Baris/Glifosato 480 SL Perterra/Glifosato 480 SL Sino-Agri
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
11909
Empresa Registrante:
Perterra |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 480 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 360 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Frasco (plástico): 200 mL e 1 L;
Bombona (plástico): 5, 10 e 20 L;
Galão (plástico e metal): 50 L;
Tambor (plástico): 100; 200; 1.000 L;
Tanque portátil (aço Inox): 20.000 L;
Tamboe (PET/COEX/metál): 1.000 L;
IBC Isotanque retornável (plástico): 1.000 L;
Tanque estacionário (polietileno/polipropileno poliester reforçado com fibra de vidro/aço inox): 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000; 35.000; 40.000; 45.000; 50.000; 55.000; 60.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
Recomendado para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações:
- Eliminação de plantas infestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas infestantes) nas culturas de ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego, uva, pastagem, pinus e eucalipto;
- Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) – sistema de plantio direto para as culturas de arroz, soja, milho, trigo e na eliminação do arroz vermelho;
- Eliminação da soqueira da cana-de-açúcar e como maturador da cana-de-açúcar.
CULTURAS
Ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego, pastagem, pinus, eucalipto, uva, arroz, soja, milho e trigo.
Eliminação da Soqueira de Cana-de-açúcar
A dosagem indicada varia de acordo com o cultivar e está em função dos equipamentos empregados:
Cultivar: IAC; NA
Equipamento CONV. (L/ha): 5,0
Equipamento CDA/Bentley (L/ha): 4,0
Cultivar: CB
Equipamento CONV. (L/ha): 4,0
Equipamento CDA/Bentley (L/ha): 3,0
Cultivar: SP
Equipamento CONV. (L/ha): 5,0
Equipamento CDA/Bentley (L/ha): 3,0
Cultivar: CO/CP
Equipamento CONV. (L/ha): 5,0
Equipamento CDA/Bentley (L/ha): 4,0
A aplicação deve ser feita quando a média das folhas estiver entre 0,6 m a 1,2m de altura medida a partir do chão, ou quando a última lígula visível estiver a 40 cm do solo. É fundamental que a aplicação seja feita antes da formação de colmos na soqueira.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo a/ou durante a floração. Para plantas infestantes anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até a formação dos botões florais.
Importante
Aplicar quando o mato estiver em boas condições de desenvolvimento sem efeito de stress hídrico (condições de seca ou excesso de água). O produto não tem ação sobre as sementes existentes no solo. Aplicado no período adequado, conforme recomendação controlará as plantas infestantes, com uma única aplicação.
Maturador da Cana-de-açúcar
O produto pode ser utilizado como maturador em cana-de-açúcar em qualquer época de safra com os seguintes direcionamentos:
- Início da safra: visando antecipar a maturação, devido a condições pouco favoráveis de maturação natural, onde nem mesmo as variedades mais precoces estão no seu potencial máximo de acúmulo de sacarose;
- Meio da safra: com o objetivo de maximizar a qualidade da matéria-prima e antecipar a liberação de área de reforma para o preparo do solo e plantio de cana de ano ou cereais;
- Final da safra: com o objetivo mínimo de manter um bom nível de maturação, evitando a queda natural que ocorre com o início das chuvas, podendo ainda elevar o potencial natural de maturação daquelas variedades plantadas como cana de ano ou cortadas no final da safra anterior.
- Áreas com excesso de vinhaça: com o objetivo de elevar o nível de maturação, normalmente baixo nestas áreas, devido ao alto vigor vegetativo apresentado pela cultura.
Período entre aplicação e colheita/dose
O período entre aplicação e colheita pode ser manejado em função de doses, massa verde e época de aplicação que possibilita uma adequada flexibilidade de safra. No geral está entre 42 a 56 dias (6 a 8 semanas) para a dose recomendada de 0,6 L/ha do produto.
Idade da cultura
A área a ser aplicada deve estar com um rendimento agrícola estabilizado, devendo-se lembrar sempre que o único objetivo da aplicação é melhorar a qualidade de matéria-prima, ou seja, elevar o teor de sacarose.
Variedade floríferas
A aplicação como maturador é viável mesmo após a diferenciação floral até o estágio de pavio da vela. Em cana pronta para florescer, essa aplicação é recomendada estrategicamente, para manter e melhorar a qualidade dessa matéria-prima. Não se deve realizar aplicação quando o processo de florescimento estiver em fase adiantada (cartucho).
