ADA FI 0021/15
Geral | ||
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Nome Técnico:
Acefato
Registro MAPA:
9024
Empresa Registrante:
Adama |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Acefato | 970 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Solúvel (SG)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Macrosiphum euphorbiae (Pulgão das solanáceas) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Ecdytolopha aurantiana (Bicho furão) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Euschistus heros (Percevejo marrom) | veja aqui | veja aqui | |
Helicoverpa armigera (Helicoverpa) | veja aqui | veja aqui |
Não informado.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida sistêmico com ação por contato e ingestão, recomendado para o controle de pragas nas culturas da algodão, batata, citros, milho e soja.
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do inseticida poderá ser efetuada através de pulverização terrestre.
É PROIBIDA A APLICAÇÃO AÉREA E ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para as culturas de algodão, batata, citros, milho, soja e tomate rasteiro para fins industriais, pode ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamento terrestre (tratorizado).
Utilizar equipamentos com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Para a cultura dos citros, a aplicação com turbo pulverizadores deve ser adequada ao tipo de pomar. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
- Pressão de trabalho: 30-60 lb/pol2;
- Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD;
- Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
- Volume de calda:
• Algodão e Soja: 200 a 300 L/ha;
• Batata: 400 a 600 L/ha;
• Citros: 16 L de calda por planta;
• Milho: 150 L/ha;
• Tomate rasteiro para fins industriais: 500 a 750 L/ha;
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre do produto, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
MODO DE PREPARO DA CALDA
É acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser despejada diretamente no tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
- Encher o tanque com água limpa com 1/4 do volume de calda recomendado.
- Iniciar agitação no tanque.
- Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na água ele se dissolverá rapidamente.
- Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada.
- Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A calda deverá ser mantida em agitação no tanque de pulverização durante seu preparo e aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
GRUPO 1B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida ADA FI 0021/15 pertence ao grupo 1B (atuam sobre o sistema nervoso e/ou musculatura) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ADA FI 0021/15 como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar ADA FI 0021/15 ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de ADA FI 0021/15 podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do ADA FI 0021/15 o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos Organofosforado não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ADA FI 0021/15 ou outros produtos do Grupo 1B, quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).