CI

10 sugestões p REDUZIR impactos socioambientais grds cidades


Climaco Cezar de Souza

10 sugestões p REDUZIR impactos socioambientais grds cidades

 Nesta semana, com os graves casos de quedas e de cortes de eletricidades - e seus múltiplos efeitos contra os povos e as empresas -,  acontecidas por fenômenos climáticos, crescentes, na mega cidade de São Paulo - SP (com muitas trocas de acusações de inercias, de erros e de espertezas de diversos agentes públicos e privados, os verdadeiros responsáveis, e sem culpar as arvores, não manejadas adequadamente, como se exige), o Dr. Carlos Nobre do Instituto de Estudos Avançados da USP apresentou as seguintes teses no artigo do link ao final (informação pública e já disponível plenamente na internet): “Cidades brasileiras estão atrasadas na busca pela resiliência climática” MAIS QUE “nós estamos tendo todos esses eventos já no mundo com a temperatura 1,2º C a 1,3º C mais quente. Se a gente atingir as metas do Acordo de Paris e não deixar ela passar de 1,5º C, esses fenômenos vão estar acontecendo mais frequentemente do que agora”, MAIS QUE “Praticamente todas as cidades do Brasil, as grandes cidades, estão muito atrasadas. Nós temos realmente que tornar as populações brasileiras muito mais resilientes a esses extremos que não tem mais volta”.; MAIS “Tem que haver grandes investimentos dos governos, do governo federal, dos governos estaduais, dos governos municipais em criar condições para essas pessoas residirem em áreas sem risco”.

Como socio ambientalista gratuito, nacionalista e realmente atuante - já com mais de 1,0 milhão de leituras de meus 208 artigo acerca (no Brasil e no exterior) -, acho que também é meu dever alertar que para mitigar e até resolver os gigantes problemas que se aproximam, como descritos acima, fazem-se necessárias muitas mudanças bem planejadas e previas, mas ainda em tempo.

 Assim, procurando me engajar de forma responsável em tais debates e atuações, entendo que será preciso muito desconcentrar os grandes centros urbanos para bem habitar e poluir o mínimo.

Assim, a seguir, ouso apresentar 10 sugestões/propostas – bem pré-selecionadas/analisadas - para analises e tudo para, pelo menos, REDUZIR os futuros impactos socioambientais nas grandes cidades no Brasil e até no Mundo (lembrando que o Modelo que sugiro vem sendo implantado/adotado com sucesso há anos em muitas grandes cidades dos EUA, da Europa e mesmo do Brasil, aqui mesmo que de forma parcial, progressiva e lenta em cidades bem pré-planejadas, como em Brasília - DF; Curitiba - PR; Gramado/Canela - RS; Palmas – TO e cerca de 10  outras e que, em comum, são cidades bem planejadas, proativas e até muito bem geridas), como a saber:

1) As Prefeituras, ou projetos PPP/projetos PAC, precisam/devem CORNUBAR (unir) em até 40 km - quando possível, mas já  bem ao contrário dos antes recomendados -, além da última periferia, municípios vizinhos, construindo faixas de rolamentos duplas – não lindeiras –, todas calçadas ou cimentadas/emborrachadas (nunca apenas asfaltadas) e EXCLUSIVAS para tráfegos de dezenas BRT bem mais expressos e parando em algumas estações (como já ocorre em Brasília e para esvaziar/desconcentrar os centros - com seus muitos problemas ambientais, energéticos, trânsito/poluição, favelamentos, lixos etc.), lembrando que tais faixas cimentadas para rodar BRT ficam por até 1/2 dos custos das implantações de trens metropolitanos (estes, pela soma, com bem mais mortes, impedimentos/paralizações e assaltos/roubos internos). Segundo estudos de julho/2023 da Associação Brasileira de Cimento Portland ABCP - vide link ao final -, “o concreto é 16% mais barato do que o asfalto no momento da construção, mas esta economia inicial pode ser ainda maior ao longo do tempo, podendo chegar a 41% ao longo de 20 anos, dependendo das características (bem menos desgates e menos e menores manutençoes)”. “Além disso, o MELHOR é que ruas de concreto são reconhecidas por sua maior durabilidade, que é cerca de 03 mais do que a das ruas de asfalto”. “Apesar disso, o uso desse material como pavimento ainda é estratégico e geralmente está presente apenas em pistas de rolagem de ônibus e pontos de parada para veículos pesados”. Além disso, já se comprovam que implantarem-se obras até baratas do tipo – desde que bem planejadas - em locais ainda vazios ficam muito mais baratas do que em locais já habitados. OBS: a) Na Europa e nos EUA, acho que se optou erroneamente por modelos bem mais ferroviários ou VLT, devido as boas topografias e muito mais recursos até privados/tipo PPP, mas já se arrependeram, pois são bem menos empregadores nas cadeias fornecedoras do que nos até confortáveis ônibus gigantes BRT elétricos com baterias, além de os trens serem muitos sujeitos aos problemas, como acima descritos; b) Fato é que será preciso desconcentrar ainda mais para bem habitar e poluir o mínimo nos centros, que já estão sendo esvaziados e bem mais dedicados a escritórios e aos comércios; c) Com BRTs de boa qualidade, os trabalhadores demoram no máximo 40 minutos para chegarem aos seus locais de trabalho ou de compras, educação não básica etc.; d) Também, é preciso bem melhor refrigerar/sombrear; ampliar os confortos mobiliários/residenciais/escritórios; reduzir inseguranças (distanciar os perigos/afastar/muito bem iluminar; interagir/pro agir) e os tráfegos de veículos de médio e grande portes;  idem, tornar as habitações/escritórios/industrias bem mais autossuficientes em eletricidade, gás, aquecimentos, aguas e em tratamentos/aproveitamentos/reciclagens de lixos e esgotos;

