Carion CI

Geral
Nome Técnico:
Azoxistrobina; Metalaxil-M; Fludioxonil
Registro MAPA:
31220
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Azoxistrobina 75 g/L
Metalaxil-M 37,5 g/L
Fludioxonil 12,5 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato

Indicações de Uso

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 6; 10; 20; 25; 50 L.

INSTRUÇÕES DE USO

Uma harmoniosa combinação de ingredientes ativos garante a CARION um excelente espectro de ação, pois Fludioxonil e Azoxystrobina controlam uma ampla gama de fungos de diversas classes, enquanto Metalaxil-M é um produto específico para o controle dos oomicetos, organismos de difícil controle. Fludioxonil é uma ferramenta importante na rotação de modos de ação preconizada como ferramenta de manejo anti-resistência dos patógenos que inibe a síntese de enzimas do grupo das quinases, comprometendo as funções da membrana celular dos fungos, tem ainda forte ação na germinação dos esporos e na penetração de tubos germinativos.
Mefenoxam inibe a biossíntese do RNA, provocando a parada da produção de enzimas, proteína e demais compostos do metabolismo da célula fúngica, é ainda um potente inibidor do crescimento micelial e da esporulação, possuindo notável atividade curativa. Azoxistrobina inibe o transporte de elétrons durante o processo de respiração mitocondrial, ligando-se ao complexo citocromo bc1, tem ação pronunciada sobre as primeiras fases da colonização dos hospedeiros pelos patógenos: germinação de esporos e penetração de tubos germinativos.
MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

ALGODÃO

Diluir o CARION em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do produto nas sementes, em seguida, aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral, considera-se 500 mL de água/100 kg de sementes um bom volume para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes. Observações quanto aos equipamentos para o tratamento de sementes:

• Tambores rotativos, Máquinas Amazone trans-mix e Betoneiras

Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento de tratamento e adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo de mistura (agitação) é variável, em função de cada equipamento e da quantidade de sementes e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.

• Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes

O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam com fluxo contínuo de sementes, tais como, Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas, entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, principalmente com formulações viscosas, pois restos secos de produtos nessas unidades, podem reduzir a capacidade de volume, interferindo na dosagem. Recomendações quanto à utilização e armazenamento das sementes tratadas:

• Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel.

• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.

• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas.

• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento.

CANA-DE-AÇÚCAR (PROPÁGULOS VEGETATIVOS)

Aplicação através de tratamento industrial, pela empresa registrante, de propágulos vegetativos (mudas), antes do plantio na cultura de cana-de-açúcar.

É VEDADA QUALQUER OUTRA MODALIDADE DE USO.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não há intervalo de reentrada devido à modalidade de emprego.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
- A formulação do CARION foi especialmente desenvolvida para o tratamento de sementes e tratamento industrial de propágulos vegetativos (mudas de cana-de-açúcar). O produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3, A1 e E2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO A1 FUNGICIDA
GRUPO E2 FUNGICIDA

O produto CARION é composto por Azoxystrobina, Metalaxil-M e Fludioxonil, que apresentam mecanismos de ação como inibidor na respiração (Inibição do complexo III - citocromo bc1 - ubiquinol oxidase), síntese de ácidos nucleicos e transdução de sinal, pertencentes ao grupo C3, A1 e E2, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

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