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Brasil exportou 1,6 milhão de toneladas de farelo de soja em janeiro

Bolsa de Comércio de Rosário reduziu sua estimativa para a safra argentina



Foto: Divulgação

De acordo com a edição de fevereiro do Boletim Logístico, divulgado na última sexta-feira (28) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a recuperação do mercado de farelo de soja foi impulsionada pelas tarifas praticadas nos Estados Unidos e pelo aumento das reservas estatais da China, fatores que elevaram as margens de esmagamento da indústria chinesa.

A Bolsa de Comércio de Rosário reduziu sua estimativa para a safra argentina 2024/25, agora prevista em 47,5 milhões de toneladas, o que pode impactar a oferta do país vizinho. A produção brasileira deve suprir com tranquilidade tanto a demanda interna quanto as exportações da oleaginosa e seus derivados.

Em janeiro de 2025, o Brasil exportou 1,6 milhão de toneladas de farelo de soja, volume inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando as exportações atingiram 1,8 milhão de toneladas.

O escoamento pelo porto de Santos correspondeu a 45,4% da oferta nacional no mês, contra 46,3% em janeiro de 2024. Em Paranaguá, o percentual ficou em 30,4%, ligeiramente acima dos 29,7% do ano anterior. Já o porto de Rio Grande teve participação de 10,4%, ante 12,6% no mesmo período do ano passado, enquanto Salvador registrou 6,9%, mais que o dobro dos 3,3% de janeiro de 2024. Os principais estados exportadores foram Mato Grosso (MT), Paraná (PR), Goiás (GO) e Mato Grosso do Sul (MS), que seguem como os maiores fornecedores do farelo de soja brasileiro ao mercado externo.

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