Feijão na contramão da inflação: Entenda
Na última segunda-feira (10), foi celebrado o Dia Mundial do Feijão
![“O feijão é mais do que um alimento básico"](https://www.agrolink.com.br/upload/imagens-resizes/d77095f34d4e4fdb8450af01de57061c_858x483.jpg)
Enquanto a inflação pressiona os preços dos alimentos, o feijão se destaca com uma tendência oposta, garantindo um alívio no bolso dos consumidores. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o preço médio da saca de feijão carioca caiu de R$ 331 em janeiro de 2024 para R$ 220 no mesmo período de 2025, uma redução de 33,5%. Esse recuo reflete um aumento na oferta do grão, beneficiando tanto a segurança alimentar quanto o mercado de commodities.
Para Mauro Bortolanza, diretor-presidente da Kicaldo e presidente da ABIFEIJÃO, essa redução amplia o acesso a um alimento essencial para os brasileiros. “O feijão é mais do que um alimento básico. Ele é uma fonte acessível de proteína vegetal de qualidade. A queda nos preços favorece o acesso a um alimento nutritivo e fundamental para a dieta dos brasileiros”, afirma o especialista, que atua há mais de 25 anos no setor.
Na última segunda-feira (10), foi celebrado o Dia Mundial do Feijão, instituído pela ONU para incentivar o consumo do grão, que tem alto valor nutricional. Apesar da redução no consumo nos últimos anos, o Brasil segue como um dos maiores produtores e consumidores do alimento. O barateamento do feijão pode impulsionar sua presença na alimentação, não apenas nas casas, mas também na indústria e no food service.
Com distribuição mensal superior a 20 mil toneladas, a Kicaldo reforça seu compromisso com a qualidade e acessibilidade do feijão. O mercado segue atento a essa tendência de preços, que pode favorecer a retomada do consumo e valorizar ainda mais a importância do grão na alimentação e na economia brasileira.