 2) As Prefeituras precisam comprar, desapropriar/para PPP etc. e após, e de forma essencial e previa, muito bem urbanizar e até para lotear ou REVENDER milhares de áreas/lotes residenciais com mínimos de 96 m2 e, idem, para mini chácaras ou mini condomínios horizontais/comércios/mini industrias – sem ser apenas para galpões/armazéns – e com áreas máximas com 360 m2. Também, será preciso instalar /migrar escolas públicas completas desde os centros para tais novos locais planejados/conurbados mais incentivar mudanças de escolas privadas, comércios, hospitais e igrejas idem para tais locais ainda vazios;

 3) Incentivar, priorizar ou somente permitirem em tais novos locais implantações de ruas internas calçadas e/ou cimentadas/emborrachadas – como nas modernas vias dos BRT - e não apenas pavimentadas, tudo para não formarem ilhas calor e com bem maiores consumos elétricos e de águas; além disso, devem-se proibir poluições visuais e cada rua deve ter acesso fácil para cadeirantes. Já os sinais de trânsito – bem planejados, serão temporizados e em 4 cores mais com apitos, reduzindo/não priorizando passagens de pedestre, tudo para a real educação ambiental e segurança dos transeuntes;

 4) Somente permitir-se edificações com apenas com até 3 pavimentos acima dos solos mais 01 pavimento de garagens subterrâneas ou frontais, e todas com edificações sem paredes coladas ou geminadas, tudo para não formarem ilhas calor e com bem maiores consumos elétricos e de águas;

 5) Incentivar-se, priorizar-se projetos, projetos de edificações com coberturas de tetos ou até paredes/muros fotovoltaicas ou heliotérmicas ou até mesmo com canteiros verdes ou gramados, tudo também para não formarem ilhas calor e com bem maiores consumos elétricos e de águas;

 6) Promover as distribuições elétricas mais de internet e de água etc., somente se subterrâneas, desde que muito bem construídas, operadas e mantidas. Não permitir usos de tubulações com gás natural, mesmo que de pequenas industrias ou comércios;

 7) Incentivar, priorizar ou somente permitir os tráfegos internos e estacionamentos nas ruas de motos, tuc-tuc, motonetas e bicicletas, se possível elétricos ou mesmo convencionais, mas com até 120 HP de potencias;

 8) Incentivar e até exigir as coletas de todo os RSU brutos (lixos urbanos mais restos pneus, plásticos, latinhas e vidros para reciclar em cooperativas) mais de esgotos - a bem prensar por maquinas importadas especiais e a devolver muita água (sem aterros sanitários ou para biogás) -, tudo para produção de energia elétrica com investimentos e custo muito mais baratos - a vender para a Rede ou, prioritariamente, para mini e pequenas industrias próximas - e a partir de Singás (não de BIOGÁS, devido ao mau cheiro);

 9) Arborizar o máximo de ruas calçadas ou cimentadas/emborrachadas ou ainda em terra com novas espécies de árvores com raízes profundas ou de frutas altas, rápidas, idem alimentícias e extratoras/sustentadoras de água dos subsolos (também, como já é até comum em Brasília);

 10) Incentivar ou até exigir que sejam perfurados poços semiartesianos e até profundos (sempre visando bem mais a alcançar-se os aquíferos, abarrotados de água de qualidade e muito mais confiáveis do que os sistemas atuais) tudo para fornecimentos de águas, só para humanos, inclusive para reciclagens (no Brasil há, pelo menos, uns 7 aquíferos com muitíssima água de qualidade nem tão profundos, mas pouco ou nada utilizados. Aqui na Bahia, por exemplo, os volumes e as qualidades das águas de poços semiartesianos - se tratados/até bem filtrados - são quase que iguais mais quase que gratuitos e até mais confiáveis, em fornecimentos, do que as águas compradas das empresas de saneamentos, exceto algumas exceções).

 Vide link em:

Cidades brasileiras estão atrasadas na busca pela resiliência climática, dizem especialistas

 https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/11/07/cidades-brasileiras-estao-atrasadas-na-busca-pela-resiliencia-climatica-dizem-especialistas.ghtml?utm_source=share-universal&utm_medium=share-bar-app&utm_campaign=materias;

Qual é mais barato asfalto ou concreto?

 https://www.sienge.com.br/blog/ruas-de-asfalto-ou-concreto/#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20estudo,caracter%C3%ADsticas%20espec%C3%ADficas%20de%20cada%20projeto.

 FIM

 Prof. Climaco Cezar de Souza

Em 07 de novembro de 2023

Contatos: [email protected].

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.