Bitrin 100 EC/Kiwin 100 EC/K_Win
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bifentrina
Registro MAPA:
19120
Empresa Registrante:
CropChem |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bifentrina | 100 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida, Acaricida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Arroz | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Rhyzopertha dominica (Gorgulho dos cereais) | veja aqui | veja aqui | |
Sitophilus zeamais (Gorgulho) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Heterotermes tenuis (Cupim) | veja aqui | veja aqui | |
Procornitermes triacifer (Cupim) | veja aqui | veja aqui |
Canola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Plutella xylostella (Traças das crucíferas) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Rhyzopertha dominica (Gorgulho dos cereais) | veja aqui | veja aqui |
Crisântemo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Aphis gossypii (Pulgão do algodoeiro) | veja aqui | veja aqui | |
Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Eucalipto | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Leptocybe invasa (Vespa-da-galha) | veja aqui | veja aqui | |
Thaumascotocoris peregrinus (Percevejo-bronzeado) | veja aqui | veja aqui |
Fumo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Agrotis ipsilon (Lagarta rosca) | veja aqui | veja aqui | |
Epitrix fasciata (Pulga do fumo) | veja aqui | veja aqui | |
Faustinus cubae (Broca do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Empoasca kraemeri (Cigarrinha verde) | veja aqui | veja aqui | |
Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Selenothrips rubrocinctus (Tripes) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
Pastagens | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Nezara viridula (Percevejo verde) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Neoleucinodes elegantalis (Broca pequena do tomateiro) | veja aqui | veja aqui | |
Tuta absoluta (Traça do tomateiro) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L;
Tipo: Contentor intermediário(IBC)
Material: Plástico ou metálico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.000 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 10 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico/Fibra celulósica
Capacidade: 50 L;
Tipo: Tanque estacionário
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 60.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
BITRIN 100 EC é um inseticida/acaricida piretróide que age por contato e ingestão em pragas de importância econômica elevada, com recomendação nas culturas de Algodão, Batata, Cana-de-açúcar, Canola, Coco, Citros, Crisântemo, Eucalipto(viveiro e campo), Rosa, Mamão, Fumo, Feijão, Melão, Melancia, Milho, Manga, Pastagens, Soja, Tomate, Trigo e Uva. Também, é recomendado para o controle de pragas de grãos armazenados nas culturas de arroz, cevada, feijão, milho e trigo.
MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
BITRIN 100 EC pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais (costais) e tratorizados (pulverizadores terrestres, atomizadores) e via aérea (aeronaves agrícolas). Em todas as culturas realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores depressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo. O produto deve ser aplicado sempre que se atingir o NC (nível de controle) da praga estabelecido pelo MIP (manejo integrado de pragas). Mantenha a lavoura inspecionada. Ao pulverizar, procurar dar boa cobertura em toda planta.
Para grãos armazenados, o BITRIN 100 EC deve ser aplicado sobre os grãos de arroz, cevada, feijão, milho e trigo, no momento do carregamento do armazém, na correia transportadora, e homogeneizá-los, de forma que todo grão receba o inseticida.
Recomenda-se utilizar para a pulverização, três ou cinco bicos, sobre a correia transportadora, no túnel ou na passarela. Em correia transportadora, recomenda-se também instalar tombadores para que os grãos sejam misturados quando estiverem passando sob a barra de pulverização. Durante este processo, devem ser
verificadas a vazão dos bicos e a da correia transportadora. Recomenda-se diluir a dosagem de BITRIN EC em 1,0 a 2,0 litros de calda por tonelada, a ser uniformemente pulverizada sobre os grãos.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Equipamentos terrestres: (pulverizador manual (costal) e de barra, atomizadores) - tratorizados. Bicos: bicos de jato cônico vazio. Todos os bicos de uma barra deverão se manter à mesma altura em relação ao topo da planta. Pressão: 60-70 psi (costais) e 80-100 psi (equipamentos tratorizados). Quando se emprega pulverizadores de barra, recomenda-se usar bicos cônicos D2 ou D3; pressão de 80 a 100 lb/pol² e 200 a 400 L de calda por hectare.
Diâmetro e densidade de gotas: 100 a 200 "micra" de diâmetro e densidade de 20 a 30 gotas/cm². Faixa de deposição: Utilizar distância entre bicos na barra de aplicação de forma que permita maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou excesso.
Condições climáticas para aplicações terrestres: Temperatura ambiente: máximo 28ºC Umidade relativa do ar (UR): mínima 70% Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora. Aplicar nas horas mais amenas do dia (manhã e fim da tarde).
Aplicação com aeronaves agrícolas:
Bicos: bicos de jato cônico vazio ou bicos rotativos tipo MICRONAIR, que permitam a geração e deposição de um mínimo de 40 gotas/cm2 com um DMV de 110-150 "micra" sobre o alvo desejado.
Número de bicos na barra: aviões IPANEMA (qualquer modelo): utilizar de 40 a 42 bicos, fechando de 4-5 em cada extremidade das asas e três intermediários de cada lado próximos à fuselagem, mantendo em operação, os oito bicos sob a fuselagem (barriga) e posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
Altura de vôo: 3 a 5 metros em relação ao topo das plantas.
Volume de aplicação: 10 a 50 L/ha. Vazões acima deste limite, utilizar somente bicos hidráulicos em substituição aos bicos rotativos tipo MICRONAIR.
Faixa de deposição: aviões IPANEMA ou similares: utilizar a faixa máxima de 20 m. aviões grandes: faixa de deposição não deverá exceder a 25 metros.
Para cultura do Citros: A pulverização deve ser de preferência a alto volume, procurando se obter uma perfeita cobertura da parte interna e ponteiro das plantas, utilizando pulverizadores de pistola ou turbo atomizadores.
Pulverização com pistola: utilizar pressão de trabalho de 200 a 300 lb/pol2 para plantas de até 6 metros de altura. Para alturas superiores, utilizar pressão superior e bicos com orifícios maiores.
Pulverização com turbo atomizador: a regulagem/distribuição dos bicos deve ser feita de maneira que o volume de calda a ser aplicado obedeça a uma relação com a massa foliar da árvore.
Mosca-branca: Recomenda-se aplicar logo após o início da infestação. A aplicação deve ser efetuada por via terrestre. Poderá ser feita com pulverizadores manuais (costal) ou tratorizados.A quantidade de água utilizada na aplicação deverá possibilitar a cobertura foliar mais uniforme possível em função do equipamento
utilizado e da massa foliar.
Para garantir a eficácia do produto aplicar até o ponto de escorrimento procurando atingir o máximo possível a face inferior das folhas. Recomenda-se a rotação de grupos químicos no manejo de controle de Bemisia tabaci raça B, evitando a redução de suscetibilidade aos produtos disponíveis no mercado. Dentro do manejo
integrado de pragas recomenda-se a alternância com outros grupos químicos, como organofosforados, carbamatos nas suas respectivas dosagens nos casos de altas infestações.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
- Não há evidência de fitotoxicidade para a cultura desde que seguidas corretamente as instruções de uso.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida BITRIN 100 EC pertence ao grupo 3A, e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo
pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do BITRIN 100 EC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
? Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
? Usar BITRIN 100 EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
? Aplicações sucessivas de BITRIN 100 EC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
? Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do BITRIN 100 EC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico Organofosforado não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
? Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BITRIN 100 EC ou outros produtos do Grupo 3A quando for necessário;
? Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
? Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
? Utilizar as recomendações da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
? Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
? Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC- BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
GRUPO 3A INSETICIDA