Bioprogress CI

Geral
Nome Técnico:
Hidróxido de cobre
Registro MAPA:
1278791
Empresa Registrante:
Mitsui
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Hidróxido de cobre 691 g/kg
Equivalente em cobre metálico 450 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Bactericida, Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato

Indicações de Uso

Sacos plásticos de 1,7; 14 e 17 Kg.
Sacos de papel multifoliado com filme plástico de 25 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

Bioprogress é um fungicida-bactericida cúprico de ação de contato, devendo ser aplicado de forma preventiva e/ou no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças que se deseja o controle.
Bioprogress é um fungicida/bactericida indicado para as culturas de abacate, aipo, amendoim, banana, batata, beterraba, cacau, café, cenoura, citros, feijão, figo, manga, melão, pimentão, pepino, tomate e uva.

MODO DE APLICAÇÃO

Aplicar de maneira uniforme, dando boa cobertura às partes aéreas das plantas. Para assegurar uma boa deposição da calda, evitar derivas.
Instruções para preparo da calda:
Encha 1/2 tanque do pulverizador com água. Adicione Bioprogress lentamente ao tanque, mantendo o agitador mecânico operando e continue a encher com água.
Não fazer pré-pasta com Bioprogress.
Espalhantes ou espalhantes-adesivos podem ser adicionados posteriormente.
Utilizar a calda preparada no mesmo dia.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Sem restrições.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não há.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para as culturas indicadas: respeitadas as doses e o modo de aplicação, o produto não apresenta restrições.
Evite contato com superfícies metálicas. O produto pode reagir com superfícies metálicas, como metais galvanizados.

FITOTOXICIDADE PARA AS CULTURAS INDICADAS

- Em videiras (uva) pode ocorrer leve bronzeamento nas folhas de variedades sensíveis como Niágara, porém sem danos para os frutos e à produção.
- Condições ambientais, tais como períodos prolongados de umidade, chuva ácida, etc, que podem alterar o pH da superfície da folha, podem influir no desempenho do produto, resultando em diminuição da eficácia, ou fitotoxicidade em cultivares sensíveis. Recomenda-se realizar teste prévio em pequena escala, no caso de dúvida.
- Aplicações de dosagens elevadas a intervalos reduzidos podem provocar fitotoxicidade em cultivares sensíveis ao cobre.
- Descontinuar o uso quando ocorrerem sintomas de fitotoxicidade.
- Em viveiros e casa-de-vegetação sob condições especiais, recomenda-se realizar teste prévio em pequena escala.

INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS

Recomenda-se o uso de pulverizadores manuais, motorizados ou acoplados a tratores com bicos cônicos tipo D2 apropriados para a aplicação de Pó Molhável. A aplicação de doses recomendadas em g/100 litros de água se refere a alto volume (1000 L ou mais de calda/ha); para volumes menores de água por ha, manter a quantidade equivalente do fungicida por ha. Por via aérea 50 L/ha, tão somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de patógenos (Ex. controle cultural, biológico, etc) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças quando disponível e apropriado.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando à perda de eficiência do produto e conseqüente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO M01 FUNGICIDA

O produto Bioprogress é composto por Hidróxido de cobre, que apresenta mecanismo de atividade de contato multi-sítio, pertencente ao grupo M01, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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