Plano Safra: Pronaf Floresta impulsiona produção de açaí no Pará
Há 15 anos trabalhando com a colheita do açaí, Rômulo preside a Associação dos Moradores e Produtores de Açaí de Cacoal
Para chegar ao município de Cametá (PA), é preciso fazer uma longa travessia. O local fica distante cerca de 150 km da capital Belém, no nordeste do estado, e, por lá, o trabalho dos agricultores familiares que coletam açaí é intensa. O município é conhecido por ser o maior produtor do fruto no Pará e o agricultor Rômulo Correia, 52 anos, endossa a informação. Ele tem uma produção diária de 30 mil latas de açaí, que enchem 23 caminhões que levam o produto in natura a indústrias do estado.
O produtor acessou o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) na linha Floresta, que, dentre outros, financia projetos para exploração extrativista ecologicamente sustentável e plano de manejo florestal. O início do projeto foi difícil, com muito produto e pouca procura. “A produção chegava nova na capital para vendermos, mas muita coisa acabava estragando, porque, em muitos momentos, não tínhamos para quem vender”, relembra.
Mas a história mudou. Há 15 anos trabalhando com a colheita do açaí, Rômulo preside a Associação dos Moradores e Produtores de Açaí de Cacoal (Asmopac), que conta com mais de 1,3 mil associados. A coleta é feita diariamente e cada dia em uma ilha diferente do município – são mais de 500 que produzem o fruto. Dentro da associação, há ainda um grupo de 300 agricultores que trabalham somente com açaí orgânico. O produto é comercializado fora do estado e em outros países, como Japão, China e Estados Unidos.
“O nosso açaí é orgânico por natureza, porque a nossa região é banhada e não pode levar nenhum produto químico nem agrotóxico. Tem dia que a água cobre em um metro o pé de açaí, por isso não usamos nem adubo. Mas, temos um procedimento de colheita especial para que o açaí tenha esse diferencial do orgânico”, explica Rômulo, sem revelar o segredo.
Rômulo contou, também, com a ajuda dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) em seus negócios. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) pretende investir R$ 830 milhões no serviço na safra 2013/2014.
O produtor de açaí almeja expandir muito mais os seus negócios. Ele, que começou com uma propriedade particular, de 30 hectares, hoje tem nove. “Quero chegar a 12 propriedades. Não pretendo sair daqui de Cametá e não vou parar de produzir”, garante.
O produtor acessou o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) na linha Floresta, que, dentre outros, financia projetos para exploração extrativista ecologicamente sustentável e plano de manejo florestal. O início do projeto foi difícil, com muito produto e pouca procura. “A produção chegava nova na capital para vendermos, mas muita coisa acabava estragando, porque, em muitos momentos, não tínhamos para quem vender”, relembra.
Mas a história mudou. Há 15 anos trabalhando com a colheita do açaí, Rômulo preside a Associação dos Moradores e Produtores de Açaí de Cacoal (Asmopac), que conta com mais de 1,3 mil associados. A coleta é feita diariamente e cada dia em uma ilha diferente do município – são mais de 500 que produzem o fruto. Dentro da associação, há ainda um grupo de 300 agricultores que trabalham somente com açaí orgânico. O produto é comercializado fora do estado e em outros países, como Japão, China e Estados Unidos.
“O nosso açaí é orgânico por natureza, porque a nossa região é banhada e não pode levar nenhum produto químico nem agrotóxico. Tem dia que a água cobre em um metro o pé de açaí, por isso não usamos nem adubo. Mas, temos um procedimento de colheita especial para que o açaí tenha esse diferencial do orgânico”, explica Rômulo, sem revelar o segredo.
Rômulo contou, também, com a ajuda dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) em seus negócios. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) pretende investir R$ 830 milhões no serviço na safra 2013/2014.
O produtor de açaí almeja expandir muito mais os seus negócios. Ele, que começou com uma propriedade particular, de 30 hectares, hoje tem nove. “Quero chegar a 12 propriedades. Não pretendo sair daqui de Cametá e não vou parar de produzir”, garante.