AfincoBR CI

Geral
Nome Técnico:
Diafentiurom
Registro MAPA:
26317
Empresa Registrante:
Ouro Fino
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diafentiurom 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Acaricida, Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 20 L.

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 20 L.

Tipo: Bulk
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 500; 1.000 L.

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 1,0 L.

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 20; 100; 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida e acaricida de amplo espectro, pertencente ao grupo químico das feniltiouréias que age por contato e ingestão. Controla todos os estágios pós-eclosão de ácaros, mosca-branca e pulgões. Como o diafentiurom é um proinsecticida, ele deve ser convertido em outro composto, o ativo, para ser tóxico. A ativação do diafentiurom em seu ativo, carbodiimida, ocorre na superfície da folha, catalisada pela luz, ou no inseto, catalisada por monoxigenases P450. A carbodiimida de diafentiurom liga-se ao resíduo de glutamato na subunidade F0 transmembranar da ATP síntase onde os prótons do espaço da intermembrana começam a sua jornada através da membrana mitocondrial interna. A ligação do diafentiurom carbodiimida a este site bloqueia o transporte de prótons e a síntese de ATP. O produto é usado em aplicação foliar nas culturas do algodão, café, feijão, soja e tomate para controle de pragas.

MODO APLICAÇÃO

Características da aplicação: As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula, respeitando os estádios mais sensíveis das pragas e de acordo com os níveis de controle recomendados. As aplicações deverão ser com calda suficiente para a melhor cobertura da planta. Deve ser dissolvido em água e pode ser aplicado com pulverizadores terrestres costais manuais, ou motorizado, tratorizados e aeronaves agrícolas. O Engenheiro agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula.

Aplicação terrestre

Algodão

Utilizar pulverizador costal manual, costal motorizado, pulverizador tratorizado ou autopropelido. Para as aplicações tratorizadas com barras usar as pontas de pulverização tipo jato plano (leque) duplo Teejet Turbo TwinJet®- TTJ60 com pressão de 3,0 a 4,0 bar (45 a 60 PSI) e altura de 50 cm do dossel da cultura, ou ponta tipo jato plano (leque) Teejet XR TeeJet® 8003 com pressão de 2,0 a 4,0 bar (30 a 60 PSI) e altura de aplicação de 75 cm do dossel da cultura ou ponta similar.

Café

Utilizar pulverizador costal manual, costal motorizado ou turboatomizador. Para as aplicações tratorizadas usar a ponta de pulverização tipo cone cheio ou vazio da série Jacto Disc e Core® que produza gotas com DMV (Diâmetro Mediano de Gotas) de 180 a 250 µm (micron) ou ponta similar.

Feijão e soja

Utilizar pulverizador costal manual, costal motorizado, pulverizador tratorizado ou autopropelido. Para as aplicações terrestres com barras usar as pontas de pulverização tipo jato plano (leque) duplo Teejet Turbo TwinJet®- TTJ60 com pressão de 3,0 a 4,0 bar (45 a 60 PSI) e altura de 50 cm do dossel da cultura, ou ponta tipo leque plano Teejet XR TeeJet® 8003 com pressão de 2,0 a 4,0 bar (30 a 60 PSI) e altura de aplicação de 75 cm do dossel da cultura ou ponta similar.

Tomate

Rasteiro

Utilizar pulverizador costal manual, costal motorizado, pulverizador tratorizado ou autopropelido. Para as aplicações terrestres com barras usar as pontas de pulverização tipo jato plano (leque) duplo Teejet Turbo TwinJet®- TTJ60 com pressão de 3,0 a 4,0 bar (45 a 60 PSI) e altura de 50 cm do dossel da cultura, ou ponta de jato plano(leque) Teejet XR TeeJet® 8003 com pressão de 2,0 a 4,0 bar (30 a 60 PSI) e altura de aplicação de 75 cm do dossel da cultura ou ponta similar às anteriormente mencionadas.

Tutorado

Utilizar pulverizador costal manual, costal motorizado, pulverizador tratorizado ou pulverizador estacionário. Para as aplicações terrestres usar as pontas de pulverização tipo jato plano (leque) Teejet XR TeeJet® 11002 na pressão de 2,0 a 3,0 bar (30 a 45 PSI) ou ponta similar.
- A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo, em toda a sua extensão, estar na mesma altura e ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
- Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação ou danos a culturas vizinhas.
- Para situações em que se necessite utilizar equipamento costal manual de pulverização, recomenda-se que a regulagem seja feita de maneira a manter as doses recomendadas para o produto e cobertura uniforme das plantas.

Aplicação aérea

Pode ser utilizado em aplicação aérea para as culturas do Algodão e Soja através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Bicos hidráulicos com tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45”.
Ângulo do jato a 135° ou 45° para trás ou atomizador rotativo “MICRONAIR (AU-5000)” com ângulo de pás de hélice ajustados em 65º.
Diâmetro mediano de gotas (DMV) – Gotas médias (200 – 400 mm).

Cobertura no alvo, com densidade de gotas

De 30 a 40 gotas/cm².

Volume de aplicação

Ao redor de 30 L/ha.

Largura da faixa de aplicação

Aeronaves tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee: 15 m.
Aeronaves tipo Trush ou Airtractor: 20 m.
Aeronaves tipo Dromader: 25 m.

Altura do voo

De 2 a 4 m acima do alvo, ajustado em função da velocidade do vento. Se o vento tender para velocidades maiores, reduzir a altura do voo, se o vento tender para velocidades menores, aumentar a altura de voo.
Obedecer às normas técnicas previstas na Instrução Normativa n°2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas.

Recomendação para evitar deriva

Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Importância do diâmetro de gota

A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (0,15 a 0,20 mm). A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento, Temperatura, e inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais

Volume

Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.

Pressão

Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.

Tipo de bico

Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.

Altura da barra

Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.

Ventos

O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento, determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento forte, acima de 16 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.

Observações

Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade

Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Lavagem do equipamento de aplicação: Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.

1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.

2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

Modo de preparo de calda

Abasteça o reservatório do pulverizador até ¼ de sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar a quantidade correta de produto, previamente medido em recipiente graduado no reservatório do pulverizador, e então, completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante todo o processo de preparo e pulverização da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a
agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

- Temperatura do ar abaixo de 27ºC;
- Umidade relativa do ar acima de 55%;
- Velocidade do vento entre 5 e 10 km/h.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Não aplique o produto na presença de ventos fortes, nas horas mais quentes do dia e com a umidade relativa do ar muito baixa.
- Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais importante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.

Aviso ao Usuário

O produto deve ser utilizado exclusivamente de acordo com as recomendações de bula/rótulo. A OURO FINO QUÍMICA LTDA não se responsabiliza por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente pela bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos descritos nas orientações para preparação da calda, durante aplicação, após a aplicação, no descarta de embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Manejo Integrado de Pragas Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc..) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 12A (inibidores de ATP sintetase mitocondrial - feniltioureias ) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de população resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e a longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do grupo 12A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga-alvo.
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das feniltioureias não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50%do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do grupo 12A quando fornecessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a seremcontroladas.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações de dose e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação deinseticidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência a insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(www.agricultura.gov.br).

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