Milho avança com baixa na produtividade dos EUA
No Brasil, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) registrou um movimento mais tímid
Segundo a StoneX, a semana foi de valorização para os futuros de milho, principalmente nos Estados Unidos. O mercado se beneficiou de fatores diversos, como o resultado das eleições americanas, decisões de política monetária do Federal Reserve e o Relatório de Oferta e Demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA). Essas influências contribuíram para a alta de 3,5% no vencimento de março de 2025 na Bolsa de Chicago, que encerrou a semana cotado a US$444,25 por bushel.
Nesse cenário, o relatório afirma que um dos pontos centrais para a sustentação dos preços foi a revisão para baixo nas estimativas de produtividade da safra de milho dos EUA, em meio a uma demanda que segue em bom ritmo. O fortalecimento do dólar, após a vitória de Donald Trump, adicionou certa pressão às commodities norte-americanas, mas a expectativa de menor produção ajudou a compensar esse efeito, mantendo o milho em alta.
No Brasil, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) registrou um movimento mais tímido, já que o dólar forte também limitou os ganhos no mercado interno. Os contratos de milho para janeiro de 2025 encerraram a semana a R$76,82 por saca, registrando uma alta de apenas 0,1% no período, bem abaixo da valorização observada em Chicago.
Esses movimentos destacam a sensibilidade do mercado de grãos às variáveis internacionais, como a política monetária dos EUA e a relação entre oferta e demanda, que impactam diretamente a formação de preços e a competitividade das commodities agrícolas. As informações foram divulgadas no último relatório produzido pela StoneX.