Aplicação
A aplicação deve ser realizada por avião, utilizando-se barra com bicos convencionais, e um consumo de calda na faixa de 30 a 40 L/ha.
Observação Geral
As dosagens indicadas (ver tabela), aplicadas de acordo com as instruções desta bula, controlam as plantas infestantes desde a fase jovem até a adulta. Doses menores são usadas nos casos de baixa infestação.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto pode ser aplicado através de equipamentos terrestres e aéreos, observando-se as recomendações que se seguem
Equipamento: Tratorizado convencional
Tipos de bicos: 80.03, 80.04 110.03, 110.04
Vazão (L/ha): 200-400
Pressão (lb/pol²): 30-40
Tamanho de gotas (µm): 300-600
Densidade (gotas/cm²): 30-40
Equipamento: Bentley BT-3¹
Tipos de bicos: X-2
Vazão (L/ha): 80-120
Pressão (lb/pol²): 40-60
Tamanho de gotas (µm): 200-300
Densidade (gotas/cm²): 50-100
Equipamento: Costal manual
Tipos de bicos: 110.01, TK-05
Vazão (L/ha): 150-200
Pressão (lb/pol²): 20-30
Tamanho de gotas (µm): 200-400
Densidade (gotas/cm²): 20-30
Equipamento: Costal manual
Tipos de bicos: 80.02, 110.02
Vazão (L/ha): 300-400
Pressão (lb/pol²): 20-30
Tamanho de gotas (µm): 200-600
Densidade (gotas/cm²): 20-30
¹ Marca registrada de Equipamentos Bentley.
Aplicação aérea
- Barra com bicos para aeronaves de asa fixa – Ipanema (qualquer modelo).
- Volume de aplicação: 40-50 L/ha.
- Altura de voo: 4-5m do topo da cultura.
- Largura da faixa de deposição: 15m.
- Tamanho de gotas: 110 - 120 µm.
- Densidade de gotas: mínimo 20 gotas/cm² (DMV: 420-450µ).
- Bicos de pulverização: Utilizar bicos de jato cônico vazão da série D ou similar, com difusores em cone adequado a uma cobertura uniforme sem escoamento do produto de forma a obter uma deposição mínima sobre o alvo de 20 gotas/cm² com DMV 420-450µ à pressão de 15-30 psi.
- Com aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo) poderão ser utilizados barra de pulverização, com um total de 40-42 bicos. Os bicos da extremidade da asa em número de 4-5 em cada uma delas, deverão ser fechados a fim de evitar a influência e arraste das gotas de pulverização pelos vórtices da ponta da asa. Os bicos da barriga em número de 8, deverão permanecer abertos e no mesmo ângulo dos bicos utilizados nas asas.
Condições climáticas
Temperatura máxima: 28ºC
Umidade relativa mínima: 55%
Velocidade do vento máxima: 10 Km/h (3m/s)
Para as culturas indicadas, aplica-se em jato dirigido ou protegido, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folhas, ramos ou caule jovem). Em plantio direto, aplicar antes do plantio da cultura. Aplica-se em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver manchas de mato. No caso de eliminação de soqueira, aplicar sobre as folhas em área total.
“Roughing”
A eliminação da cana-de-açúcar doente ou indesejável pode ser feita aplicando-se BARIS diretamente no cartucho da planta através de pulverizador tipo “trombone” na base de 6% de concentração.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade
Durante a aplicação, deve-se evitar que a solução herbicida atinja as partes das plantas úteis. Não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja.
Outras restrições
Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio, ou aço inoxidável. Não armazenar a solução herbicida em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum. Sob ameaça de chuva, suspenda a aplicação. Caso ocorra chuva nas primeiras 4 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta. A eficiência do produto é visualizada entre o 4º e o 10º dia após o tratamento.
Para garantia final da eficiência é essencial que se utilize água limpa (sem argilas em suspensão). Não aplicar com as folhas das plantas infestantes cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção). Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após a aplicação. Evitar o pastoreio ou ingestão de plantas daninhas por animais logo após a aplicação. É obrigatória a utilização de tecnologias de redução de deriva de 50% para doses acima de 1.800 g/ha (formulações SL/SC e WG/SG) nas aplicações costal, estacionária/semi-estacionária e tratorizada. Cabe ao usuário seguir as orientações do receituário e as instruções contidas na bula do produto a fim de evitar deriva.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
MANEJO INTEGRADO
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) controle biológico;
(4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G HERBICIDA
O produto herbicida é composto por glifosato, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Corrosivo ao ferro comum e ferro galvanizado.