada varia de acordo com o cultivar e está em função dos equipamentos empregados:
EQUIPAMENTO CONVENCIONAL:
- cultivar IAC: 5 L p.c. / ha
- cultivar NA: 5 L p.c. / ha
- cultivar CB: 4 L p.c. / ha
- cultivar SP: 5 L p.c. / ha
- cultivar CO/CP: 5 L p.c. / há
EQUIPAMENTO CDA/BENTLEY:
- cultivar IAC: 4 L p.c. / ha
- cultivar NA: 4 L p.c. / ha
- cultivar CB: 3 L p.c. / ha
- cultivar SP: 3 L p.c. / ha
- cultivar CO/CP:45 L p.c. / ha
A aplicação deve ser feita quando a média das folhas estiver entre 0,6 m a 1,2 m de altura medida a partir do chão, ou quando a última lígula visível estiver a 40 cm do solo. É fundamental que a aplicação seja feita antes da formação de colmos na soqueira.
O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo a/ou durante a floração. Para plantas infestantes anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até a formação dos botões florais.
Importante: aplicar CREDIT quando o mato estiver em boas condições de desenvolvimento sem efeito de stress hídrico (condições de seca ou excesso de água).
CREDIT não tem ação sobre as sementes existentes no solo.
CREDIT, aplicado no período adequado conforme recomendação, controlará as plantas infestantes, com uma única aplicação.
Maturador de cana-de-açúcar:
O CREDIT pode ser utilizado como maturador em cana-de-açúcar, em qualquer época de safra com os seguintes direcionamentos:
• Início da safra: visando antecipar a maturação, devido a condições pouco favoráveis de maturação natural, onde nem mesmo as variedades mais precoces estão no seu potencial máximo de acúmulo de sacarose.
• Meio da safra: com o objetivo de maximizar a qualidade da matéria-prima e antecipar a liberação de área de reforma para o preparo do solo e plantio de cana de ano ou cereais.
• Final de safra: com o objetivo mínimo de manter um bom nível de maturação, evitando a queda natural que ocorre com o início das chuvas, podendo ainda elevar o potencial natural de maturação daquelas variedades plantadas como cana de ano ou cortadas no final da safra anterior.
• Áreas com excesso de vinhaça: com o objetivo de elevar o nível de maturação, normalmente baixo nestas áreas, devido ao alto vigor vegetativo apresentado pela cultura.
Período entre aplicação e colheita/dose:
O período entre aplicação e colheita pode ser manejado em função de doses, massa verde e época de aplicação que possibilita uma adequada flexibilidade de safra. No geral está entre 42 a 56 dias (6 a 8 semanas) para a dose recomendada de 0,6 L/ha do produto.
Idade da cultura:
A área a ser aplicada deve estar com um rendimento agrícola estabilizado, devendo-se lembrar sempre que o único objetivo da aplicação é melhorar a qualidade de matéria-prima, ou seja, elevar o teor de sacarose.
Variedade floríferas:
A aplicação de CREDIT como maturador é viável mesmo após a diferenciação floral até o estádio de pavio de vela.
Em cana pronta para florescer, essa aplicação é recomendada estrategicamente, para manter e melhorar a qualidade dessa matéria-prima.
Não se deve realizar aplicação quando o processo de florescimento estiver em fase adiantada (cartucho).
Aplicação:
A aplicação deve ser realizada por avião, utilizando-se barra com bicos convencionais, e um consumo de calda na faixa de 15-40 L/ha. (Ver aplicação aérea)
Observação Geral:
As dosagens indicadas de acordo com as instruções desta bula, controlam as plantas infestantes desde a fase jovem até a adulta. Doses menores são usadas nos casos de baixa infestação.
CULTURA, MODO, EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO E VOLUME DE CALDA
O CREDIT pode ser aplicado através de equipamentos terrestres e aéreos. O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras, bem como do equipamento e tecnologia utilizada, conforme descrito em tabela na bula.
Aplicação Tratorizada:
- Bicos: Utilize bicos que gerem gotas médias, grossa ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva;
- Vazão: 50 – 400 (L/ha)
- Pressão: Deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
- Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).
Aplicação com Equipamento Bentley (eliminação de soqueira em cana-de-açúcar):
- Bicos: Utilize bicos que gerem gotas médias, grossa ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva
- Vazão: 80-120 (L/ha)
- Pressão: Deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
- Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).
Aplicação com Costal Manual:
- Bicos: Utilize bicos que gerem gotas médias, grossa ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva;
- Vazão: 100-400 (L/ha);
- Pressão: Deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas;
- Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).
Aplicação Aérea:
- Barra com bicos para aeronaves de asa fixa – Utilize bicos que gerem gotas médias (M), grossa (G) ou muito grossas (MG) de forma a minimizar os riscos com deriva;
- Volume de aplicação: 15-50 L/ha
- Altura de voo: 4-5 m do topo da cultura. Praticar a menor altura desde que garanta segurança adequada ao voo;
- Os ajustes da barra devem ser realizados para que se obtenha distribuição uniforme, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas;
- Largura da faixa de deposição: É variável de acordo com o tipo de aeronave;
- Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).
Condições climáticas:
Os valores devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
- Temperatura máxima.: 28°C;
- Umidade Relativa Mínima.: 55%;
- Velocidade máxima do vento.: 10 km/h (3 m/s);
- Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Consulte um engenheiro agrônomo.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d'água, criações e áreas de preservação ambiental.
As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.
Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora ou o departamento técnico da Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou representante da empresa.
Para outras culturas indicadas aplicar CREDIT em jato dirigido ou protegido, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folhas, ramos ou caule jovem).
Em plantio direto, aplicar antes do plantio da cultura.
Aplica-se CREDIT em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver manchas de mato.
No caso de eliminação de soqueira, aplicar sobre as folhas em área total.
“Roughing”
A eliminação da cana-de-açúcar doente ou indesejável pode ser feita aplicando-se CREDIT diretamente no cartucho da planta através de pulverizador tipo “trombone” na base de 6% de concentração, limitando-se a dose máxima de NUFOSATE de 6L/ha.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
• Não misturar com produtos altamente alcalinos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G HERBICIDA
O produto CREDIT é composto por GLIFOSATO, que apresenta mecanismo de ação inibidores da EPSPs, pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Corrosivo ao ferro e aço galvanizado.