Evolução do mercado de adjuvantes
Os adjuvantes desempenham funções variadas
A evolução do mercado de adjuvantes no Brasil é um capítulo fascinante do agronegócio, refletindo a dinâmica entre inovação, eficiência e responsabilidade ambiental. Dados divulgados pela Kynetec, líder global em pesquisa dos mercados agrícola e de saúde animal, mostram que, em 2023, as vendas de adjuvantes atingiram R$ 2,9 bilhões, um aumento significativo em comparação aos R$ 734 milhões em 2015, representando um crescimento anual médio de 19%. Esse aumento destaca tanto a eficácia dessa tecnologia quanto o compromisso crescente dos produtores brasileiros com práticas agrícolas sustentáveis.
Os adjuvantes desempenham funções variadas, como melhorar a cobertura e aderência de agroquímicos nas lavouras, minimizar a deriva e aumentar a absorção durante as aplicações. Isso demonstra a conscientização crescente entre os produtores sobre a importância dessas tecnologias para maximizar o rendimento e a qualidade das colheitas, especialmente em condições climáticas adversas e diante das oscilações de mercado.
“Conforme dados revelados nesta mesma pesquisa, a distribuição de adjuvantes pelo país varia de acordo com a cultura e a região. Ano passado, a soja dominou as estatísticas, sendo responsável por 56% do mercado total desse tipo de tecnologia, seguida pelo milho, trigo e algodão. Notavelmente, Mato Grosso emergiu como um líder no uso deles, refletindo o papel crítico desses produtos em grandes operações agrícolas. O sucesso desses estados no uso eficaz dessas soluções ilustra a importância de adaptar práticas agronômicas inovadoras às características regionais específicas”, comenta Leandro Viegas, Administrador, bacharel em Direito e CEO da Sell Agro.
Segundo a Kynetec, a adesão aos adjuvantes aumentou significativamente, com o uso na cultura da soja subindo de 87% em 2015 para 98% em 2023. Os produtores e profissionais envolvidos nas operações têm percebido os inúmeros benefícios, como maior eficiência na aplicação de defensivos, redução de perdas por deriva e melhor penetração e aderência dos produtos nas plantas. Essas vantagens são essenciais para otimizar o uso de recursos e minimizar o impacto ambiental, atendendo às fortes demandas dos mercados externos.