Baytan FS
Geral | ||
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Nome Técnico:
Triadimenol
Registro MAPA:
888798
Empresa Registrante:
Bayer |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Triadimenol | 150 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui |
Aveia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Drechslera avenae (Helmintosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Blumeria graminis f.sp. hordei (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Drechslera teres (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Bombona plástica: 5; 10; 20; 25 e 50 L
Frasco plástico: 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 1; 2; 2,5 e 5 L
Tambor plástico: 100; 200; 250; 500; 1000; 2000; 2500 e 5000 L
Tanque aço inox: 10.000; 15.000; 20.000; 23.000 e 25.000 L
INSTRUÇÕES DE USO
BAYTAN® FS é um fungicida sistêmico, com amplo espectro de ação, sendo exclusivamente indicado para o tratamento de sementes de algodão, aveia, cevada e trigo, conforme as recomendações da bula.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo de calda
Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda, acrescentar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma calda homogênea. Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda recomendado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação
Volume de calda
Para equipamentos de fluxo contínuo, diluir a dose indicada para 100 kg de sementes em água até atingir o volume de 500 mL de calda.
Para equipamentos de batelada, diluir a dose indicada para 100 kg de sementes em água até atingir o volume de 1 litro de calda.
O tratamento de sementes deve ser efetuado em local arejado e específico para esse fim.
Equipamento de aplicação
Para o tratamento de sementes deve-se utilizar equipamentos específicos para este fim, sendo estes equipamentos de tratamento de sementes por fluxo contínuo ou batelada.
O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim.
Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
Para todos os métodos de tratamento de sementes é importante realizar medições periódicas dos equipamentos, fluxos de sementes e volume de calda para que o tratamento efetuado seja o mais uniforme.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle de pragas.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
Equipamento de fluxo contínuo
Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo e regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Equipamentos de batelada: (tambores rotativos, betoneiras ou similares).
Colocar um peso de sementes conhecido, adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes, proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
Recomendação geral
- O tratamento de sementes danificadas mecanicamente ou sementes com baixo vigor ou de má qualidade, pode resultar em germinação reduzida e / ou redução de sementes e vigor de plântulas. Trate e realize testes de germinação em uma pequena porção de sementes antes de tratar o lote de sementes.
- As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme logo após o tratamento.
- Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo.
- Nos cereais de inverno os resultados experimentais demonstram que o TRIADIMENOL inibe a formação do mesocótilo, um dos principais órgãos usados por Bipolaris sorokiniana presente no solo, para atingir a parte aérea da planta. Devido à ausência deste órgão, torna-se muito importante obedecer rigorosamente a recomendação oficial da pesquisa quanto à profundidade da semeadura (2 a 5 cm).
- O tratamento da semente aumenta o atrito entre os grãos, o que provoca uma diminuição da fluidez da mesma durante a semeadura, reduzindo a quantidade de sementes/ha. Por isso, recomenda-se fazer a regulagem da semeadeira com a semente tratada.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
Como a finalidade do produto é tratamento de sementes, não há restrições à reentrada de pessoas nas áreas semeadas com sementes tratadas.
LIMITAÇÕES DE USO
As sementes tratadas não podem ser utilizadas para alimentação humana ou animal.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: o produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas
- Os limites máximos e tolerância de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).