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Sojicultor alcança 104,42 sacas por hectare

Na análise física do solo, foi encontrada uma variação de argila entre 25% e 40%


5.770 hectares são destinados ao cultivo da soja 5.770 hectares são destinados ao cultivo da soja - Foto: Pixabay

A 16ª edição do Desafio da Máxima Produtividade da soja CESB, com mais de 6 mil inscrições de 1,1 mil municípios em 20 estados, avaliou a ecoeficiência na produção de soja. O Grupo Ilmo da Cunha foi campeão do Norte na categoria sequeiro, produzindo 18% a mais com 61% menos adubo, 25% menos água e 4% menos defensivos. Se práticas similares fossem adotadas na região, 6 bilhões de quilos de gás carbônico seriam evitados.

Lorena Moura, coordenadora técnica e de Pesquisa do CESB, explicou a conquista do Grupo Ilmo da Cunha: “A fazenda tem 7.560 hectares, dos quais 5.770 hectares são destinados ao cultivo da soja. Na última safra, a média produtiva foi de 76,4 sacas de soja por hectare, um número excelente para a realidade do Brasil. A área auditada, com uma altitude de quase 800 metros, produziu uma média de 90 sacas por hectare, atingindo 104,42 sacas na área específica de 2,54 hectares auditada. Com um total de pouco mais de 800 milímetros de chuva ao longo do ciclo da cultura e temperaturas variando de 20 a 35 graus, houve uma eficiência climática de 76% e uma eficiência agrícola de 74%”.

Na análise física do solo, foi encontrada uma variação de argila entre 25% e 40%, com boa infiltração até 40 centímetros de profundidade e presença de raízes profundas. As propriedades químicas do solo mostraram bons resultados. O manejo nutricional foi realizado de forma foliar para compensar deficiências no solo. A fazenda utiliza um sistema diversificado com culturas como algodão, soja, milheto e braquiária. A correção do solo é feita a cada três anos com calcário e gesso, além do uso de subsoladores e escarificadores para melhorar a estrutura. O manejo nutricional inclui produtos da ICL, como Sulfurgran B-MAX, Produbor, Kellus Copper, Kellus Inox, Tônus, Profol Produtividade, além de complementos com nitrogênio e magnésio.

O custo de produção nessa área foi de R$ 5.685. Os principais investimentos foram em operação de máquinas e implementos, corretivos, fertilizantes e defensivos. “O preço médio de venda da soja foi de R$ 120,00, resultando em um retorno sobre o investimento de R$ 1,20”, destacou.
 

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